quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

BANCO CENTRAL INDEPENDENTE JÁ!


Lauro Chaves Neto (*)
O debate sobre as vantagens e desvantagens de institucionalizar a autonomia do Banco Central faz parte da agenda brasileira das últimas décadas e, agora, após um ciclo de relativa independência informal nos 16 anos dos Governos de FHC e Lula, seguidos de uma intervenção política forte, além de desastrada, no Governo Dilma e de uma nova autonomia informal no Governo Temer, a sociedade brasileira pode, finalmente, decidir com conhecimento de causa.
Quanto mais democrático for um país, normalmente maior será a independência do BC. Verifica-se essa independência nos Estados Unidos, na Europa, nos países escandinavos e na Oceania. Ultimamente, países emergentes da Ásia, como Tailândia, Indonésia e Índia, e da América Latina, como México, Chile e Colômbia, adotaram a independência.
Em países onde o Banco Central é independente, a inflação costuma ser mais baixa, o crescimento mais elevado e a capacidade de reagir a crises, maior; estes resultados são produtos da gestão técnica da política monetária, sem interferência política ou do calendário eleitoral. A estabilidade monetária cria um ambiente mais favorável à retomada dos investimentos, condição necessária, porém não suficiente, para o desenvolvimento econômico.
Existem argumentos contrários como o caráter político da decisão sobre os demais impactos da política monetária, como por exemplo, o nível de emprego e a atração de investimentos estrangeiros; o risco de uma política fiscal excessivamente expansionista, já que o controle inflacionário fica concentrado na autoridade monetária; e uma descoordenação entre a política implementada pelo Banco Central e aquela definida pelo governo.
Longe de ser uma panaceia, a independência formal do Banco Central (BC) não solucionaria muitos dos graves problemas da economia brasileira; no entanto, a experiência internacional mostra que os países que institucionalizaram a autonomia, em média, estiveram em melhor situação do que os que não fizeram isso.
(*) Consultor, professor da Uece e conselheiro do Conselho Federal de Economia
Fonte: O Povo, de 18/02/19. Opinião. p.20.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Posse de Pádua Lopes na Academia Cearense de Letras


Aconteceu ontem à noite, 26 de fevereiro de 2019, no Palácio da Luz, a solenidade de posse do jornalista Antônio Pádua Lopes de Freitas na cadeira 38 da Academia Cearense de Letras (ACL), considerada a primeira do gênero instalada no Brasil, ainda em funcionamento, por ter sido instalada em 1994, antecipando-se à congênere nacional em três anos, posto que a fundação da Academia Brasileira de Letras deu-se em 1997.
A solenidade, conduzida pela Presidente do sodalício, professora Aca. Ângela Maria Mota de Gutierrez, teve como cerimonialista a professora Regina Cláudia Pamplona Fiúza.
É de bom tom salientar boa construção do discurso de saudação, proferido pelo Ac. José Augusto Bezerra, em nome da arcádia, que esmiuçou o currículo do novel imortal como advogado, jornalista e escritor, bem como a sua condição de bibliófilo. No seu discurso de posse, Pádua Lopes discorreu detidamente sobre trajetória de vida do patrono da sua cadeira, o jornalista Tibúrcio Rodrigues, e dos seus ocupantes anteriores: Meneses Pimentel e José Martins Rodrigues, focando especialmente a biografia do derradeiro ocupante, no caso, o escritor e crítico literário Ac. F. S. Nascimento, cuja vaga Pádua Lopes acabava de preencher.
O evento foi emoldurado pela presença de literatos e escritores afeitos ao mundo cultural cearense, com a participação de integrantes de academias e de sociedades literárias locais, como a Academia Cearense da Língua Portuguesa,Academia Fortalezense de Letras, a Sobrames/CE e o Instituto do Ceará.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina e da Sobrames/CE

