quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O BRASIL ANEDÓTICO XLVI

REPRESÂLIA
Alberto Faria - Conferência no Museu Histórico, a 14 de maio de 1924.
Vigoroso e inclemente na sua oratória, Luiz Gama, o grande negro abolicionista, era, não raro, atacado nos tribunais de modo impiedoso e grosseiro. Certa vez, no Foro de São Paulo, o dr. Falcão Filho, professor da Faculdade de Direito, exclamou, no exórdio de uma acusação, no Júri:
- Desci... Desci... Desci... E quem fui encontrar lá embaixo, senhores jurados? Luiz Gama!
Chegado o momento da defesa, O negro ilustre subiu à tribuna, e, sereno, parodiou-o:
- Subi... Subi... Subi... E quem fui encontrar lá em cima, senhores jurados?
E aludindo à mãe natural do ofensor, apontando-o, entre o riso da assistência:
- O filho da Maria Manca!....
A HUMILDADE DE FREI FABIANO
J.M. de Macedo - "Ano Biográfico", vol. III, pág. 146.
Religioso do convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, frei Fabiano de Cristo, que viveu no século XVIII, era de uma humildade comovedora. O povo tinha-o como santo.
Certa noite, muito tarde, um frade velho e irascível que se achava enfermo, pediu-lhe um caldo. Não querendo incomodar os serventes, frei Fabiano foi em pessoa prepará-lo, e, de regresso, o frade, não achando o caldo do seu gosto, atirou com a xícara ao rosto do pobre leigo.
A face ferida e queimada, Frei Fabiano caiu-lhe aos pés.
- Perdoe-me, meu padre! - pede humildemente.
E de mãos postas:
- Eu vou preparar-lhe outro caldo!
O velho frade, tocado daquela humildade, saltou do leito e, chorando, caiu de joelhos, pedindo o seu perdão.
O RESTO DE UM TESOURO
Joaquim Nabuco - "Um estadista do Império", tomo II, pág. 54.
Mestre e chefe de duas gerações de políticos, o Marquês de Olinda teve o desgosto de ver arrebatadas pela morte, uma a uma, as figuras pernambucanas formadas à sombra do seu prestígio. Dentro de um ano, de março de 1863 a março de 1864, viu ele morrer Sebastião do Rego e Francisco Xavier Pais Barreto, ministros ambos, um da Guerra, outro da Marinha, do Gabinete Ferraz.
Ao fechar o caixão deste último, exclamou o Marquês, a voz trêmula, entre a comoção de todos que o cercavam:
- Aí vai encerrado o resto do tesouro que eu esperava deixar à minha província!
ESCRÚPULOS... DE "TOILETTE"
Taunay - Prefácio aos "Homens e Coisas do Império", pág. XXI.
O movimento de 15 de novembro. tão grave quanto inesperado, isolou inteiramente o imperador Pedro II de quantos lhe deviam solidariedade no momento da queda. Dos palacianos habituais, nenhum lhe apareceu, procurando cada qual retrair-se mais, deixando-se ficar em casa.
Monarquista leal e dedicado ao monarca, o visconde de Taunay, senador do Império, informado da deportação do soberano, resolveu ir, correndo mesmo todos os riscos, levar-lhe o seu abraço de despedidas. Antes de sair, foi, porém, à casa de outro senador, seu vizinho, perguntando-lhe se não queria ir também.
- Eu, senador? É impossível! - desculpou-se este.
E na única evasiva que encontrou:
- O senhor não está vendo que eu estou vestido de claro?
Fonte: Humberto de Campos. O Brasil Anedótico (1927).

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Tédio eleitoral em um domingo de sol

Por Ricardo Alcântara (*)
Neste domingo, a cidade saberá: Elmano ou Roberto. Não é bom sinal para a democracia – afinal, conquistada com tantos sacrifícios – que uma campanha tão acirrada, disputada voto a voto, esteja mobilizando tão pouco o sentimento da cidade – uma apatia que nos denuncia e nos cobra.
Os fatores que determinam o desapreço dos brasileiros pelo sistema representativo seriam menos agravantes se das três décadas em que vigora o Estado de Direito tivesse o cidadão herdado um país pior. Ao contrário, malgrado os problemas relacionados à violência, temos hoje um Brasil melhor.
Foi paga a “impagável” dívida externa e vencido um ciclo inflacionário crônico, temos uma moeda forte e o ensino básico universal, quarenta milhões de pessoas saíram da pobreza e o salário mínimo aumentou. O Brasil está entre os grandes. Foi menos do que sonhamos, mas não é pouco.
A apatia não decorre tampouco de uma vocação cultural antidemocrática. É consensual que a tolerância às diferenças é um traço da nossa identidade, mesmo porque entre nós não há diferenças culturais agudas a nos desafiar: falamos a mesma língua e, sob a cruz, temos quase a mesma cor.
Os brasileiros estão apáticos diante da cena política porque não reconhecem, entre os partidos, já que em torno deles é que a atividade política se ordena, nenhuma diferença fundamental. “Político” – cada vez mais eles se convencem (e são convencidos disso pela realidade) – “é tudo igual”.
Veja o caso de Fortaleza. Neste domingo, decidiremos entre dois candidatos que eram ilustres desconhecidos dos eleitores até cem dias atrás, foram aqueles que demonstraram maior poderio econômico na campanha e foram aliados nos anos recentes e até o dia da convenção ainda eram.
Ainda mais difícil, portanto, seria contagiar com sentimento cívico eleitores já contaminados pelo noticiário rotineiro de Cachoeiras e Mensalões que revelam em suas tramas o ilícito e indistinto envolvimento de caciques políticos vinculados a todo o espectro partidário – sem exceção.
A esperança de Elmano reside na tendência majoritária entre os indecisos (41%) de decidir-se por ele. A esperança de Roberto Cláudio é que a intensificação da discussão pública que antecede ao dia da eleição incite a elevada rejeição de parcela do eleitorado à prefeita e comprometa o seu candidato.
Agora, votaremos – a maioria, porque assim manda a lei. A democracia brasileira vencerá mais uma vez pela gratificante afirmação de sua normalidade e perderá pela exposição reiterada da indiferença crescente dos eleitores diante do resultado que sua prática é capaz de produzir. Nós merecemos mais.
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.
Pauta Livre é cão sem dono. Se gostou, passe adiante.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

"Lula morrerá sem saber o que é vergonha na cara"

