A Inglaterra e a Espanha estão na vanguarda da Economia da Saúde européia, sendo esses dois países os que mais contribuem para a formação de economistas da saúde e, igualmente, os que mais produzem estudos e pesquisas nesse campo, servindo também para ancorar as tomadas de decisão do poder público na gestão dos sistemas de saúde e no gerenciamento dos serviços médicos e de Saúde Pública. Não por mera coincidência, são exatamente esses dois países os que detêm sistemas nacionais de saúde consolidados e de cobertura universal a todos os seus cidadãos, prestando-se bem como modelos a serem imitados por outros países europeus.
A despeito do Acordo de Cooperação Técnica do Brasil com o Reino Unido, para fortalecimento do Sistema Único de Saúde brasileiro, descontinuado em função da ocupação do Iraque, tem sido a Espanha o país de maior alcance em intercâmbios profissionais e científicos, tanto para o Brasil como a América Latina.
Há cerca de trinta anos foi fundada a Asociación de Economía de la Salud – AES, que organizou o seu primeiro congresso em 1981, denominado de Jornadas de Economía de la Salud, evento de abrangência nacional, que se repete, desde então, sem solução de continuidade, com foco no estado da arte na Economia da Saúde, pondo em relevo a forte e diversificada produção técnica e científica nesse domínio do saber, oriunda principalmente dos vários centros de excelência situados em Barcelona, Valença, Madri, Málaga, Palmas de Mallorca etc. A AES congrega mais de setecentos associados, notadamente espanhóis, contando também com afiliados de muitos países, especialmente da Europa e da América Latina.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva é professor titular da Uece
Fonte: http://www.corecon-ce.org.br/ Postado em 11/01/2010.
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