Por
Vladimir Spinelli Chagas (*)
Em 03/2/2020, estreávamos nesse espaço do O POVO, com pauta
totalmente livre, como é da política democrática deste Jornal. E aproveitamos o
primeiro desses 63 artigos para falar sobre a questão crucial da intolerância
que grassa em nossa sociedade. Este tema rendeu quatro artigos, com o título
"No Reino da Tolerância (I a IV), e outras abordagens semelhantes,
propondo mudanças de costumes que permitam formas de lidar com o outro e
debater os temas importantes, sem o ranço hoje existente, e provocamos sobre temas
como os pets, o metaverso e as controvérsias do plano de ocupação de Marte.
Na época, eclodiu a pandemia da Covid-19, que não poderia deixar de
ser tratada, pelo que significava para todo o mundo. Uma doença desconhecida,
que gerou um sem-fim de discrepâncias no seu tratamento e na convivência entre
pessoas.
Foram também destacadas instituições, como os conselhos profissionais,
a Academia Cearense de Administração (Acad), as empresas juniores, a Rede dos
Núcleos de Inovação Tecnológica (Redenit-CE, a Universidade Estadual do Ceará
(Uece) a Associação Beneficente do Parque do Cocó (ABPC) e a Santa Casa da
Misericórdia de Fortaleza.
O espaço homenageou figuras que me inspiram, como minha mãe, o
político Virgílio Távora, o jornalista Ciro Saraiva, o ex-reitor da Uece, Assis
Araripe, a dama do folclore cearense, Elzenir Colares, uma funcionária da Uece,
Dilce Feitosa, esses falecidos; a pintora com os pés e a boca, Goret Chagas, o
ex-presidente do BNB, João Alves de Melo e o ex-governador Gonzaga Mota.
Com a Santa Casa como pano de fundo o tema mais presente foi a
realidade das entidades filantrópicas na área da saúde, a partir das dificuldades
financeiras que sofrem com a tabela SUS totalmente defasada, obrigando-as à
esdrúxula situação de terem que pagar pelos serviços que prestam.
Já agora nos manifestamos sobre as eleições de Fortaleza, em
relação ao setor de saúde pública, confiantes de que, a partir de uma série de
tratativas ocorridas, a Santa Casa possa voltar ao funcionamento pleno,
ajudando a reduzir as enormes filas hoje existentes. Que 2025 seja de mais
alegrias!
(*) Professor aposentado
da Uece, membro da Academia Cearense de Administração (Acad) e conselheiro do
CRA-CE. Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Fortaleza.
Fonte: Publicado In: O Povo, de 30/12/24. Opinião. p.16.
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