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

UECE DOBRA NÚMERO DE VAGAS PARA O CURSO DE MEDICINA


Por jornalista Luana Severo
Interessados em estudar Medicina na Universidade Estadual do Ceará (Uece) têm, a partir deste ano, 40 vagas a mais para disputar. O incremento, anunciado ontem pelo governador Camilo Santana (PT), nivela o curso a todos os outros da universidade, que tem duas portas de entrada anuais. A primeira fase do vestibular em que, pela primeira vez, serão ofertadas vagas de Medicina para o segundo semestre letivo deve ser aplicada no próximo dia 16 de junho.
Jackson Sampaio, reitor da Uece, explicou que a decisão do Governo foi pautada, entre outras razões, por dificuldades enfrentadas para administrar o curso. "Se tenho oferta anual, algumas disciplinas são oferecidas no primeiro semestre e, no segundo, não. Se algum aluno tiver dificuldade, em vez de ele resolver logo no segundo semestre, terá de esperar outro ano para fazer a disciplina", exemplificou. Esse problema, lembra o gestor, é um dos que provocam o abandono do curso. "Embora a perda seja muito pequena, temos 2,7% de evasão", observa.
Além disso, o reitor ressalta que 40 vagas anuais - sendo 20 para ampla concorrência e 20 para cotistas e candidatos vindos de escolas públicas - era uma oferta muito pequena diante da alta demanda, que permeia a média de 200 concorrentes por vaga.
Desde que a Uece passou a ofertar Medicina, 15 anos atrás, o intuito era oferecer uma turma por semestre. No entanto, Sampaio admite, "precisávamos amadurecer", principalmente na formação do quadro de professores da universidade, que teria recebido reforço em concursos promovidos pelo Estado em 2012 e 2016. "Não se toma uma decisão dessa sem muito planejamento. Tivemos atrasos na incorporação de professores", relata.
Com profissionais suficientes para dar conta das duas turmas anuais, segundo Sampaio, só será preciso ajustar a oferta de disciplinas por semestre. E assegurou: "Não altera o tempo do curso, que é de seis anos; a carga horária continua a mesma (8.428 horas, sendo 3.840 de internato) e não exige, de imediato, novos concursos".
No anúncio, o governador Camilo Santana rememorou que a Uece já formou 423 médicos — teriam sido 440, não fossem os 2,7% de evasão — e garantiu que sua disposição é de "apostar cada vez mais em Ciência, Tecnologia e Inovação". A formação na Uece, garante o reitor, Jackson Sampaio, prepara o universitário para "ser um médico geral comunitário de família, sem prejuízo para que depois escolha qualquer formação especializada, qualquer residência".

Serviço

Vestibular 2019 - Uece
Lançamento do edital: 5 de abril
1ª fase: 16 de junho
2ª fase: 7 e 8 de julho
Início do segundo semestre letivo de 2019: 2 de dezembro
Fonte: Publicado In: O Povo, Opinião, de 23/2/19. p.12.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

MINHA OPINIÃO


Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
Perguntaram-me, certa vez, quais as quatro personalidades públicas de atuação nacional que eu destacaria, ao longo de minha vida. Difícil indagação, vez que no período existiram figuras notáveis e não gostaria de cometer injustiças. Mas, como curioso da História do Brasil, não deixei de emitir a minha modesta opinião. Sei que agradarei a alguns e desagradarei a outros. Sugiro ao leitor, caso concorde ou não, pesquisar e analisar informações mais detalhadas, pois a contradita faz parte da democracia. Seguirei no resumido artigo a ordem cronológica: ministro Oswaldo Aranha, presidente Castelo Branco, deputado Ulysses Guimarães e general Villas Boas, mais recentemente. As quatro personalidades tiveram em comum a defesa da democracia e a luta contra a corrupção. Oswaldo Aranha, brilhante, de grande conceito internacional, foi decisivo, quando da Segunda Guerra Mundial, levou o Brasil a apoiar os Aliados, cuja liderança principal foi Winston Churchill, contra os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) liderados, principalmente, por Hitler. Por sua vez, certo dia, governava eu o Ceará, e conversando (1986) com a mulher símbolo e orgulho do Estado, Rachel de Queiroz, perguntei-lhe: Rachel, o Castelo era ditador? Ela, com a sinceridade que lhe era peculiar respondeu: “Gonzaga, sou uma mulher vivida e lhe afirmo que o Castelo foi um democrata e detestava a corrupção. Queria apenas fazer um Governo de transição”. Já com relação a Ulysses, em conversa comigo (1992), nos últimos meses de sua vida, disse-me: “Querido governador (assim me chamava) nunca perca suas convicções democráticas e considere que a corrupção é o cupim da República”. Por fim, é importante manter acesa a chama da democracia e da anti-corrupção mostrada aos brasileiros, nos anos mais recentes, pelo general Villas Boas, quando comandava o Exército do Brasil.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste, Ideias. 15/2/2019.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

A CIÊNCIA SE CURVA DIANTE DE DEUS


Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário que lia o seu livro de ciências.
O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de Marcos.
Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal.
- Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião.  Somente pessoas sem cultura ainda creem que Deus tenha criado o mundo em seis dias.
- O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.
- É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.
O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário.
Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se muito envergonhado.
No cartão estava escrito:
Professor Doutor Louis Pasteur, Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional da França.
Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima”.
Louis Pasteur. (Fato verídico)
Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). Autoria desconhecida.

