7.
Não havia dinheiro no Egito Antigo
O comércio no Egito
Antigo era fortemente baseado na troca e, mais comumente, os trabalhadores
receberiam pagamento na forma de alimentos, tecidos e outras mercadorias. No
entanto, uma vez que o antigo Egito era uma nação agrária muito poderosa e
rica, a negociação de grandes quantidades de bens e serviços sem qualquer
padrão monetário fixo seria muito difícil.
Para esses propósitos,
os egípcios usavam uma “moeda abstrata” chamada shat, e depois o deben, que
parece ser igual a uma quantidade específica de ouro ou, possivelmente, de
prata. Ao contrário das moedas, essas unidades monetárias não foram realmente
trocadas e, em vez disso, você trocaria os produtos e serviços em si.
Então, digamos, você
trocaria uma certa quantidade de tecido que valeria 12 reais para pagar por uma
garrafa de cerveja e trigo que valha o mesmo valor. Esse tipo de troca
monetária foi registrada já em 2750-2150 a.C., e a primeira moeda em forma de
moeda não apareceu até que os governantes gregos e da dinastia ptolemaica
chegaram ao Egito por volta de 332-30 a.C.
Acima você pode ver
uma moeda datada de 51 a 30 a.C. com uma imagem de Cleópatra.
8.
Nem todos os faraós construíram pirâmides
Embora seja certamente
verdade que a maioria dos faraós dos antigos e médios reinos (c. 2686-1650
a.C.) construiu pirâmides para servir como seu local de sepultamento, por volta
de 1550 a.C. esses grandes monumentos estavam fora de moda. Quase todos os governantes
conhecidos do Novo Reino construíram 2 edifícios funerários em seu lugar.
A múmia do faraó seria
colocada em uma câmara escondida lapidada nas montanhas no Vale dos Reis, perto
de Tebas. O segundo monumento seria um grande templo memorial (tipicamente com
grandes estátuas do faraó), situado estrategicamente na fronteira entre a terra
fértil (o mundo dos vivos) e o deserto (o mundo dos mortos).
Após o colapso do Novo
Reino, todos os governantes subsequentes foram enterrados em tumbas ocultas no
norte do Egito, muitas das quais ainda não foram descobertas até hoje.
9.
Cleópatra pode não ter sido tão bonita quanto dizem
A última rainha do
Egito está profundamente associada à beleza física, provavelmente porque
conseguiu seduzir dois dos homens mais poderosos do Império Romano - Julius
Caesar e Marco Antônio. Mas ela era realmente tão bonita quanto pensamos?
Temos vários bustos
que supostamente a descrevem, assim como algumas moedas representando Cleópatra
que sobreviveram até hoje, mas todas elas parecem muito diferentes. As moedas,
por exemplo, mostram a rainha egípcia com um grande nariz torto, um queixo saliente
e olhos profundos, mas muitos historiadores apontam que essas características
masculinas hiperbolizadas não eram nada mais do que uma maneira de inspirar
poder e força.
Os bustos, por outro
lado, são bastante inconsistentes, com alguns fazendo com que ela tenha
características faciais mais nítidas e menores, enquanto outros retratam seu
rosto como muito arredondado e delicado. A verdade é que nenhuma dessas
réplicas visuais da rainha é uma representação genuína e confiável de
Cleópatra, e as menções históricas registradas da rainha são igualmente
inconsistentes.
O que todos os
historiadores concordam, no entanto, é que a influência da rainha foi graças à
sua inteligência, carisma e talento extraordinário para comunicar e convencer
as pessoas. E embora possamos nunca saber o quão bela Cleópatra tenha sido
fisicamente, sua história definitivamente nos ensina que a fixação na aparência
pode ser uma tática errada.
Fonte: Disponível na home page “Tudoporemail”.

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