Por Augusto Nunes
Leia e guarde. Este comentário entrará para a História.
Comentário (de autor ignorado): "Para quem fez da escrita um ofício, como eu, é impagável ler um texto tão bem colocado, de perfeita simetria. Por isso, aí vai, publicado agora pelo excelente Augusto Nunes, a crônica sobre a nota de apoio à Lula (e por extensão ao mensalão) que, à revelia da maioria dos integrantes, os partidos da “base” mandaram publicar na mídia nacional":
A nota oficial encomendada por Lula, redigida por Rui Falcão e subscrita por seis presidentes de partidos governistas comunica à nação, entre uma falsidade e uma safadeza, que está em curso uma trama política semelhante à que resultou no suicídio de Getúlio Vargas. Só um ajuntamento de palermas, oportunistas e casos de polícia, conseguiria vislumbrar conspiradores em ação nos três partidos oposicionistas mais dóceis da história.
Só um bando de cretinos fundamentais ousaria confundir Aécio Neves com Carlos Lacerda, Geraldo Alckmin com Afonso Arinos, ou tucanos em sossego no poleiro com militares sublevados nos quartéis. E até sócios remidos do clube dos cafajestes se recusariam a comparar Luiz Inácio Lula da Silva a Getúlio Dornelles Vargas. Coerentes com a folha corrida de cada um, os signatários do besteirol espancaram sem clemência, e sem vestígios de rubor na face, a memória do mítico gaúcho.
“Querem fazer comigo o que fizeram com Getúlio Vargas”, recitou o palanque ambulante, de novo, em agosto de 2011. “Assim foi em 1954, quando inventaram um ‘mar de lama’ para derrubar o presidente Vargas”, reincidiram nesta quinta-feira seis carrascos da verdade. Alguém precisa contar-lhes aos gritos que foi o próprio Getúlio quem usou pela primeira vez a expressão “mar de lama”. Alguém precisa ordenar-lhes aos berros que parem de estuprar os fatos para fabricar mentiras eleitoreiras.
Na versão malandra do PT e seus parceiros alugados, a procissão de escândalos que afronta os brasileiros honestos desde a descoberta do mensalão não passa de invencionice dos netos da UDN golpista, que se valem de estandartes moralistas para impedir que outro pai dos pobres se mantenha no poder. Se a oposição não sofresse de afasia medrosa, a confraria dos 171 já teria aprendido que não há qualquer parentesco entre os dois Brasis. E não se atreveria a inventar semelhanças entre figuras antagônicas.
Em agosto de 1954, Getúlio Vargas era sistematicamente hostilizado por adversários que negavam até cumprimentos protocolares ao ex-ditador que voltara ao poder pela rota das urnas. Não há uma única foto do presidente ao lado de Carlos Lacerda. Passados quase 60 anos, Lula e Dilma lidam com adversários que fizeram a opção preferencial pela covardia e inventaram a oposição a favor. Muitos merecem cadeiras cativas na Irmandade dos Amigos do Cara, dirigida por velhas abjeções que Lula combateu até descobrir que todos nasceram uns para os outros.
Há 58 anos, surpreendido por delinquências praticadas às suas costas, acuado pela feroz oposição parlamentar, sitiado por ódios decorrentes dos horrores do Estado Novo, desafiado por oficiais rebeldes, traído por comandantes militares, abalado pela deserção dos aliados, Getúlio preferiu a morte à capitulação humilhante. No Ano 10 da Era da Mediocridade, o Grande Pastor do rebanho lulopetista só é ameaçado pelo Código Penal, por um STF disposto a cumprir a lei e pela incapacidade de aceitar imposições do destino.
Neste começo de primavera, o que se vê é um populista incapaz de perceber a aproximação do inverno. Os truques do animador de comício não surpreendem mais ninguém. Tornaram-se enfadonhos. Lula é uma caricatura de si próprio. É uma lenda precocemente no ocaso. Daqui a muitos anos, será um asterisco nos livros de história que nunca leu.
Getúlio perdeu a disposição de resistir ao constatar que, sem saber, convivera com criminosos. Na última reunião do ministério, foi defendido por figuras como Oswaldo Aranha e Tancredo Neves. Lula defendeu a permanência de Antonio Palocci e José Dirceu no primeiro escalão infestado de corruptos. E tenta o tempo todo livrar da cadeia bandidos de estimação para mantê-los a seu lado. Depois de tentar inutilmente adiar o julgamento do mensalão, faz o que pode para pressionar ministros que nomeou, desqualificar a Justiça e impedir a consumação do castigo.
Há uma semana, o protetor de pecadores foi empurrado para o meio do pântano pelas revelações de Marcos Valério divulgadas por VEJA. Em vez de replicar às acusações e interpelar judicialmente o acusador, o mais loquaz dos palanqueiros emudeceu. Entre amigos, gasta a voz debilitada em insultos a ministros do Supremo, mensaleiros trapalhões ou advogados ineptos ─ e promete, de meia em meia hora, vinganças tremendas. Em público, pede votos para candidatos amigos e calunia concorrentes.
O suicídio de Vargas, reiterei há um ano, foi um ato de coragem protagonizado pelo político que errou muito e cometeu pecados graves, mas nunca transigiu com roubalheiras, nunca barganhou com assaltantes de cofres públicos nem foi coiteiro de ladrões. Lula fez da corrupção endêmica um estilo de governo e um instrumento de poder. O tiro disparado na manhã de 24 de agosto de 1954 atingiu o coração de um homem honrado. Um saiu da vida para entrar na história. Outro ficará na história como quem caiu na vida. Getúlio matou-se por ter vergonha na cara. Lula morrerá sem saber o que é isso.
Fonte: http://www.mundopositivo.com.br/noticias/variedades/20131694-augusto_nunes_lula_morrera_sem_saber_o_que_e_vergonha_na_cara.html

domingo, 28 de outubro de 2012

Tirar o Cavalo da Chuva

No século XIX, quando uma visita iria ser breve, deixavam o cavalo ao relento, em frente à casa do anfitrião. Caso a visita fosse demorar, colocavam o animal nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol.
Contudo, o convidado só poderia colocar seu cavalo protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.
Fonte: Internet (circulando por e-mail e de autoria ignorada).

EDUCAÇÃO X GOVERNO

sábado, 27 de outubro de 2012

PIADAS: Loiras Imperdíveis I

QUANDO AS LOIRAS... FALAM.....
- Nossa, você está ótima! Tão magra!! e adoro esse seu corte de cabelo, tão curto, muito fashion! O que é que você tem feito?
- Quimioterapia...
- Que bom! Em que universidade?
A LOIRA NO ZOOLÓGICO!!!
Ao chegar perto da jaula do Leão, ela viu uma placa: CUIDADO COM O LEÃO!
Mais à frente, outra jaula, outra placa: CUIDADO COM O TIGRE!
Mais à frente: CUIDADO COM O URSO!
Depois chega a uma jaula que está vazia e lê: CUIDADO: TINTA FRESCA!
Desesperada, a loira corre aos gritos:
- O TINTA FRESCA FUGIU! O TINTA FRESCA FUGIU!!!!
A GARRAFA TÉRMICA
Uma loira entra numa loja e vê uma coisa brilhante.
O que é isso? - pergunta ela.
- Uma garrafa térmica - responde o vendedor.
- E o que ela faz? - pergunta ela.
O vendedor explica:
- Ela mantém frias as coisas frias e quentes as coisas quentes.
A loira compra a garrafa térmica.
No dia seguinte ela a leva para o trabalho. Seu chefe, estranhando esse objeto brilhante, pergunta:
- O que é?
- Uma garrafa térmica - responde ela.
- E o que faz? - pergunta o chefe.
- Mantém quentes as coisas quentes e frias as coisas frias - responde a loira.
O chefe pergunta:
- E o que tem dentro?
A loira, satisfeita, diz:
- Duas xícaras de café e um suco gelado.
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

