Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
Os sentimentos de
solidariedade e amor com vista à busca da felicidade e ao propósito da vida são
muito importantes. Por outro lado, o ódio, a falsidade, a inveja e a ambição,
dentre outros, são comportamentos incompatíveis com uma existência saudável.
Ademais, é mediante a oração e a meditação que se encontram estados mentais
positivos e se afastam os negativos. O que somos é consequência do que
pensamos. O que alcançamos decorre de nossa fé em Deus e da força da esperança.
Como seria bom se nos dias de hoje os líderes mundiais e as pessoas que decidem
e formam opinião seguissem o pensamento de São Francisco. Sem dúvida,
poderíamos afirmar que os direitos individuais se baseariam no princípio da
liberdade, enquanto os direitos sociais seriam alicerçados na igualdade de
oportunidades. A violência em todas as formas- como o desemprego, a fome, o
analfabetismo, a discriminação, a indiferença- leva a sociedade a um clima de
perplexidade e apatia, motivando mais violência, mais injustiça e mais
supervalorização dos bens materiais, o que conduz à constituição de famílias
desajustadas nas quais a admiração e o respeito foram substituídos muitas vezes
pela falta de amizade, de carinho e de compreensão. Não podemos mais conviver
com disputas inócuas e violência em todas suas formas. A discriminação entre as
pessoas, por exemplo, representa a forma mais cruel de coação, permitindo o
constrangimento físico ou moral. A falta de solidariedade leva ao
desentendimento, à intolerância e ao comportamento irracional. Não queremos um
mundo preconceituoso. Assim disseram Anne Frank: “Aquele que é feliz espalha felicidade. Aquele que teima
na infelicidade, que perde o equilíbrio e a confiança, perde-se na vida”; e Goethe: “A
felicidade mais elevada é aquela que corrige os nossos defeitos e equilibra as
nossas debilidades”.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do
Ceará.
Fonte: Diário
do Nordeste, Ideias. 14/12/2018.
DN, 14/12/18
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