MÉDICO CEARENSE X ADVOGADO


Um médico cearense não consegue encontrar emprego em hospitais do Rio de Janeiro, então ele decide abrir uma clínica e coloca uma placa com os dizeres:
"QUALQUER TRATAMENTO POR R$ 20,00. SE NÃO FICAR CURADO, DEVOLVO R$ 100,00."
Um advogado vê a placa, pensa que é uma grande oportunidade de ganhar R$ 100,00 e entra na clínica.
Advogado: "Eu perdi o meu sentido do paladar."
Cearense: "Enfermeira, traga o remédio da caixinha 22 e pingue 3 gotas na boca do paciente."
Advogado: "Credo, isso é querosene!"
Cearense: "Parabéns, o seu paladar foi restaurado. Me dê R$ 20,00."
O advogado irritado volta depois de alguns dias para recuperar o seu dinheiro.
Advogado:  "Eu perdi minha memória, não me lembro de nada.".
Cearense: "Enfermeira, traga o remédio da caixinha 22 e pingue 3 gotas na boca do paciente."
Advogado: "Mas aquilo é o querosene de novo?".
Cearense: "Parabéns, você recuperou sua memória. Me dê R$ 20,00."
O advogado já fumegante, sai da clínica e volta uma semana mais tarde determinado a ganhar os R$ 100,00.
Advogado:  "Minha visão está muito fraca e eu não consigo ver nada."
Cearense: "Bem, eu não tenho nenhum remédio para isso, sendo assim, tome R$ 100,00."
Advogado: "Mas isso aqui é uma nota de R$ 2,00 !!! ".
Cearense: "Parabéns, sua visão foi restaurada. Me deve mais R$ 20,00."
Ser cearense é outro nível   !!!
Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). Autoria desconhecida.

INJUSTIÇAS DA LÍNGUA PORTUGUESA


A sociedade feminina brasileira se queixa do tratamento machista existente na gramática portuguesa, e com razão...
Vejam os exemplos:
Cão.............melhor amigo do homem.
Cadela..................puta.

Vagabundo...........homem que não faz nada.
Vagabunda..............puta.

Touro.....................homem forte.
Vaca.....................puta.

Pistoleiro...............homem que mata pessoas.
Pistoleira.................puta.

Aventureiro..........homem que se arrisca, viajante, desbravador.
Aventureira..............puta.

Garoto de rua.........menino pobre, que vive na rua, um coitado.
Garota de rua..........puta.

Homem da vida........pessoa letrada pela sabedoria adquirida ao longo da vida.
Mulher da vida.......puta.

O Galo..............o 'bonzão', que traça todas.
A Galinha................puta.

Primo...........sobrinho de um dos seus pais.
Prima......................puta

E pra finalizar...
Puto.....................nervoso, irritado, bravo.
Puta......................puta.

Depois de ler isto:
Homem................vai sorrir.
Mulher................vai ficar puta.
Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). Autoria desconhecida.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

MISERICÓRDIA: expressão da divina essência


Por Pe. Eugênio Pacelli SJ (*)
Para mim não é difícil falar da misericórdia de Deus, pois ela tem sido constante e muito necessária na minha caminhada. Acredito, experimento e anuncio que o Deus revelado por Jesus, não é um saber, que se define como uma fórmula matemática. O Deus revelado por Jesus é um sabor, uma experiência. Ele se deixa saborear, se deixa experimentar. E o melhor sabor de Deus é sua Misericórdia. A Misericórdia é expressão da essência divina. Não acredito e nem anuncio um deus da ira e da condenação, mas, um Deus humanamente comovente, que aproxima seu coração de nossas misérias, para nos curar, perdoar e nos fazer saborear sua paternidade incondicional.
Só a Misericordiosa salva o mundo da frieza, da violência e da indiferença. Ela renova matrimônios, relacionamentos, famílias e corações. O amor de Deus por nós sempre será maior do que nossos pecados e omissões. Afinal, o cristianismo não nasceu de uma bela ideia ou de um programa ético, mas de um acontecimento, ou melhor, de um encontro com uma pessoa: Jesus de Nazaré. 
Jesus: rosto humano e divino da Misericórdia no meio de nós. Ser discípulo de Jesus exige, antes de tudo, adesão forte e pessoal a Ele: uma relação de confiança e entrega total e incondicional. O seguimento verdadeiro a Jesus Cristo nasce de um encontro intenso e pessoal com o Senhor, que fará provar o amor de Deus, transformando quem o experimenta em seu seguidor. No encontro com a Misericórdia de Deus saímos cheios de alegria, altruísmo, transformados e iluminados, com um fogo novo no coração, levando aos outros a grande experiência feita de amor. Corramos, portanto, em busca, sem medo, aos braços do bom e Misericordioso Senhor.
Pedro, no livro dos Atos dos apóstolos resume o que foi a vida de Jesus em uma frase: Jesus foi um homem que passou a vida inteira fazendo o bem. Assim, de forma simples, está traduzido o modo de viver e de comportar-se de Jesus de Nazaré: passou pela vida fazendo o bem. Em Jesus, Deus continua passando em nossas vidas fazendo o bem.
(*) Sacerdote jesuíta e mestre em Teologia.
Fonte: O Povo, de 12/1/2019. Opinião. p.20.

