sexta-feira, 26 de junho de 2020

QUANTAS VIDAS MAIS PELO PREÇO DA VACINA?


Por José Carlos Parente de Oliveira (*)
A indústria farmacêutica e seus representantes em altos escalões de governos estão decididos em fazer da Covid-19 um elo para um programa de vacinação permanente, ao custo de vidas e nossos bolsos. As suas armas são subsídios a políticos, lobistas e congressos médicos, assim como o financiamento de revistas especializadas e um programa de desinformação levado a cabo pela grande mídia. A vítima desta indústria é qualquer tratamento que seja barato e eficaz, porque a ela interessa apenas uma nova vacina, mesmo que pouco eficaz e perigosa, mas muito lucrativa.
Um exemplo de tratamento barato e eficaz é a hidroxicloroquina (HC), azitromicina e zinco. Todos esses compostos vêm prestando bons serviços com dezenas de anos de registros de eficiência e segurança. Contudo, essa indústria capitaneou uma campanha de difamação com o suporte de revistas médicas: um artigo publicado percorreu uma penosa caminhada que durou de muitos meses a anos. Entretanto, os artigos que mostravam maus resultados com a HC foram recebidos, aceitos e publicados em tempo recorde e em todos a HC foi utilizada na fase aguda da doença e não em sua fase inicial.
Ser contra um tratamento barato e eficaz para vender uma solução tardia e cara, enquanto vidas são perdidas por desinformação ou por negar o tratamento barato, não é uma questão mercadológica e de "ciência", mas crimes premeditados. Muitos dirão que se trata de acusação séria, mas a grande indústria farmacêutica desde há muito deixou claro que para ela o lucro "salva" vidas. Na década de 1980, algo semelhante ocorreu por causa do surto de HIV e aids. Naquela época o barulho da grande mídia foi proporcionalmente maior que o atual e pode ser resumido em uma frase: Todos morrerão de aids! Mas, como que por um milagre, os governos e a indústria farmacêutica acordaram o preço do "coquetel salvador", a ser ingerido em caríssimas doses por toda a vida, e a aids perdeu o status de dizimadora da humanidade para se tornar mais uma doença muito lucrativa.
Eis porque "rios de dinheiro" estão sendo gastos na busca de uma vacina para a Covid-19, e não no aprimoramento de tratamentos baratos e eficazes. 
(*) Físico. Professor da UFC e conselheiro do Conselho Estadual de Educação do Ceará.
Fonte: Publicado In: O Povo, Opinião, de 19/5/20. p.16.

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