quinta-feira, 31 de agosto de 2023

GOVERNO DO PT É 3X MAIS PERDULÁRIO

Por Luiz Eduardo Girão (*)

É bastante popular a expressão: "dinheiro não leva desaforo para casa". Seu uso exige responsabilidade. Essa lógica deve ser respeitada com mais severidade na gestão dos recursos de quem somos apenas depositários. Gestor público não é dono da verba que administra, isso é básico, mas no Brasil o óbvio precisa ser dito. É acintoso que no século XXI políticos recorram à maneira absolutista, usando o que não os pertence de maneira opulenta, dispendiosa.

Num Brasil onde 21 milhões de famílias necessitam de alguma ajuda do governo para sobreviver, é absurdo assistir a princípios tão decadentes sendo adotados sem qualquer pudor em nosso País. O presidente Lula e sua corte de ministros, por exemplo, usam e abusam da gastança desenfreada com o suor do pagador de impostos. Só no 1º semestre deste ano foram usados R$ 25 milhões em extravagantes viagens internacionais. Isso numa nação que acaba de registrar rombo de R$ 45 bilhões nas contas públicas!

O escárnio no trato com a estrutura governamental é tamanho que a primeira-dama não se constrange em requisitar 50 policiais federais para sua segurança pessoal. O devaneio petista é contagioso. O estado do Ceará segue a sanha irresponsável. Não bastasse o abuso da "gestão" anterior, quando o petista Camilo gastou R$1 bilhão e 100 milhões só com publicidade, seu sucessor segue caminho semelhante de completa inversão de valores. Elmano manteve no orçamento R$ 10 milhões para "torrar" todos os meses com propaganda.

Na cartilha da igualdade social do PT a socialização mesmo é de benesses entre seus pares. Só de janeiro pra cá, o governo do estado desperdiçou outros R$ 10 milhões com jatinhos e helicópteros para deslocamentos. Estado rico é outra coisa! A inconsequência vai além; o governador, para cumprir agenda no município do Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza, alugou um sofisticado helicóptero, avaliado em 15 milhões de dólares, ao custo de R$ 15 mil reais por hora, quando o trajeto de carro levaria no máximo 30 minutos.

No Ceará, parte expressiva da população é refém da violência nas paradas e dentro dos coletivos, chegando a ter famílias inteiras senso expulsa de casa por facções criminosas. O cearense também espera por meses para realizar exame ou cirurgia nos hospitais públicos. Mas peraí; não são eles que defendem tirar dos ricos para dar aos pobres? Quanta hipocrisia! Paz & Bem

(*) Empresário. Senador pelo Podemos/CE.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 4/08/23. Opinião, p.21.

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

BEM-AMADO E BEM ATUAL

Por Tales de Sá Cavalcante (*)

O economista e diplomata Roberto Campos dizia: "O conservador quer preservar o 'status quo', enquanto o liberal aceita mudanças, desde que emanadas do mercado competitivo ou provindas do voto democrático". E então se definia como um "'liberista' que vê no governo um mal necessário. Às vezes, absolutamente necessário".

Conhecido por suas posições à direita, proferiu um belo discurso de posse, quando eleito para a cadeira antes ocupada por Dias Gomes na Academia Brasileira de Letras. Em sua oração, Campos lembrou: "Dias Gomes, que se considerava um subversivo vocacional, aderiu ao Comunismo em 1945, e, sem ser um ativista ou fanático, nele permaneceu até 1971, desviando-se da linha do partido ao protestar em 1966 contra o mau tratamento dado aos escritores soviéticos."

Já maduro, em 1996, segundo o relato, Dias Gomes afirmou: "Sou um homem aberto hoje em dia. Muitas ideias foram reformuladas, mas continuo um homem de esquerda. Isso se você considera ser de esquerda somente sonhar com uma sociedade mais justa e mais liberta."

Assim Campos reclamou do destino por não lhe ter dado um "papo cabeça" com Dias Gomes: "Agora que conheço bem a obra de Dias Gomes, lamento não tê-lo conhecido (…) Que pena, não ter tido um 'papo cabeça' com Dias Gomes." Seria a direita conversando com a esquerda.

Para o voraz leitor e ex-ministro Golbery do Couto e Silva, durante uma gripe, podemos pôr a leitura em dia. Numa recente virose, muito li e, nostálgico, assisti a capítulos de "O Bem-Amado", inesquecível novela de Dias Gomes, hoje uma série. A notoriedade do autor e dos grandes artistas, em especial Paulo Gracindo, o "prefeito", perenizou o drama. E quem a ele assiste agora surpreende-se com a atualidade das geniais críticas à nossa política, apesar dos 50 anos passados. Até parece que Odorico Paraguaçu assumiu ontem, e, como em Sucupira, as atitudes dos personagens, a destacar a ingênua pureza dos humildes pescadores, ainda permanecem nos pequenos povoados praianos. Ao se observar nosso diminuto progresso, vê-se o talento de Dias Gomes evidenciar a sua imortalidade cada vez mais viva.