Posse de Sebastião Diógenes na Academia Cearense de Medicina

A Academia Cearense de Medicina (ACM) realizou ontem à noite, dia 26/10/12, no Auditório Castello Branco, da Reitoria da UFC, a solenidade de posse do seu novo membro titular: o Dr. Sebastião Diógenes Pinheiro, médico especialista em otorrinolaringologia e doutor em Medicina pela USP, otorrinolaringologista do Hospital Universitário Walter Cantídio e recentemente aposentado no cargo de professor associado da UFC, como ocupante da Cadeira 30, patroneada pelo médico João Luiz de Oliveira Pombo.
O novo acadêmico foi saudado pelo Acad. João Evangelista Bezerra Filho, conhecido pela forma habilidosa com que manejou o bisturi por mais de quatro décadas, e que agora canaliza a sua destreza para a recuperação e a encadernação de livros raros.
Acad. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Membro titular da ACM – Cadeira Nº 18

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

JOAQUIM EDUARDO DE ALENCAR (1912-2012)


Homenagem na passagem do seu centenário de nascimento

O professor e pesquisador Joaquim Eduardo de Alencar nasceu em Pacatuba-CE, em 18/04/1912. Cursou a Faculdade de Medicina da Bahia de 1929 a 1934. A sua carreira foi iniciada em 1935, em Lajeado-RS. Retornou ao Ceará, em 1936, dedicando-se à clínica médica nos municípios de Fortaleza, Redenção e Baturité.
Em 1939, começou suas atividades de médico sanitarista do Departamento de Saúde Pública do Estado do Ceará. Em 1940, foi nomeado Diretor do Departamento Estadual de Saúde, o cargo mais importante da área da saúde estadual.
Em 1942, realizou, no Rio de Janeiro, o Curso de Especialização em Higiene e Saúde Pública e o Mestrado em Saúde Pública, no Instituto Oswaldo Cruz. Em 1943, por concurso, passou a ser médico sanitarista federal do Ministério da Educação e Saúde.
Em 1947, foi um dos médicos fundadores da Faculdade de Medicina do Ceará, participando como Assistente de Parasitologia, e ainda colaborando nas práticas de Histologia.
Em 1960, fez concurso para Livre-Docente; aposentou se como Professor Adjunto da UFC, em 1980, ano em que, aprovado em concurso público, foi nomeado Professor Titular de Parasitologia, cargo ocupado até a sua aposentadoria compulsória.
Em 1958, estagiou, como bolsista da OPAS, em instituições de pesquisa de Portugal, da Inglaterra, da Itália, de Israel e do Quênia. Em 1962, época em que dirigia o Instituto de Medicina Preventiva (IMEP), fez estágio de observação em universidades de Porto Rico, Estados Unidos, México, Panamá, El Salvador e Colômbia.
Em 1964, com o golpe de 31 de março, Alencar requereu a exoneração da direção do IMEP, para não trazer transtornos à UFC. O endurecimento do regime militar levou ao exílio. À conta disso, ele foi trabalhar na Itália, como pesquisador bolsista do Istituto Superiore di Sanità. Posteriormente, exerceu a função de Oficial Médico da OMS-OPAS, em Cuba, de 1969 a 1971. Somente em 1972, ele pode reassumir as suas atribuições docentes na UFC.
Em 1978, o Prof. Alencar liderou a criação do Núcleo de Pesquisas e Especialização em Medicina Tropical da UFC, do qual foi seu primeiro coordenador.
Dentre as tantas atividades desenvolvidas pelo Mestre Alencar, um diferencial para o saber científico foi a pesquisa dedicada às doenças tropicais, resultando disso uma grande produção científica.
Alencar teve relevante participação em diferentes associações e órgãos de classe, tendo sido presidente do Centro Médico Cearense e da Academia Cearense de Medicina, sendo alvo de muitas homenagens e condecorações, merecendo figurar no panteão nacional dos mais notáveis médicos sanitaristas que se dedicaram à Saúde Pública brasileira, no século XX.
Faleceu em 20/04/1998, legando à posteridade uma obra que muito orgulha os cearenses. Deixou o exemplo da dedicação ao trabalho, do amor ao Ceará e ao Brasil e da devoção à pesquisa.
Saliente-se que, neste ano de 2012, celebra-se o centenário de nascimento do Prof. Alencar, valendo a oportunidade para reverenciar a memória desse grande benfeitor da nossa Saúde Pública.
Acad. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Titular da Cadeira Nº 18 da ACM
Patrono: Joaquim Eduardo de Alencar
* Publicado In: Jornal do médico, 8(46): 9, setembro-outubro de 2012. (Informativo Médico Independente do Ceará) (Especial do Dia do Médico em Revista).

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Patricinhas e Mauricinhos: uni-vos!

Por Ricardo Alcântara (*)
Com o tempo, as surpresas se tornam menos frequentes e, talvez por isso, mais desconcertantes do que sempre foram – acresce ali, ao inesperado que as define, outra surpresa ainda maior: a de ter sido mais uma vez surpreendido, mesmo depois de se ter visto tantas outras que já pareciam suficientes.
A recente pesquisa Datafolha/O Povo trouxe outra dessas surpresas: apesar do “empate técnico”, um candidato, Roberto Cláudio, submete seu adversário, Elmano de Freitas, a uma diferença de nada menos do que 34% de preferência entre eleitores com faixa de renda superior a dez salários mínimos.
Vota no candidato do governador a grande maioria dos que moram em casa própria com rua asfaltada e carro na garagem. Eles têm formação superior e pagam plano de saúde. Os filhos estudam em escolas particulares. Frequentam aeroportos, só compram em shoppings e usam smartphones.
Se a diferença tão acentuada já é, por si, um indicativo consolidado de rejeição – se não ao candidato Elmano, certamente a quem ele representa – não significa que o governo estadual tenha falhado em ações básicas: seu candidato, com 45%, também não vai mal entre eleitores de baixa renda.
A disparidade é incomum e só resta supor que a “lupenfobia” de Meireles e adjacências aproveitou a boa ocasião para sair do armário. O percentual – 34%, repito porque é muito acima da curva média – indica uma inusitada mobilização de classe, dessas que não se vê desde a Guerra Fria.
Roberto Cláudio é candidato de sete em cada dez mauricinhos ou patricinhas da cidade. Como há sempre algum espaço para fomentar ressentimentos de tal ordem em um país ainda tão desigual, o passivo deverá ser explorado pela militância do adversário nas mobilizações da zona Oeste.
Indecisos: uma Coca-Cola no deserto.
Dado da mesma pesquisa oferece mais combustão à militância do candidato da prefeita: é maior o número de indecisos que admitem a possibilidade de votar nele (41%) do que no seu adversário (27%), mesmo tendo este já agregado o apoio de muitos candidatos derrotados no primeiro turno.
Hoje, saber o que essa gente quer é a prioridade número um dos comandos das campanhas.
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