CONVITE: Celebração Eucarística da SMSL - Fevereiro/2019


A Diretoria da SOCIEDADE MÉDICA SÃO LUCAS (SMSL) convida a todos para participarem da Celebração Eucarística do mês de FEVEREIRO/2019, que será realizada HOJE (23/02/2019), às 18h30min, na Igreja de N. Sra. das Graças, do Hospital Geral do Exército, situado na Av. Des. Moreira, 1.500 – Aldeota, Fortaleza-CE.
CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS!
MUITO OBRIGADO!
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Sociedade Médica São Lucas

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

AOS VIVOS: Cornoval ... e outros causos


Cornoval

Sexta-feira gorda, fim de expediente, bloco solitário do velho jornalista no bar dos Papudim. “Eu bebo sem compromisso/ É meu dinheiro ninguém tem nada com isso...” De repente, sujeira. Tudo, menos a companhia indesejável de Zé de Goré. Nem bem lastima o inconveniente (cara chato, fofoqueiro) e já o grito de guerra...
- Fala, mói!
- Diz, Zé de Goré!
- Como o povo de lá tão?
- Lá tão bem.
- Lembra do nosso amigo cornovolesco, que fica em casa e a mulher vai sozinha pro Aracati?
- Deixe João do Boi em paz, Zé!
- Deixar eu deixo, mas... Mandei um zap, alertando do perigo: Deixar aquele paquetão brincar o Carnaval sozinha, só sendo um jumento!
- Se eu fosse ele, tinha te mandado pra casa do Chico!
- Mandou nada! Falou que estava acostumado, era assim desde a “jumentude”...
Calangrose
Breve trégua pro jornalista - Zé no banheiro. Ora de dar um Agamemon: inventar que vai em casa pegar a fantasia e voltar na quarta de cinzas. Nem bem lastima a presença inconveniente do fofoqueiro sem futuro...
Jeito é se acostumar com Zé de Goré, caba sem futuro, e beber a brahmosa mominamente
- E aí, do jornal?
- Fala, Zé!
- Sabe Goretinha de João Calangro?
- Tá mouca, mouca, né?
- Pior! Um mês sem defecar, inventou de usar um aparelho de surdez e ficou cega.
- Diabeisso, mah?
- Doença rara, “calangrose”.
- Pega?
- Sei não... Sei que ela foi usar óculos e ficou muda.
- Putaria, homi!
- Aprendeu libras e não sente mais o gosto de nada. Pode botar um tição na língua dela, bate nem o centro!
- E o marido?
- Sem querer me meter, João Calangro, pegando o beco, ligeiro Goretinha volta a falar, ouvir, enxergar, sentir... E até obrar!
Senhora dedada
Jeito é se acostumar com Zé de Goré, caba sem futuro, e beber a brahmosa mominamente. Pois ele volta à carga com outra “imbuança”.
- Da imprensa! Sabe Tonha?
- A que é doidinha pra arrumar namorado?
- Tu quer dizer um macho, né?!?
- Sim!
- Tá processando Mané de Zéza!
- Mané? Um cavalheiro?
- Por isso mesmo! E o “processamento” é por “inassédio sexual”.
- Que foi que ele fez?
- Que foi que Mané não fez!
- Que foi que Mané não fez com ela?
- O que o zagueiro Rodrigo da Ponte Preta fez no atacante Tréllez do Vitória. Se alembra?
Fonte: O POVO, de 16/2/2018. Coluna “Aos Vivos”, de Tarcísio Matos. p.2.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

