Nesse
mundão em que o tempo corre veloz, a memória anda como tartaruga. O
esquecimento bate na janelinha da memória. Cuidado, amigos. Vejam o que ocorreu
com esses desembargadores.
O nome do médico
Dois
desembargadores aposentados, do alto de uma juventude acumulada durante oito
décadas e meia, encontram-se no aniversário do neto de um deles. Os
desembargadores Amaro Quintal da Rocha e Antônio Vidal de Queiroz, como sói
acontecer com amigos que se conheceram no início da idade da razão, foram
direto ao assunto que mais os motivava:
- Até
que enfim, encontrei o médico que curou a minha amnésia, disse Amaro.
- Como é
mesmo o nome dele? Perguntou Vidal.
- É, é,
é, deixe-me ver, é... é... Como é mesmo o nome dele? Espere aí... é, é... é.
O nome,
escondido num cantinho do cérebro, relutava em aparecer. Começou a se
perturbar. Mas não deixou a onda abatê-lo.
- É, é,
como se chama... é... é... como se chama mesmo aquela coisa vermelha, amarela,
branca, que nasce em um galho cheio de espinhos, aquele assim? (e foi mostrando
o tamanho do galho e o formato da coisa).
Vidal
matou a charada:
- Rosa,
o nome é Rosa.
Amaro,
radiante, grita para a mulher que estava sentada logo adiante:
- Rosa,
oh, Rosa, como é mesmo o nome daquele médico que curou a minha amnésia?
Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).
https://www.migalhas.com.br/coluna/porandubas-politicas/403321/porandubas-n-840
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