OS MARGINAIS DO PODER

Por Marco Antônio Villa *
Vivemos um tempo curioso, estranho. A refundação da República está ocorrendo e poucos se estão dando conta deste momento histórico. Momento histórico, sim. O Supremo Tribunal Federal (STF), simplesmente observando e cumprindo os dispositivos legais, está recolocando a República de pé. Mariana - símbolo da República Francesa e de tantas outras, e que orna nossos edifícios públicos, assim como nossas moedas - havia sido esquecida, desprezada. No célebre quadro de Eugène Delacroix, é ela que guia o povo rumo à conquista da liberdade. No Brasil, Mariana acabou se perdendo nos meandros da corrupção. Viu, desiludida, que estava até perdendo espaço na simbologia republicana, sendo substituída pela mala - a mala recheada de dinheiro furtado do erário.
Na condenação dos mensaleiros e da liderança petista, os votos dos ministros do STF têm a importância dos escritos dos propagandistas da República. Fica a impressão de que Silva Jardim, Saldanha Marinho, Júlio Ribeiro, Euclides da Cunha, Quintino Bocayuva, entre tantos outros, estão de volta. Como se o Manifesto Republicano de dezembro de 1870 estivesse sendo reescrito, ampliado e devidamente atualizado. Mas tudo de forma tranquila, sem exaltação ou grandes reuniões.
O ministro Celso de Mello, decano do STF, foi muito feliz quando considerou os mensaleiros marginais do poder. São marginais do poder, sim. Como disse o mesmo ministro, "estamos tratando de macrodelinquência governamental, da utilização abusiva, criminosa, do aparato governamental ou do aparato partidário por seus próprios dirigentes". E foi completado pelo presidente Carlos Ayres Brito, que definiu a ação do PT como "um projeto de poder quadrienalmente quadruplicado. Projeto de poder de continuísmo seco, raso. Golpe, portanto". Foram palavras duras, mas precisas. Apontaram com crueza o significado destrutivo da estratégia de um partido que desejava tomar para si o aparelho de Estado de forma golpista, não pelas armas, mas usando o Tesouro como instrumento de convencimento, trocando as balas assassinas pelo dinheiro sujo.
A condenação por corrupção ativa da liderança petista - e por nove vezes - representaria, em qualquer país democrático, uma espécie de dobre de finados. Não há no Ocidente, na História recente, nenhum partido que tenha sido atingido tão duramente como foi o PT. O núcleo do partido foi considerado golpista, líder de "uma grande organização criminosa que se posiciona à sombra do poder", nas palavras do decano. E foi severamente condenado pelos ministros.
Mas, como se nada tivesse acontecido, como se o PT tivesse sido absolvido de todas as imputações, a presidente Dilma Rousseff, na quarta-feira, deslocou-se de Brasília a São Paulo, no horário do expediente, para, durante quatro horas, se reunir com Luiz Inácio Lula da Silva, simples cidadão e sem nenhum cargo partidário, tratando das eleições municipais. O leitor não leu mal. É isso mesmo: durante o horário de trabalho, com toda a estrutura da Presidência da República, ela veio a São Paulo ouvir piedosamente o oráculo de São Bernardo do Campo. É inacreditável, além de uma cruel ironia, diante das condenações pelo STF do núcleo duro do partido da presidente. Foi uma gigantesca demonstração de desprezo pela decisão da Suprema Corte. E ainda dizem que Dilma é mais "institucional" que Lula...
Com o tempo vão ficando mais nítidas as razões do ex-presidente para pressionar o STF a fim de que não corresse o julgamento. Afinal, ele sabia de todas as tratativas, conhecia detalhadamente o processo de mais de 50 mil páginas sem ter lido uma sequer. Conhecia porque foi o principal beneficiário de todas aquelas ações. E isso é rotineiramente esquecido. Afinal, o projeto continuísta de poder era para quem permanecer à frente do governo? A "sofisticada organização criminosa", nas palavras de Roberto Gurgel, o procurador-geral da República, foi criada para beneficiar qual presidente? Na reunião realizada em Brasília, em 2002, que levou à "compra" do Partido Liberal por R$ 10 milhões, Lula não estava presente? Estava. E quando disse - especialmente quando saiu da Presidência - que não existiu o mensalão, que tudo era uma farsa? E agora, com as decisões e condenações do STF, quem está mentindo? Lula considera o STF farsante? Quem é o farsante, ele ou os ministros da Suprema Corte?
Como bem apontou o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, o desprezo pelos valores republicanos chegou a tal ponto que ocorreram reuniões clandestinas no Palácio do Planalto. Isso mesmo, reuniões clandestinas. Desde que foi proclamada a República, passando pelas sedes do Executivo nacional no Rio de Janeiro (o Palácio do Itamaraty até 1897 e, depois, o Palácio do Catete até 1960), nunca na História deste país, como gosta de dizer o ex-presidente Lula, foram realizadas na sede do governo reuniões desse jaez, por aqueles que entendiam (e entendem) a política motivados "por práticas criminosas perpetradas à sombra do poder", nas felizes, oportunas e tristemente corretas palavras de Celso de Mello.
A presidente da República deveria dar alguma declaração sobre as condenações. Não dá para fingir que nada aconteceu. Afinal, são líderes do seu partido. José Dirceu, o "chefe da quadrilha", segundo Roberto Gurgel, quando transferiu a chefia da Casa Civil para ela, em 2005, chamou-a de "companheira de armas". Mas o silêncio ensurdecedor de Dilma é até compreensível. Faz parte da "ética" petista.
Triste é a omissão da oposição. Teme usar o mensalão na campanha eleitoral. Não consegue associar corrupção ao agravamento das condições de miséria da população mais pobre, como fez o ministro Luiz Fux num de seus votos. É oposição?
* Historiador. É professor da Universidade Federal de São Carlos - SP

Publicado In: O Estado de São Paulo - 13 Out 2012.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O MITO STALINÁCIO