IDEOLOGIA: uma guerra política de sentidos


Por José Jackson Coelho Sampaio (*)
A palavra Ideologia não surgiu espontaneamente na língua, ela foi criada, no século XVIII, por um pensador francês, Destutt du Tracy, que pretendia desenvolver uma ciência nova, a ciência das ideias. Este é o sentido original: saber, conhecimento, ciência sobre gênese e desenvolvimento das ideias.
A primeira grande mudança ocorreu quando das convulsões revolucionárias que se seguiram na Europa, incluindo as guerras e as ambições imperiais napoleônicas. Ora, os intelectuais responsáveis pelo programa da nova ciência eram fervorosos críticos destas ambições e foram desqualificados por Napoleão Bonaparte como falastrões incompetentes, inconsequentes, críticos de gabinete.
Karl Marx, não empenhado na Ciência das Ideias, mas na Ciência da Economia Política, aprofunda o conceito e o elege como categoria estratégica: modo que a consciência humana desenvolve para explicar os fenômenos oriundos das práticas sociais, de modo a fazer andar a vida, com segurança pelo menos aparente, sem rupturas da subjetividade. Ela incluiria teorias justificativas da exploração (patrões e aliados), teorias justificativas da luta pela liberdade (operários e aliados), ilusões, superstições, crenças, falsas consciências.
Ocorre que, dos escombros das experiências soviéticas leninistas, surge o neoczarismo stalinista a definir Ideologia apenas como o conjunto de ideias justificativas da exploração, portanto, só haveria ideologia burguesa. Os operários, os explorados em geral, empunhariam a crítica ideológica.
Hoje, sobretudo no Brasil, ouve-se de tudo, pois Ideologia virou babel de sentidos, destacando-se como adjetivo qualificativo pejorativo, a ser lançado na cara de quem apresente teorias, crenças, superstições, ilusões e falsificações de consciência distintas das minhas. É o outro que é sempre ideológico.
Precisamos revisitar o conceito de Ideologia, como categoria filosófica, de grande alcance psicossocial e político, pois é por meio de suas práticas que podemos superar a dor e o vazio das alienações. Ideologia, conjunto possível de explicações individuais, partilhadas por grupos sociais, que minimamente tornam compreensível as experiências do mundo e fazem a vida ser levada com menos angústia. Sem prejuízo da prática individual e coletiva da permanente crítica de todas as teorias e práticas.
(*) Professor titular de Saúde Coletiva e Reitor da Uece.
Fonte: Publicado In: O Povo, Opinião, de 10/2/19. p.17.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

