domingo, 20 de dezembro de 2015

O HOMEM DE UM LIVRO

Por Marcelo Gurgel Carlos da Silva
O Prof. Livino Pinheiro, em suas preleções, apreciava alertar os alunos sobre o “perigo do homem de um livro só”. Essa sentença, originalmente de Santo Tomás de Aquino, em latim: “Homo unius libri timeo” aplicava-se bem a esquerdistas doutrinados, exclusivamente, na leitura de “Das Kapital”, de Karl Marx, nos anos setenta, e à juventude hitlerista, anestesiada pelas ideias de Adolf Hitler, contidas em “Mein Kampft”, na década de trinta, na Alemanha nazista.
Hoje, esse perigo está presente no fundamentalismo religioso: tanto por parte de cristãos, dos que fazem da Bíblia a fonte única da verdade, como de muçulmanos, que usam o Alcorão para normatizar a vida das pessoas em países teocráticos.
Fonte: SILVA, M.G.C. da. O homem de um livro. In: SOBRAMES – CEARÁ. Ritmo literário. Fortaleza: Sobrames-CE/Expressão, 2015. 304p. p.198-9.
* Publicado, originalmente, In: SILVA, M.G.C. da. Contando Causos: de médicos e de mestres. Fortaleza: Expressão, 2011.

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