A implosão do mito Luís Inácio da Silva
Escrito por: Jorge Serrão
In: Alerta Total (19-9-2012)
O mito Luiz Inácio Lula da Silva vive um momento terrível de desconstrução. Nunca antes na história deste país um ídolo político foi tão atacado como chefe de uma quadrilha prestes a ser condenada, com seus principais operadores já pressentindo o amargo desgosto do cárcere. O nível altíssimo de angústia e tensão, fatalmente, afeta seu humor, estado de espírito e, por consequência, a saúde – que inspira cuidados. Pior que isto só o estrago da imagem santificada por anos de marketagem.
O jogo de poder é cruel para gente como $talinácio. Nos esquemas de colonização globalitários, ao qual o Brasil é historicamente submetido, o suposto rei que perde o poder também fica, automaticamente, sem a majestade. Lula tornou-se mais um objeto descartável pela oligarquia financeira transnacional que controla os negócios mundiais – do capitalismo ou do capimunismo. Tornou-se cabra marcado para cair no ostracismo da História. A dúvida é se tal estrago será imediato ou apenas no longo prazo.
Enquanto servia diretamente como fantoche aos esquemas, globalitários foi poupado de todos os (poucos) ataques que sofreu. Agora, sem a caneta do Diário Oficial da União, é como uma fada que teve roubada a varinha de condão. A capacidade de mistificar foi radicalmente diminuída. Assim, o mítico herói tupiniquim começa a ser submetido a um processo de desconstrução da imagem que pode lhe ser fatal. Nem Getúlio Vargas tomou tanta pancada quanto Lula deve tomar.
Por ironia do destino, Lula sentiu que não é imune ao poder de destruição de um câncer. A Justiça divina o poupou. Mas, a partir de agora, o então poderoso chefão dos petistas também constata que não é mais imune ao rigor seletivo da Justiça dos homens. Como não tem mais escudo do foro privilegiado do cargo de Presidente da República - agora sendo apenas um cidadão como outro qualquer – responde por tudo em que for denunciado na justiça comum – a mesma que costuma ser muito injusta com a maioria dos reles mortais.
O momento de terror vivido por Lula tem seu ponto evidente no julgamento do mensalão – que ele fez de tudo, nos bastidores, para tentar protelar.
Agora, o recado dado por Marcos Valério – que o confirma como verdadeiro chefe dos “mensaleiros” – transforma um líder político bionicamente fabricado pelos esquemas globalitários em um mero chefete de uma quadrilha que vem assaltando o Brasil.
Alem do mensalão – e diretamente relacionado com tal escândalo que caiu na boca do povão, graças à exposição midiática do julgamento no Supremo Tribunal Federal -, Lula agora vira alvo de pequenos ataques que podem ser fatais. É o caso da “maldição dos velhinhos endividados”.
Lula é alvo direto de um processo por improbidade administrativa.
Motivo: O Ministério Público Federal o acusa de prejuízo de R$ 10 milhões aos cofres públicos, por buscar autopromoção, publicidade pessoal e favorecer o Banco BMG, ao enviar a aposentados e pensionistas do INSS uma cartinha por ele assinada com informações sobre o programa de crédito consignado do governo federal cujo se transformou em um inferno de dívidas para os idosos e seus familiares.
Uma ação de improbidade sobre o envio das cartas aos idosos tem conteúdo semelhante a um inquérito sigiloso em tramitação no Supremo Tribunal Federal. O caso foi aberto a partir da denúncia principal do mensalão.
O inquérito apura “fatos relacionados às irregularidades no convênio firmado entre o Banco BMG e o INSS/Dataprev para a operacionalização de crédito consignado a beneficiários e pensionistas”. Por mera coincidência, dirigentes do BMG aparecem como réus no processo do mensalão.
Se o caso for denunciado pelo procurador-geral da República – que até agora se omite sobre um assunto de tamanha gravidade política e econômica -, e Lula acabar condenado, terá de se aposentar politicamente. A pena fatal para ele é a perda direitos políticos por até dez anos – prevista na Lei de Improbidade Administrativa.
Para um político, tal penalidade é muito pior que vários anos de prisão (que geralmente ajudam a transformar o condenado em coitadinho, contribuindo para a construção do mito político).
Sorte que Lula – ao contrário dos velhinhos que ajudou a se endividarem - já é um aposentado de primeira linha. O chefão do PT não precisa pedir empréstimo consignado para sobreviver. Lula vive como rei graças à tríplice-aposentadoria. Recebe aposentadoria por invalidez do INSS, ganha outra aposentadoria do governo como anistiado político (por 11 dias que o amigo Romeu Tuma manteve o sindicalista com codinome “Boi” na cadeia, durante as famosas greves do ABC), além de mais uma aposentadoria a que tem direito como ex-presidente da República.
O tríplice-aposentado Lula sabe que a coisa está preta. E não é só por causa do Joaquim Barbosa – que ele nomeou para o STF apenas para fazer média com a “comunidade negra”. O jogo político empretejou para Lula, simplesmente, porque é fatal para quem não dita mais as regras do poder. O Cabo da faxina de um quartel tem mais poder que um ex-presidente da República.
Lula ainda posa de herói entre os ignorantes beneficiados por seus clientelistas esquemas de bolsas de compensação de renda. Ou entre aqueles que foram levados a acreditar no milagre do operário que chegou ao topo da fábrica Brasil. Para o segmento esclarecido de brasileiros, Lula é mais nada. Sobrevive da auto-idolatria.
Se perdê-la, já era. E os novos ataques que sofrerá vão se intensificar. O vácuo de poder está se abrindo. Se Lula for obrigado, por qualquer motivo, a sair de cena, a autofagia do PT vai se tornar evidente. A disputa interna pelo poder no partido – para gerir a aparelhagem pública de que a petralhada se apossou – tende a provocar grandes baixas.
Quem assumirá a hegemonia numa fase Pós-Lula?
Por tanto desgaste à vista, só uma providencial morte súbita poderá preservar o que ainda resta da imagem política de Lula. Os diamantes são eternos. Os políticos, não! Pelo menos o grande líder ainda tem uma esperança. Como tem acontecido até agora, nada deve colar nele.
Até quando isso vai durar talvez só Deus saiba... O vácuo de poder está se abrindo e vai se concretizar...
Talvez por isso Lula até alimente uma certeza meio fantasiosa e bem típica de um mito providencialmente fabricado pela maquiavelagem de um pseudo-gênio Golbery do Couto e Silva. No juízo final, Lula deve acreditar que vai mesmo para o Céu... Pode ser... Afinal, não dizem que o Diabo odeia concorrentes de peso em seus domínios infernais?
Nota: Jorge Serrão é jornalista, radialista, publicitário e professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: http://www.alertatotal.net/. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Heitor decide: nem paço, nem palácio