A VITÓRIA DA APARÊNCIA SOBRE A REALIDADE


Autor: J.R. Guzzo
O registro em cartório de cerca de 2200 paginas contendo todas as obras, realizações e triunfos atribuídos por Lula a si mesmo é uma inutilidade, mas fecha a perfeição um governo em que as versões valeram mais que os fatos.
Pouco antes de completar o último dia de mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou imprimir de uma vez só seis livros de formato extragrande, com cerca de 2200 páginas no total, para deixar anotadas todas as obras, realizações e triunfos que, segundo ele próprio, seu governo deixará para o Brasil. Mandou até registrar em cartório o que está escrito ali, fiel à antiga tradição dos políticos brasileiros de colar estampilha e reconhecer firma em declarações ou promessas que fazem, na esperança de que um carimbo no tabelionato de notas possa lhes dar uma cara mais verdadeira aos olhos do público em geral. E mais perda de tempo do que qualquer outra coisa. Quem é que vai ter coragem de ler uma montoeira de papel desse tamanho? O próprio Lula, com certeza, não vai algo que combina muito bem, aliás, com a despedida de um governo que representou com perfeição a vitória da aparência sobre a realidade. De nada serve, além disso, encarar esse tratado em seis volumes para ser informado, por exemplo, de que Lula fez o “trem-bala” e outras maravilhas; nem o trem-bala nem as maravilhas passam a existir só porque os livros dizem que existem. Mais que tudo, a obra é inútil porque não mostra o que houve de melhor, realmente, no governo que agora se encerra. E o melhor do governo Lula foi o que ele não fez. O lado positivo de seus oito anos na Presidência começa e termina aí - no mal que poderia ter feito e acabou não fazendo. Não é mais que isso. Também não é menos.
Naturalmente, um governo como o de Lula, que acaba com mais de 80% de aprovação popular segundo os institutos de pesquisa, leva a um julgamento quase automático: só pode ter sido muito bom, com números desse porte. Como seria possível haver qualquer opinião diferente? De fato, 80% da população brasileira, ou até mais, é uma multidão. Ao mesmo tempo, é igualmente verdadeiro que não existe nada de bom, em si, numa multidão o fato de juntar muitos, ou quase todos, não a torna mais virtuosa nem quer dizer que esteja certa. Maiorias servem para escolher quem vai governar; não é sua função definir o que é bom e o que é ruim, nem tornar obrigatório que se concorde com elas. A população brasileira, em massa, acha que Lula fez um grande governo? Tudo bem, e melhor para ele. Talvez seja essa mesmo, por sinal, a maneira mais prática ou eficaz de julgar um presidente e sua obra. Nada disso, por fim, tem força para mudar os fatos. Os fatos são o que são, não aquilo que parecem ou aquilo que se acha deles; o que aconteceu é aquilo que foi possível observar, não aquilo que se conta ou se imagina. No caso de Lula, é um fato da vida real que seu governo não fez muitas coisas que poderia ter feito, ou se esperava que fizesse, ou foi pressionado a fazer. E nisso, ao final das contas, que está o seu principal mérito.
Lula, para começar, não desmanchou a política econômica do seu antecessor do combate à inflação aos aumentos reais do salário mínimo, da formação de superávit nas contas públicas à estratégia de juros, foi mais fiel ao roteiro que recebeu de Fernando Henrique do que seria, talvez, um sucessor vindo do mesmo partido do ex-presidente. Não demitiu o presidente que nomeou para o Banco Central, Henrique Meirelles, embora o PT e suas vizinhanças tivessem feito todo tipo de pressão para conseguir isso, nem cedeu à tentação de fazer demagogia com a taxa de juro. Não fez o “programa econômico da esquerda”, como exigiam à sua volta. Não experimentou nenhum dos truques de circo que, até o Plano Real, marcaram a condução da economia brasileira durante anos a fio. Não fez a “reforma agrária” fez exatamente o contrário, o que foi decisivo para o Brasil mais do que dobrar a produtividade rural entre 1988 e 2008. Não estatizou nada do que fora privatizado nos governos anteriores, embora falasse o tempo todo contra as privatizações. Não sustentou para valer no Congresso nenhuma proposta para reduzir a liberdade de imprensa embora, também aí, tenha passado quase todo o seu mandato dizendo que o Brasil precisava colocar os meios de comunicação “sob o controle da sociedade”, ou das “organizações sociais”