(*) Reitor do FB UNI e Dir. Superintendente da Org. Educ. Farias Brito. Presidente da Academia Cearense de Letras.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 27/7/23. Opinião, p.20.

terça-feira, 29 de agosto de 2023

Professor da Uece Marcelo Gurgel lançou o livro “Memórias de um Sanitarista”

Professor Marcelo Gurgel e o Superintendente da ESP-CE, Luciano Pamplona. Foto: ESP-CE

Com mais de 100 livros já publicados, o professor do curso de Medicina da Uece, Marcelo Gurgel Carlos da Silva, lançou a sua mais recente obra: Memórias de um Sanitarista, que traz muito da história desse profissional da Saúde, além de histórias de grandes personagens que contribuíram para a promoção da saúde e prevenção de doenças.

O evento de lançamento ocorreu durante as comemorações dos 30 anos de fundação da Escola de Saúde Pública do Ceará Dr. Paulo Marcelo Martins Rodrigues (ESP-CE), em 19 de julho. A obra foi apresentada pela estatística Lindélia Sobreira Coriolano, que fez a leitura do prefácio escrito pela enfermeira e professora Augediva Maria Jucá Pordeus.

O livro é dividido em cinco partes: a Formação de Sanitarista, que descreve a pós-graduação do autor na pós-graduação; a Atuação de Sanitarista, cobrindo seu ingresso como sanitarista da SESA à prestação de contas após 30 anos de doutoramento; Lampejos e Homenagens, em que homenageia sanitaristas renomados; Postagens de Despedidas, com textos selecionados do Blog do Marcelo Gurgel; e Apêndices e anexo, que traz uma síntese das atividades profissionais na Saúde Pública.

Fonte: Uece. Assessoria de Comunicação, postado em 28/08/23.


CAMINHOS DO CEARÁ: fiar e tecer

Por Izabel Gurgel (*)

Fiar e fiar. Tecer, tecer, tecer. Solange Maria Soares de Almeida estuda mitologias sobre o fiar e o tecer, a fiação e a tecelagem, perguntando-se se não seriam, ambas, uma espécie de voz possível para mulheres, de algum modo, silenciadas. O modo, sabemos, incide sobre cada uma. É sempre social, político. Com formação na UFC desde a graduação em Letras, Solange Soares se torna Doutora em Letras com tese sobre o silêncio e a voz das mulheres em comédias de Aristófanes, orientada por Ana Maria César Pompeu. Além da escrita, da leitura de textos, Solange lê, e escreve, também outras linguagens. Borda, tem mãos aplicadas. Saber fazer têxtil. Literaturas e as artes manuais.

Contar e contar. Efimia Meimaridou Rola abre cada uma das caixas com bordados narrando e narrando, desdobrando, e dobrando, o tempo de uma tarde, a nos fazer ver, materializada, sua experiência de atenção plena, de estudos de geometria sagrada, ela 'uma colorista das Arábias', a brotar, florescer, no silêncio cheio, vivinho da silva, à sombra do alpendre do ateliê, separado da casa de morada, um e outra no mesmo sítio na Lagoa Redonda. Mundos e mundos na talvez mais desejada das escalas humanas, aqui a passar na palma das mãos, olhos táteis. Literaturas e as artes manuais. Efi narra tão bonito com o corpo-voz quanto com o corpo-mãos.

Escuto Efi, leio Solange, as grécias tão longe, tão perto, acontecendo agorinha. Na ilha de edição que é a memória - cito outra vez o poeta Wally Salomão - passam Nice Firmeza (1921-2013), Virgínia Fukuda, Lúcia Galvão, artistas do têxtil. Passam como um cinema que quer dar a ver a gota d´água pousar e se desfazer sobre a folha. Vi no "Filme Paisagem", de João Vargas, um banquete Burle Marx (1909-1994), o paisagista que, como ele próprio dizia sobre o que queria fazer, ampliou nosso vocabulário de jardim.

Efi conta, então, que não foi aluna de bordado da Nice. "Fui aluna de cozinha". E diz a receita do doce de siriguela. A fruta inteira. Retira-se só o talo, um a um, um por um. O doce ali se realiza, como se a cozinha da casa-ateliê-museu do Mondubim, o Mini Museu Firmeza, fosse um bordado, ou uma série deles, que a Efi tirasse da caixa para nos oferecer aquele mundo na palma das mãos. O mundo, ateliê de miudezas por vezes espantosas. Grécia, Mondubim, Lagoa Redonda.

E Japão. Citei, pensando na Virgínia Fukuda, o sashiko, tão filho da necessidade. Efi segue o movimento e nos mostra, então, sua escola portátil do bordado que nasce japonês como modo talvez de cerzir, costurar reparando, para fazer durar a roupa, cotidiana como a necessidade de comer. Efi bordou desde seu primeiro contato com o sashiko até fazer a linguagem dizer o que ela queria dizer. Ela, Efi. Ela, a linguagem.