Por Ricardo Alcântara (*)
Heitor Férrer declarou neutralidade na disputa do segundo turno apoiado em argumento de “coerência”. Mesmo compreendendo a decisão do ex-candidato com base nos termos em que ele colocou sua posição, não teria sido tão incoerente, caso indicasse alguma preferência.
Optar por quem julgasse ele “menos mal”, seria, igualmente, compatível com as regras do jogo democrático. A neutralidade só se justifica porque o deputado não conseguiu definir com força de convicção pessoal nenhum diferencial qualitativo entre as alternativas oferecidas pelo próprio eleitor.
Se assim é que ele vê, quem poderá censurá-lo? Penso mesmo que o candidato – e apostaria quase todas as fichas aí – tomou a decisão que melhor atende à expectativa da maioria de seus eleitores. Pelo perfil de sua votação, Heitor sabe que eles não voltarão às urnas com muito entusiasmo.
Se apenas um argumento pudesse indicar como mais central na decisão dos que votaram no deputado, diria que aquele quinto do eleitorado viu nele independência – e suficiente para que em seu governo houvesse prevalência do interesse comum sobre outros, de duvidosa legitimidade.
Votaram nele não necessariamente por uma reação vocacional ao poder, mas, ao contrário, por uma crença nele, no Poder Público como expressão de força e possibilidade real de promover mudanças que, embora necessárias, estariam sendo relegadas ao segundo plano pelos que hoje o ocupam.
Em outras palavras, não foi um voto de “protesto”, meramente reativo e desesperançado. Não foi um voto “contra tudo isso que está aí”, mas, ao contrário, repito, a favor de que “tudo isso que está aí” poderia, sim, ser aparelhado e exercido com maior transparência, coerência e apreço ao bem comum.
E ele, que já estava, em estatura e propósito, acima de quem manda em seu partido, se viu pequeno diante da força que em torno dele se formou. Ali, faltou engenho para gerar entusiasmo – há grande distância entre ser objeto da convergência de intenções e sujeito de uma mobilização de forças.
A campanha era menor que o candidato. E ele, menor do que as forças que suscitou. A coerência de sua trajetória o levou até ali. Para ir além, precisava de um talento de líder que ainda não construiu. Ainda assim, pela aridez de emblemas virtuosos que o ambiente político atual oferece, foi longe.
Sejamos dialéticos
Somente em parte estão certos os dirigentes do PCdoB em creditar o fracasso da candidatura do senador Inácio Arruda à prefeitura de Fortaleza ao ínfimo tempo de propaganda que conseguiu agregar. Farão uma avaliação ainda mais qualificada se constatarem que, em iguais condições, outro candidato de esquerda, Renato Roseno, foi muito mais longe.
 (*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.

domingo, 21 de outubro de 2012

Acertem Seus Relógios e Celulares!



Fonte: Circulando por e-mail (internet).

O AZARADO

Um sujeito encontra um amigo que não via há muito tempo e, querendo ser simpático, inicia a conversa:
- E aí Fonseca, tudo bem?
- Péssimo.. - responde o outro.
- Mas como péssimo? Com aquela Ferrari que você tem?
- Deu perda total num acidente... E o pior é que o seguro tinha acabado de vencer.
- Bem, vão-se os anéis, mas ficam os dedos. E aquele filhão inteligente?
- Estava dirigindo a Ferrari.... Morreu.
O cara tenta fugir daquele assunto tão trágico:
- E aquela sua filha que mais parecia uma modelo?
- Pois é.. Estava junto com o irmão. Só a minha mulher não estava no carro.
- Graças a Deus! Como ela vai?
- Fugiu com o meu sócio.
- Bem... Pelo menos a empresa ficou só para você.
- Ela fugiu com ele porque me roubaram tudo. Deixaram a firma falida. Estou devendo milhões!
- Pôxa vida, então, vamos mudar de assunto, e seu time?
- SOU PALMEIRENSE
- Pelo amor de Deus, Fonseca! Você não tem nada de positivo?????
- Sim... HIV.
Esse é prá lá de azarado!!!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sábado, 20 de outubro de 2012

CHARGE DAS LOURAS I










Fonte: Circulando por e-mail (internet).

O desespero da mulher de Jacó...

Sarah, a jovem esposa, desesperada, vai ao psicanalista.
- Ah, doutor, eu não agüento mais... Apesar de todos os meus esforços, meu marido não me dá a menor bola. Desde que nos casamos, ele só fala na mãe, a mãe, na mãe. É como se eu não existisse.
- Já experimentou preparar um jantar especial?
- Já. E não adiantou, disse que a comida da mãe dele era melhor que a minha!
- Ouça, tenho uma idéia. Se há um domínio onde sua sogra não pode rivalizar, é na cama. Esta noite, vista um baby doll preto e calcinha preta. A cor preta é muito sexy e muito excitante. Incluindo uma cinta-liga negra também... Ele não vai resistir!
Sara seguiu à risca o plano, sem esquecer nenhum detalhe. De fato, nunca estivera tão sexy...

Chega o Jacó em casa, arregala os olhos e diz:
- Sarrrahhhhh, você está toda de preto... Aconteceu alguma coisa com mamãe???
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

VIVER PARA CONTAR E LEMBRAR

Paulo Elpídio de Menezes Neto  (*)
Conheci Lustosa da Costa, enfiado em um paletó com a nota grave de uma gravata listrada, à moda da época. Frequentávamos um curso de preparação para o vestibular da Faculdade de Direito, sob as luzes do professor Eleazar Magalhães, ele trazendo entre bens não declarados restos de latim do Seminário; eu com retalhos de declinações mal aprendidas no ginásio, porém forrado das matemáticas que me foram incutidas perversamente durante três anos de internato  em uma escola militar.
Lustosa descobriu o jornalismo, ainda adolescente, lá mesmo em Sobral, por inclinação própria a que muito ajudou um caderno de folhas pautadas, dado pelo pai, transformado, pressentimento paterno, em um “Diário de Repórter”. O suicídio de Vargas e a crise que sobreveio na maré das conspirações de quartel foram o tema do seu primeiro artigo, assinado “L.C”, publicado no “Correio da Semana”, de Sobral, em 1954. Em Fortaleza, retomava, cada dia, seus passos inquietos pela rua Senador Pompeu, espécie de Times Square local, na qual se encontravam as redações dos principais jornais. Como jornalista, foi, na maior parte do seu longo exercício profissional, repórter e comenatrista no “Correio do Ceará” e no “Unitário. Na “Tribuna da Imprensa, no Rio de Janeiro, e como correspondente do Estado de São Paulo, em Brasília, e no “Correio Braziliense” conquistou lugar próprio entre os mais respeitados comentaristas politicos da época. Assistiu de perto aos principais acontecimentos políticos da República, lá em Brasília, como o fizera no Ceará, na condição de repórter na Assembleia Legislativa. Pressentiu o golpe de 1964 nas estranhas da sedição, ainda em Fortaleza, e acompanhou os primeiros lances dos governos biônicos instalados, no Ceará, pela falácia das eleições “indiretas”. Em Brasília, presenciaria o ocaso dos generais e as dores republicanas com novos governos extraídos de velhas lideranças, povoados de “cristãos-novos” convertidos a uma democracia vacilante e vigiada. No auge das ações “revolucionárias”, quando a repressão e a censura se disseminavam pelas universidades e pela imprensa, deixou escapar, em uma de suas crônicas, o desabafo de um irônico desencanto: “se não é possível mudar de governo, mudemos de povo”…
Lustosa da Costa viveu uma vida rica, não tão longeva quanto gostaríamos tivesse levado Deixou-se, entretanto, impregnar, como poucos, no lapso radioso de sua passagem entre nós, pela vontade e a coragem de viver. Foi um jornalista dotado de qualidades, hoje raras, entre os da sua grei, no domínio do vernáculo, na elegância do estilo, na cultura humanística e na justeza dos seus princípios. Enveredou, com acuidade e competência, pela literatura, pela história e pela memorialística, tendo eleito Sobral como a inspiração de seus registros. Foi, por toda a vida, leitor voraz, seletivo e crítico, elegeu a simplicidade na textura da sua escrita, objetivo que poucos ficcionistas e cronistas do real alcançam. A sua obra testemunhará para o futuro, para o deleite de quem o ler pela primeira vez, o traço de uma prosa leve, dosada com as ironias da inteligência - recursos que fixam a vocação do escritor, cronista e memorialista, que foi dos melhores.
(*) Cientista político e membro da Academia Brasileira de Educação
Fonte: O Povo, 17/10/12. Opinião, p.6.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

PARALISAÇÃO NO DIA DO MÉDICO

Em uma ação concatenada das entidades médicas, nacionais e locais, os médicos assinalarão a passagem do Dia do Médico (18/10/12) com a paralisação dos atendimentos aos usuários de planos de saúde.
As razões para essa suspensão de atividades médicas estão arroladas no manifesto abaixo.


