segunda-feira, 7 de maio de 2018

REALIDADE

Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
Entendemos que os dois grandes problemas do nosso tempo são as questões envolvendo a paz e a justiça social. No atual estágio da humanidade, destacam-se como fundamentais os direitos à vida e à liberdade, como também o direito de se ter o mínimo indispensável para alcançar a cidadania. Ações precisam ser concebidas visando buscar uma melhor justiça distributiva, consequentemente uma organização socialmente justa. A vida é mais agradável e bela quando percebemos a presença da amizade e a ausência da inveja e do ódio. Torna-se básico a exaltação dos valores internos e morais, para que possamos buscar felicidade e esperança. Vivemos dias de expectativas, para não dizer de intranquilidade e angústia, no contexto mundial. Em todas as nações, da mais rica às mais pobres, existem problemas relacionados com a falta de entendimento, humildade, justiça, amor e paz. A supremacia dos valores materiais sobre os espirituais é a grande responsável pelo atual desajuste universal. Quando dizemos valores espirituais não esta­mos nos referindo e também nos restringindo a uma determinada religião, doutrina ou seita. Vale lembrar Mahatma Gandhi: "Considero-me hindu, cristão, muçulmano, judeu, budista e confuciano". Não podemos mais conviver com guerras, terrorismo, disputas inócuas, enfim, com qualquer tipo de violência política, social, econômica, etc. A discriminação entre as pessoas, por exemplo, representa a forma mais cruel de coação, permitindo o constrangimento físico ou moral. A falta de solidariedade leva ao desentendimento, à intolerância e ao comportamento irracional. Não queremos um mundo preconceituoso.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste, Ideias. 4/5/2018.

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