Abro a
última coluna de janeiro com duas historinhas.
Água no feijão
Getúlio
Vargas recebe o repórter no Palácio do Catete:
-
"Presidente, para vencer na política, o que é necessário?"
-
Vargas: "Muita coisa. Por exemplo, boa memória. A política é como água no
feijão. O que não presta flutua. O que é bom repousa no fundo".
Pequena
reflexão. Tirando a diferença histórica: quem é bom e quem não presta na
política brasileira? Quem flutua na água e quem está no fundo? Um prêmio para
quem acertar a resposta.
(Contada
por Sebastião Nery)
Será o Benedito?
Às
vésperas da escolha do interventor de Minas Gerais, em 1934, Benedito Valadares
se encontrou no Rio de Janeiro com José Maria Alkmin:
- Se
você for o escolhido, me convida para secretário?
- Você
está louco, Benedito?, respondeu um divertido Alkmin.
Dias
depois, Getúlio Vargas anunciaria a escolha de Valadares, que logo recebeu um
telegrama: "Parabéns. Retiro a expressão. Ass. Zé Maria".
Zé Maria
Alkmin acabou nomeado secretário do interior.
(Enviada
por Álvaro Lopes)
Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).
https://www.migalhas.com.br/coluna/porandubas-politicas/401150/porandubas-n-835
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