segunda-feira, 30 de março de 2020

Assistência mais humanizada com Melhor em Casa


Por Joana Angélica Paiva Maciel (*)
A Prefeitura de Fortaleza avança, mais uma vez, na assistência à saúde da população por meio do Programa Melhor em Casa. Em parceria com o Ministério da Saúde, fortalece um serviço que vai atender pacientes com dificuldades temporárias ou definitivas de locomoção. Se não puder sair de casa para ir a uma unidade de saúde, receberá a atenção domiciliar para o seu tratamento.
Cuidar das pessoas com um programa de atenção domiciliar proporciona ao paciente uma assistência mais próxima à rotina da família, evita hospitalizações desnecessárias e diminui o risco de infecções, além de estar no aconchego do lar. Essa estratégia é amparada por estudos científicos que apontam o bem-estar, o carinho e a atenção familiar, aliados à adequada assistência em saúde como elementos importantes para a recuperação.
O Melhor em Casa atende desde a atenção básica até pacientes com necessidades de procedimentos mais complexos, com uso de recursos/insumos contínuos ou temporários, até estabilização do quadro, e necessidade de acompanhamento no mínimo semanal.
Além das equipes de Estratégia de Saúde da Família, o serviço já conta com 16 equipes, formadas por profissionais especializados em Atenção Domiciliar. São médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, além de assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, farmacêuticos, dentistas e fonoaudiólogos.
O objetivo é melhorar e ampliar a assistência a pacientes com agravos de saúde que possam receber atendimento humanizado em casa e perto da família. Essa é uma das vantagens do programa que também ajuda a pacientes submetidos a cirurgias que possam fazer a recuperação em casa, o que reduz o risco de contaminação e infecção.
Para o atendimento domiciliar, a Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza estabeleceu alguns critérios administrativos, clínicos e socio-assistenciais para atendimento das equipes, como também critérios para desligamento dos pacientes do programa e para desospitalização. Espera-se, desta forma, dar mais qualidade de vida a pacientes, evitando uma hospitalização desnecessária.
Esse serviço representa um avanço para a gestão de todo o sistema público de saúde, já que otimizará custos e ajudará a desocupar os leitos hospitalares, proporcionando um melhor atendimento e regulação dos serviços de urgência dos hospitais municipais. 
(*) Médica e professor de Medicina da UniChristus. Secretária Municipal da Saúde de Fortaleza
Fonte: Publicado In: O Povo, de 28/2/2020. Opinião. p.17.

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