Acad. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Membro titular da ACM – Cadeira Nº 18

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

VIAGEM A BRASÍLIA: VI Jornada da ABrES

Sigo hoje, 17/10/2012, para Brasília-DF, a fim de participar do “VI Jornada Nacional de Economia da Saúde”, patrocinada pela Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABrES), que transcorrerá na capital federal, de 17 a 19 de outubro corrente, com apresentação oral de dois trabalhos científicos, realizados em parceira com meus orientandos do Mestrado em Saúde Pública da UECE.
Retorno à Fortaleza na noite de 19/10/2012.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor titular da Uece / Corecon-CE 1.999

terça-feira, 16 de outubro de 2012

CENTENÁRIO DE NELSON RODRIGUES III

Frases geniais do imortal e genial cronista Nelson Rodrigues, o "Anjo Pornográfico"
O provocador vocacional
“A fome é mansa e casta. Quem não come não ama, nem odeia”.
“Não reparem que eu misture os tratamentos de tu e você. Não acredito em brasileiro sem erro de concordância”.
“Não há ninguém mais vago, mais irrelevante, mais contínuo do que o ex-ministro”.
“Jovens: envelheçam rapidamente!”.
“Falta ao virtuoso a feérica, a irisada, a multicolorida variedade do vigarista”.
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

AIRTON MONTE

Pedro Henrique Saraiva Leão (*)
Há muitos vimos enfatizando neste espaço, mensalmente, a ressaliente (destacada) relação entre Medicina e Literatura. Os interessados podem consultar nas hemerotecas (coleções de jornais) artigos de 10/11/2007 (“Há que ler, há que ler”), “Literatura para médicos?” (11/03/2009), “1º UnimedLit” (22/06/2011) e “Biblos” (15/08/2012). Ali exemplificamos com os médicos/escritores Chekhov, A.J. Cronin, Axel Munthe; no Brasil recente citamos Pedro Nava, Guimarães Rosa, Moacyr Scliar. Ilustrando tão remota afinidade mencionemos o médico inglês Theophrasto Renaudot, formado em Montpellier (França), fundador do primeiro jornal francês, “Gazette de France”, em 1631. Tal antigo intercurso sempre foi mundialmente curtido e celebrado em sociedades específicas. No Brasil avulta a SOBRAMES, Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, a qual presidi no Ceará e nacionalmente.
Esta mania de escrever, característica de médicos, verdadeiro “cacoethes scribendi”, esta ânsia de transmitir idéias e sentimentos vestidos de ficção, no romance, no conto, na poesia, nem sempre logra reconhecimento amplo pelos leitores.
A pífia divulgação dos livros impressos no Ceará impede sua propagação além dos lançamentos. Aliás, no Brasil lê-se pouco e menos. Outrossim (igualmente), o livro nacional é 50% mais caro do que o americano, inclusive quando importado. Anualmente cada brasileiro lê quatro livros até o fim, segundo o Ibope. Seria a televisão com suas novelas, suas chanchadas, e seus ratinhos e faustões, entretendo o povo, roubando-lhe o tempo para ler? No Ceará, das tiragens usuais de mil exemplares cada, o autor geralmente consegue repassar mínimos 100 – 120, durante a noite de autógrafos, os demais voltando para a gráfica, ou para sua casa.
Quando presidente do Conselho de Cultura do Ideal Clube, estabeleci a retenção de alguns ali lançados, para quedarem no acervo da biblioteca (Filgueiras Lima) e eventual aquisição/leitura por outros interessados. Neste sentido, a Unimed Fortaleza, a seu modo, procura minorar esta necessidade. Assim, está montando a BLUME – Biblioteca Unimed de Médicos Escritores, onde funciona a Divisão de Apoio ao Médico Cooperado.
Naturalmente esperando contar com a colaboração da SOBRAMES-CE.
Curiosamente, “Blume”, em alemão significa flor! Quem sabe, aquelas plantadas por médicos, e regadas pelos olhos e pela imaginação dos leitores. Ali estarão disponíveis edições remanescentes, antes que lhes delete o escuro dos armários, as traças, o mofo e os cupins, a foice do tempo, enfim.
E por falar em deslembrança ocorreu-nos consagrá-la a Airton Monte, notável médico/escritor, e maior dos nossos cronistas, há pouco encantado.
Fiquem, portanto lá também, os seus livros, já que o mar apressou-se a tragar-lhe as cinzas.
(*) Médico e presidente da Academia Cearense de Letras.
Fonte: O Povo, Opinião, de 10/10/2012.

domingo, 14 de outubro de 2012

A CORRIDA DO AMANTE

O sujeito está na cama com a amante quando ouve os passos do marido dela.
A mulher manda-o pegar as roupas e pular pela janela. Ele reluta, porque está caindo uma chuva forte. Mas, não tendo outro jeito, pula e cai na rua, no meio de uma maratona.
Ele aproveita e corre junto com os outros, que o olham de um jeito esquisito. Afinal, ele está pelado!
Um corredor pergunta:
- Você sempre corre assim pelado?
- Sim! - responde o amante - É tão bom ter essa sensação de liberdade...
Outro corredor pergunta:
- Mas você sempre corre assim pelado carregando suas roupas?
O sujeito não se dá por vencido:
- Eu gosto assim. Posso me vestir no fim da corrida e pegar o carro pra ir pra casa.
Um terceiro corredor insiste:
- Mas você sempre corre assim pelado carregando suas roupas e com uma camisinha no pinto?
- ....só quando está chovendo.
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

