Por Luiz Gonzaga Fonseca
Mota (*)
Tomamos a liberdade de
sugerir, nesse resumido texto, a leitura e interpretação da Bíblia. Conforme
estudiosos, é o Livro mais vendido de todos os tempos; todavia, não sabemos se
é o mais lido e interpretado. Consideramos o Texto mais sábio da literatura
universal. É formado pelo Novo e Antigo Testamentos. Todos os livros bíblicos
destacam a importância das análises teológicas, é um convite à reflexão.
Existem estudos controversos, no entanto, para nós a Bíblia é a palavra de
Deus. É bom salientar que a Sagrada Escritura não pertence aos estudiosos, mas
ao povo. O Antigo Testamento inclui 46 livros anteriores a Jesus Cristo e o
Novo Testamento, abrange 27 livros que exaltam Jesus como enviado de Deus.
Acreditamos que a Bíblia Sagrada não se destina somente à leitura, mas
principalmente, à oração. Os ensinamentos contidos são vários, no entanto,
podemos resumi-los em uma só expressão: “Amar
a Deus e ao próximo como a si mesmo”. A
exegese bíblica não é fácil, pois os livros foram escritos em várias épocas e
em muitos lugares, por pessoas distintas e em línguas diferentes. Para se ter
uma ideia, o Antigo Testamento foi escrito em hebraico e, alguns trechos, em
aramaico. Já o Novo, foi todo redigido em grego. Sendo a Bíblia um Livro de
difícil entendimento e interpretação surgiram, ao longo do tempo, conflitos
entre ciência e religião, sanados, quase sempre, com a harmonização da fé e da
razão. Gostaríamos, também, de lembrar uma frase constante de um dos sermões do
Padre Vieira: “Semem est verbum Dei” (A semente é a palavra de Deus). Realmente, a palavra
de Deus está no Livro Sagrado e na medida em que possamos segui-lo, os frutos
surgirão e estaremos nos aproximando da felicidade. Ao interpretarmos e
entendermos a Bíblia, nós reconhecemos os nossos erros do passado e do presente
e visaremos com fé, esperança e amor o futuro.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do
Ceará.
Fonte: Diário
do Nordeste, Ideias. 26/7/2019.
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