Por Luiz Gonzaga Fonseca
Mota (*)
Após 15 dias de férias,
reinicio a escrever pequenos textos, às sextas-feiras, na secção “Ideias” do
jornal Diário do Nordeste. Gosto de escrever sobre Religião, Economia,
Política, Educação, Literatura, Causos, enfim, sobre temas variados. Todavia,
começo este ano de 2020, constrangidamente, redigindo algumas linhas que
evidenciam a insensatez e a maldade de algumas pessoas - autores, atores,
financiadores etc.- que produziram um filme grosseiro, obsceno e chulo. Não me
interessa saber quem são essas pessoas raivosas e complexadas. Acreditamos que
são pessoas em busca do pseudo-sucesso. Por quê tanta agressão? Elas não sabem
o mal que fizeram! Por sua vez, creio que aqueles dotados de boa vontade, bem
como de formação moral e ética estão indignados, pois os infiéis caluniaram e
atacaram de forma pusilânime Jesus, Maria, José e até Deus. Quais os objetivos?
Dinheiro, prestígio, fama ou modernidade! Nós cristãos, principalmente,
católicos e evangélicos, estamos perplexos. O cristianismo não é a religião da
obrigação, porém da fé e do amor. Os ensinamentos de Deus indicam o bom e o
verdadeiro caminho para a vida, ou seja, o amor e não o ódio. A maldade foi tão
grande, não adiantando argumentar que o Brasil é um País laico e sem censura.
Correto, defendo o ecumenismo e não concordo com a censura, desejo a liberdade
de pensamento e expressão, mas não a avacalhação. Aliás, se há alguém que é
contra a censura sou eu. Pois, dentre outros, fui um dos 4 brasileiros, nos
anos de 1984/1985, ao lado de Aureliano Chaves, Ulysses Guimarães e Tancredo
Neves, que mais fortaleceu o processo de redemocratização do Brasil. Pedimos a
Deus que os idealizadores do filme maligno e desamoroso leiam no livro dos
Provérbios (16,6): “Quem é bom e fiel recebe
o perdão do seu pecado, e quem respeita o Senhor escapa do mal”.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do
Ceará.
Fonte: Diário
do Nordeste, Ideias. 10/1/2019.
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