terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

RETROSPECTIVA DE CINCO ANOS

Por Vladimir Spinelli Chagas (*)

Em 03/2/2020, estreávamos nesse espaço do O POVO, com pauta totalmente livre, como é da política democrática deste Jornal. E aproveitamos o primeiro desses 63 artigos para falar sobre a questão crucial da intolerância que grassa em nossa sociedade. Este tema rendeu quatro artigos, com o título "No Reino da Tolerância (I a IV), e outras abordagens semelhantes, propondo mudanças de costumes que permitam formas de lidar com o outro e debater os temas importantes, sem o ranço hoje existente, e provocamos sobre temas como os pets, o metaverso e as controvérsias do plano de ocupação de Marte.

Na época, eclodiu a pandemia da Covid-19, que não poderia deixar de ser tratada, pelo que significava para todo o mundo. Uma doença desconhecida, que gerou um sem-fim de discrepâncias no seu tratamento e na convivência entre pessoas.

Foram também destacadas instituições, como os conselhos profissionais, a Academia Cearense de Administração (Acad), as empresas juniores, a Rede dos Núcleos de Inovação Tecnológica (Redenit-CE, a Universidade Estadual do Ceará (Uece) a Associação Beneficente do Parque do Cocó (ABPC) e a Santa Casa da Misericórdia de Fortaleza.

O espaço homenageou figuras que me inspiram, como minha mãe, o político Virgílio Távora, o jornalista Ciro Saraiva, o ex-reitor da Uece, Assis Araripe, a dama do folclore cearense, Elzenir Colares, uma funcionária da Uece, Dilce Feitosa, esses falecidos; a pintora com os pés e a boca, Goret Chagas, o ex-presidente do BNB, João Alves de Melo e o ex-governador Gonzaga Mota.

Com a Santa Casa como pano de fundo o tema mais presente foi a realidade das entidades filantrópicas na área da saúde, a partir das dificuldades financeiras que sofrem com a tabela SUS totalmente defasada, obrigando-as à esdrúxula situação de terem que pagar pelos serviços que prestam.

Já agora nos manifestamos sobre as eleições de Fortaleza, em relação ao setor de saúde pública, confiantes de que, a partir de uma série de tratativas ocorridas, a Santa Casa possa voltar ao funcionamento pleno, ajudando a reduzir as enormes filas hoje existentes. Que 2025 seja de mais alegrias!

(*) Professor aposentado da Uece, membro da Academia Cearense de Administração (Acad) e conselheiro do CRA-CE. Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Fortaleza.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 30/12/24. Opinião. p.16.

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