Lula não tocou no direito de propriedade, na liberdade de iniciativa nem no respeito ao cumprimento de contratos, apesar de toda a sua discurseira contra “os ricos” e “as elites”. Não hostilizou o capital estrangeiro, que bateu recordes de investimento no Brasil durante o seu governo, apesar de todas as pragas que rogou contra o “imperialismo” e as “grandes potências”. Não socializou nada; foi de esquerda no microfone e neoliberal com a caneta de presidente na mão, ou, como observou o ex-ministro Delfim Netto, deveria ser festejado como um dos heróis do capitalismo brasileiro. Não mexeu nas normas e nos programas montados no governo anterior para fortalecer o sistema bancário, o que muito ajudou o Brasil a superar as crises financeiras internacionais dos últimos anos. Não transformou o Brasil numa Cuba ou Venezuela, países que tanto diz admirar; talvez não conseguisse, mas o fato é que não tentou. Não levou adiante a aventura de tentar um terceiro mandato, e vai sair do Palácio do Planalto no dia marcado. Não fez, em suma, o governo que o seu partido queria, ou dizia querer a ponto de o grão-cacique José Dirceu afirmar que só agora, quando ele sair e Dilma Rousseff entrar, o PT vai chegar de fato ao poder. E talvez o maior de todos os elogios que Lula poderia receber.
Isso é o que se vê de bom, e isso é o que se tem. No mais, os oito anos de governo Lula são quase sempre uma caminhada por um mundo escuro. Não há, no conhecimento público, um único ato de generosidade em sua conduta durante esse tempo todo. Comportou-se desde o começo, e cada vez mais, com uma combinação de soberba, arrogância e mania de grandeza que provavelmente não encontra paralelo em nenhum outro presidente brasileiro. Passou o governo inteiro dizendo que ninguém, em 500 anos, fez mais pelo Brasil do que ele. Atribuiu a si obras imaginárias, ou realizações que vêm sendo construídas há anos. Disse, mais de uma vez, que os outros países do mundo, sobretudo os desenvolvidos, deveriam aprender com ele como se deve governar; em diversas oportunidades, comparou-se a Deus. Foi uma marca sombria de sua passagem pela Presidência, ao mesmo tempo, o rancor declarado aos adversários, gente que, em seu modo de ver a vida política, deveria ser “exterminada”, e em relação à qual queria “vingança”. Nunca deixou de mostrar um grau muito baixo de tolerância com qualquer opinião diferente das suas; num de seus momentos de maior excitação, acusou um repórter que lhe havia desagradado de “doente mental” e recomendou que ele se submetesse a “tratamento psiquiátrico”. A mensagem, aí, parece ser bem clara: “Quem discorda de mim só pode ser louco”.
Lula, pelo demonstrado em sua conduta, fez questão de aproveitar ao máximo as oportunidades que teve para utilizar mal a popularidade serviu-se dela, dia após dia, como uma autorização para dizer e fazer qualquer coisa que lhe passasse pela cabeça, como na ocasião em que se colocou contra os presos poIíticos cubanos que faziam greve de fome e a favor dos seus carcereiros ou quando disse que era preciso respeitar a legislação do Irã, que condenou à morte por apedrejamento uma mulher acusada de adultério. Lula também promoveu, como ninguém fez antes dele no Brasil, um culto sistemático à ignorância. Podia, mas não quis, ter curado a sua, através do esforço para aprender: preferiu o caminho mais cômodo de transformar a ignorância em virtude e o conhecimento em defeito. Do primeiro ao último dia de governo, insistiu em dizer que não precisou de mais que o 4° ano primário para chegar à Presidência da República, enquanto tanta gente que estudou não conseguiu nada. Mais: sempre deixou transparecer o seu desprezo por quem sabe mais do que ele, e a sua hostilidade a quem estudou; na sua opinião. é tudo gente suspeita de ser “antipovo”. Não parou de dizer que foi preciso “um operário”, ou “um menino sem estudo” do Nordeste, para fazer “a transposição das águas” do Rio São Francisco ou armar a maior “negociação de paz” jamais conseguida até agora no Oriente Médio, para encontrar petróleo no pré-sal ou construir “mais universidades” que qualquer outro presidente brasileiro.
Um jogador que está com boas cartas na mão, dizia Oscar Wilde, deveria ter a obrigação de jogar limpo. Não foi o que Lula fez. Como presidente da República, recebeu uma maravilha de jogo ajuda do Congresso, apoio popular, situação favorável na economia mundial, uma oposição que nunca chegou a incomodar de verdade. Mas Lula não se contentou com os favores que recebeu da sorte. Desde o início, preferiu embaralhar os fatos para criar uma realidade da qual só tirou proveito. O problema é que a realidade criada por ele é uma falsificação maciça dos acontecimentos e nada deixa isso mais claro do que a sua decisão de transformar o mensalão, um dos casos de corrupção mais comprovados e grosseiros da história política do Brasil, numa “tentativa de golpe” na qual se coloca, ao mesmo tempo, nos papéis de vítima e de herói o campeão da causa popular que “eles” não conseguiram derrubar. Ao vencedor, as batatas, claro, e Lula recebeu um batatal inteiro. Mas nem ele nem seu governo podem dar existência ao que não existiu nem podem levar, na hora da partida, mais crédito do que merecem.
Nota do Editor do Blog: Permanece atual mesmo tendo sido publicado na revista “VEJA”, dezembro 29, 2010.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