DILEMA EM FAMÍLIA

Prezada Maria Goldschmidt!
Recorro a você, para pedir conselho num dilema muito sério:
Eu tenho uma namorada que eu amo intensamente e quero casar com ela.
O meu problema tem a ver com a minha família, eu tenho receio que a minha gata não se identifique e isso gere conflitos no nosso relacionamento.
Papai é chefe do tráfico e tem atuação muito forte aqui no Rio. Ele conheceu a minha mãe numa casa de tolerância e conseguiu tirá-la dessa vida. Hoje ela tem sua própria zona com mais de duzentas mulheres e homens, e não precisa mais exercer esse trabalho pessoalmente, só de vez em quando pra se manter sempre por dentro das tendências do mercado.
Tenho três irmãos e duas irmãs que eu conheço pessoalmente.
O mais velho é deputado federal, a pedido do meu pai, para garantir os seus negócios.
O segundo tinha problema, mas mudou muito de vida depois que cumpriu a pena por sequestro e estupro e hoje é bispo de uma igreja neopentecostal, já ressuscitou catorze mortos e curou mais de 300 aidéticos e vive bem com suas quatro esposas na região dos Lagos.
Meu terceiro irmão abandonou a milícia que ele comandava no Complexo do Alemão, se arrependeu dos presuntos que ele tem no currículo, saiu do armário faz uns oito meses e hoje é travesti e trabalha na rua do Jóquei, em São Paulo, mas ele faz só ativo. Apesar de ter virado a casaca e largado o Mengão pra virar curintiano por causa do Ronaldo, ele é um menino bom e não causa preocupação na família. A gente vê que ele tá bem encaminhado.
A minha irmã mais velha casou com o avô da ex-namorada dela, que está em estado vegetativo por causa de um derrame que ele teve quando o bicho pegou na época do mensalão. Ela abriu sua própria empresa em parceria com um sindicato, um despachante e um cartório, e hoje vende autopeças procedentes de veículos desaparecidos de outros Estados.
E a minha irmã caçulinha trabalha de dia como atriz nas Brasileirinhas e de noite ajuda a mamãe, só que ainda na fase do atendimento direto ao cliente, pra poder pegar o know-how do negócio a partir da base.
Bom, Maria, a minha pergunta é a seguinte: você acha que eu devo revelar de uma vez ou ir revelando pouco a pouco pra minha namorada que eu tenho um irmão deputado?
Fonte: Internet (circulando por e-mail, sem autoria definida).

sábado, 13 de outubro de 2012

Honestidade X Virgindade

Papo pelo computador...
Homem: "Oi, quero te conhecer melhor. Sou deputado petista há 20 anos e ... sou honesto".
Mulher: "Oi, muito prazer! Sou prostituta há vinte anos e ... sou virgem".
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

FAMÍLIA ITALIANA

Nonno foi hospitalizado e os filhos, netos e bisnetos vieram de todos os cantos do mundo.
Os médicos deixaram que os parentes o levassem para sua casa, para cumprir seu último desejo: o de morrer em casa, ao lado de seus queridos. Foi para o quarto e as visitas foram se revezando para consolar e confortar o Nonno em seu derradeiro momento.
De repente, o Nonno sentiu um aroma maravilhoso que vinha da cozinha. Era a Nonna tirando do forno uma fornada de pastiére de grani italiani.
Os olhos do Nonno brilharam e ele se reanimou.
Então, o Nonno pediu ao bisneto que estava ao lado da cama:
-"Piccolo mio, vai na cojina e pede um pedaxo de pastiére pra Nonna."
O guri foi e voltou muito rápido.
-"E o pastiére ?" - perguntou o Nonno.
-"A Nonna disse que no!"
-"Ma per que no, poca miséria, ma que vecchia disgraciata! Que questa putana falô?"
-"A Nonna disse que é pro velório!"
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

No bolo servido por Quincas, a 1ª fatia causou indigestão


Joaquim “Batman” (Quincas) Barbosa
Precisão. Contundência. Fatos irrefutáveis.
Estas foram as características da primeira fatia do bolo do MENSALÃO DO LULLA servida por Joaquim Barbosa aos convivas, compulsoriamente escalados para o julgamento dos 40 LADRÕES DE LULLA.
Diz-se, nos bastidores, que até o arredio Lewandowski, que havia se preparado para desmontar o relatório de Quincas, já começa a mudar de ideia em virtude da exposição feita por Quincas e pela precisa concatenação entre o roubo do dinheiro público, as armações conjuntas de todas as defesas e as provas irrefutáveis dos crimes que foram cometidos pelos 40 LADRÕES DE LULLA, então gerenciados pelo guerrilheiro das sombras.
Este, receberá a última fatia do imenso bolo de roubalheiras cometidas pelos meliantes.
Já se nota, entre os ministros, uma sutil mudança de posições.
Até mesmo a rebeldia de Marco Aurélio vai se transformando naquilo que deveria ser o ambiente de uma Suprema Corte onde a discordância pode sim ser veemente, sem, no entanto, ser de baixo nível.
Ao separar em duas partes, partes do inúmeros roubos cometidos, Quincas caracterizou, de forma efetiva provou que:
1) João Paulo meteu a mão na grana da câmara para beneficiar o laranja do MENSALÃO DO LULLA.
2) Pizzolato meteu a mão na grana que pertencia ao BANCO DO BRASIL para, também ele, beneficiar o laranja do MENSALÃO DO LULLA.
O fatos estão perfeitamente encadeados e no meio deles o mesmo personagem: MARCOS VALÉRIO e suas agências de publicidade, caracterizando, a princípio, a formação de quadrilha. O que será discutido por Quincas somente ao final de sua exposição.
Ao revirar os esgotos usados pela quadrilha para escoar a grana pública roubada com a parcimoniosa cumplicidade de Valério, Quincas esmiuçou os 73 milhões desviados da Visanet. Depois, os 2.9 milhões desviados por João Paulo. Ambos estacionados nas contas ou da DNA ou da Graffiti de Valério.
Quincas está, de forma gradativa e conclusiva, montando um tremendo quebra-cabeças onde personagens, fatos, roubos e mentiras terão que escoar pela estreita saída do funil da justiça.
Não é à toa que mudou também o clima entre os acusados.
Muitos julgavam que seriam inocentados, hoje não estão mais com tanta certeza assim.
Reflexo de que algo está mudando é a escassez de recursos que se verifica nos partidos, de uma forma geral, mas principalmente no partido-quadrilha e também a possibilidade de reduzidíssimo número de eleitos pela quadrilha nas principais capitais do país.
A visibilidade do julgamento do MENSALÃO DO LULLA está fazendo um bem danado ao país. Muitos apostavam que a dupla Carminha/Nina e a transmissão da Olimpíadas tiraria o foco do julgamento que pode ser denominado como o julgamento do século.
Em tudo isso fica patente que é a DEMOCRACIA quem está vencendo a guerra contra um bando de vagabundos que, sob o pretexto da luta social, optaram pela guerra em busca do roubo descarado de dinheiro público. E a estratégia adotada pelo relator, Ministro Joaquim Barbosa, transforma o primeiro negro a envergar a toga de Magistrado Superior, na figura de um verdadeiro arauto da manutenção dos princípios democráticos que regem uma nação justa, séria e que premia os honestos com a mesma justiça que pune os bandidos.
Parabéns Ministro.
O Brasil lhe deve esta.
Fonte: Site gentedecente.com.br/. Postado por Manuel Santos em 21/08/12.
 

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