NOTA DO CORECON-CE EM DEFESA DO BANCO DO NORDESTE



As últimas notícias veiculadas nos periódicos regionais, deixam senões acerca do futuro de um dos maiores bancos de desenvolvimento da América Latina, o BANCO DO NORDESTE DO BRASIL (BNB).
O BNB foi criado pela Lei nº1.640 DE 19.07.1952, sediado em Fortaleza, com missão diferenciada das demais instituições financeiras que desde sua fundação a cumpre - “Atuar como Banco de Desenvolvimento da Região Nordeste”.
Para efetivar seu papel de agente indutor do desenvolvimento regional conta com a capilaridade de 280 Agências, localizadas nas cidades nordestinas, norte de Minas e parte do Espírito Santo, das quais algumas situadas nos mais distantes rincões do semi-árido nordestino. O Banco conta ainda em sua estrutura com o ETENE cuja missão é “ Elaborar, promover e difundir estudos, pesquisas e informações socioeconômicas e avaliar políticas e programas do Banco do Nordeste, subsidiando a ação do BNB e da sociedade na busca do desenvolvimento regional sustentável.
Concordamos com posição espelhada em artigo publicado em janeiro de 2019 pela AFBNB-Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste, “O BNB exerce um protagonismo econômico junto a diferentes setores da economia – agricultura, indústria, comércio, serviços, turismo, infraestrutura etc. – sendo o principal braço do Estado, enquanto instituição de fomento na região em que atua. Sua expertise, de quase 67 anos, promovendo o desenvolvimento regional o credencia, enquanto empresa séria que, ao contrário de ser ignorada deve ser reconhecida.
Os resultados positivos apresentados pelo Banco ao longo dos anos, seriam ainda mais eficazes se houvesse uma política macroeconômica de desenvolvimento nacional, com o suporte de um arcabouço institucional pensado para de fato superar as desigualdades entre as regiões e estimular as potencialidades locais. Não custa lembrar que órgãos que poderiam construir essa rede foram sucateados e/ou esvaziados de sua missão ao longo do tempo, a exemplo da Sudene, do DNOCs e da Codevasf.”
Ainda segundo artigo da AFBNB, os números mostram a força do BNB e a sua relevância para a política de desenvolvimento do País. Isto confirma ser a Instituição uma das mais relevantes para a superação das desigualdades regionais, devendo, portanto, ser fortalecida e reconhecida como tal, desconstruindo qualquer equívoco de privatização, incorporação, fusão ou qualquer outra medida que implique em seu desmonte.”
Vale registrar que o BNB em 2018 atingiu a marca histórica de R$ 41,4 bilhões emprestados com recursos do FNE – sendo R$ 30 bilhões do próprio FNE e o restante do CrediAmigo e AgroAmigo – microcrédito urbano e rural, respectivamente.
O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste-FNE, foi criado em 1988 (artigo 159, inciso I, alínea "c" da Constituição da República Federativa do Brasil e artigo 34 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) e regulamentado em 1989 (Lei nº 7.827, de 27/09/1989). O FNE é um instrumento de políticas públicas no âmbito federal viabilizado pelos diversos programas de financiamento aos setores produtivos, cujos recursos não são contingenciados em orçamento da União,
Os que representam o CORECON-CE entendem que todos os segmentos da sociedade precisam se imbuir de uma causa comum, “Defender a Valorização e Manutenção do BNB”, enquanto braço do Governo Federal na efetivação, dentre outras missões, a constitucional, via operacionalização dos recursos do FNE. 
Fonte: Corecon-CE, 13/02/2019.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

BRASIL: desigualdades


Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
A despeito das raízes do passado, as causas das desigualdades no Brasil encontram-se, principalmente, nas limitações do processo de crescimento, nas tentativas fracassadas de ajuste econômico e nas consequências pouco vantajosas do processo de reestruturação econômica imposto pela globalização. Ao longo dos anos oitenta, o crescimento econômico brasileiro foi prejudicado em razão da crise gerada pela dívida externa, pelo progressivo déficit público e a consequente crise do Estado e da administração pública, além da inflação decorrente e das tentativas malsucedidas de estabilização econômica. Os resultados não poderiam ser outros que não o agravamento dos problemas sociais, pois cresceu o contingente de pobres e indigentes, acentuaram-se as desigualdades, tornando-se vulneráveis vários segmentos da sociedade. Os efeitos também se fizeram sentir no nível de desemprego em todo o País. O processo de urbanização foi muito veloz. Formaram-se então os chamados “cinturões de miséria” nas periferias das cidades, acentuando a má distribuição de renda e abalando o crescimento econômico do País. Na verdade, a perversa concentração de renda resulta no aumento do número de pessoas vivendo em situação precária, sem acesso às mínimas condições de saúde, educação e serviços básicos. Ademais, as desigualdades regionais persistem. O Nordeste, por exemplo, ao longo do tempo, continua com um terço da população brasileira e participa com apenas 13% a 14% do PIB. Faz-se necessária a realização de investimentos compatíveis com o peso demográfico, de natureza estrutural e não apensas circunstancial. Enquanto persistirem essas desigualdades significativas, o Brasil não deixará de ser um país socialmente injusto. Os brasileiros, democraticamente, esperam dias melhores, com eficácia administrativa (boa gestão) e sem corrupção.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste, Ideias. 8/2/2019.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

A CONSULTA PSIQUIÁTRICA E A NAMORADA BRAVA


Um homem foi a um psiquiatra porque estava tendo graves problemas com sua vida íntima. O psiquiatra fez-lhe muitas perguntas, mas não conseguiu identificar o problema de cara. Finalmente, ele perguntou: "Você olha para o rosto da sua parceira durante a relação?"
"Bem, sim, eu olhei uma vez".
"E como ela estava?"
"Ah, doutor, ela parecia muito irritada!"
Nessa hora, o psiquiatra sentiu que estava finalmente chegando a algum lugar.
"Bem, isso é muito interessante, vamos examinar mais afundo. Agora, me diga, você só viu o rosto da sua namorada uma vez durante o ato. Isso parece um pouco incomum. Como foi exatamente esta situação?"
"Bem... Ela estava nos observando pela janela."

 

Free Blog Counter
Poker Blog