Entramos na casa-ateliê. Efi quer nos mostrar, embaladas sobre a cama, sob o cortinado, tapeçarias, outras peças de maiores dimensões. A lição magistral. Faz da jóia para levar junto ao corpo, escala menor, à obra que pode revestir parede, fazendo-nos olhar as superfícies de que somos feitos. Lembro, então, d'A Casa, livro de Natércia Campos. Narradora, personagem, locus, lugar onde se passa o que conta, A Casa narra o que os ventos lhe contaram: e o diz logo na abertura do livro, abertura bordada por Lúcia Galvão. A Casa diz narrar tocada por um espanto, o de perceber que a maioria dos humanos não se dá conta do que acontece em suas próprias casas. Tia Alma e outras mulheres d'A Casa bordam e bordam. Sim, nós sabemos. Os silêncios são eloquentes.

Você conhece o mito de Filomela?

(*) Jornalista de O Povo.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 23/07/23. Vida & Arte, p.2.

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

A RETOMADA DA INDÚSTRIA

Por Lauro Chaves Neto (*)

As economias desenvolvidas possuem uma significativa industrialização em comum, quando conseguiram acelerar os seus crescimentos, tanto nos EUA e na Alemanha, como no caso do Leste Asiático, mais recentemente industrializados. Em todos eles, existe o foco para o investimento em pesquisa e em desenvolvimento por parte das empresas, sempre interagindo intensamente com a academia e o poder público.

Quando o governo federal reforça a importância de reverter a desindustrialização da economia brasileira com os esforços coordenados para a neoindustrialização, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) consolida o Plano de Retomada da Indústria, com ênfase na sustentabilidade econômica, social e ambiental, e sugere, além de missões específicas, um conjunto de medidas para a política industrial brasileira.

Descarbonização da economia, transformação digital, saúde e segurança sanitária, e, defesa e segurança nacionais são as quatro grandes missões dentro de uma política industrial moderna com visão de longo prazo e abordagem sistêmica, com a integração de diversas cadeias de geração de valor.

Difundir e implantar a economia circular é um dos maiores desafios, para isso é necessário incrementar a ecoeficiência, o uso das energias renováveis, reduzir o consumo de recursos e a geração de resíduos em todo o ciclo operacional da indústria, o que leva a redução nas emissões de CO2.

A indústria 4.0 torna imperativa a transformação digital, sem ela as indústrias brasileiras, essencialmente as pequenas e médias, terão dificuldades em ampliar as suas escalas e a se integrarem às cadeias globais de valor.

O desenvolvimento da cadeia da economia da saúde tanto é uma oportunidade para o desenvolvimento industrial como uma chance de universalizar e melhorar a qualidade do acesso à saúde no SUS. A Quarta missão é consolidar a cadeia industrial de defesa e segurança nacionais com tecnologia de ponta e uso tanto civil como militar.

Essas missões foram detalhadas em sessenta propostas consolidadas em nove eixos, que com a governança participativa tem metas, objetivos e indicadores para a retomada industrial.

(*) Consultor, professor doutor da Uece e conselheiro do Conselho Federal de Economia.

Fonte: O Povo, de 24/7/23. Opinião. p.20.

JUROS E INFLAÇÃO

Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)

Entendemos por política monetária a fixação de determinados instrumentos pelas autoridades, visando ao controle dos meios de pagamentos. Dessa maneira, o objetivo básico é influenciar o nível de oferta de moeda, mediante mecanismos expansionistas ou contracionistas. Ao longo do tempo, aqui no Brasil, foram usados instrumentos como as operações de redesconto e de mercado aberto, os recolhimentos compulsórios, principalmente com relação aos depósitos à vista e as modificações diretas nas taxas de juros. A Utilização desses instrumentos pode variar de governo para governo e de época para época. As dificuldades com a aplicação da política monetária estão associadas à complexidade dos elementos integrantes do mercado financeiro e, notadamente, à existência, quase sempre, de objetivos conflitantes relacionados com crescimento econômico, inflação e emprego. De maneira geral, pode-se dizer que os principais efeitos da política monetária são levados ao setor real da economia por meio de alterações nas taxas de juros e na disponibilidade de crédito. As principais aplicações da política monetária dizem respeito a três situações: tendência deflacionista, tendência inflacionista e déficits orçamentários. No Brasil, nos últimos anos, com receio da volta da inflação, as autoridades vêm adotando políticas contracionistas, ou seja, reduções na oferta de moeda, motivando o desestímulo à produção, à redução do nível de emprego, bem como ao arrefecimento da procura. Vale ressaltar que uma política monetária fortemente antiinflacionária pode levar a economia de um país de uma situação com perspectiva de elevação de preços para uma depressão. Dessa forma, sua aplicação deve ser feita, criteriosamente, levando-se em conta uma dosagem adequada, como também as peculiaridades sociais do país. Por outro lado, acreditamos que a política monetária, isoladamente, apresenta eficiência duvidosa, sendo que sua aplicação deve ser concretizada dentro de uma política econômica ampla, abrangendo componentes fiscais, cambiais etc. Ademais é preciso levar em consideração o tipo de inflação, isto é, se de demanda, de custo ou setorial. Outro ponto significativo, por exemplo, diz respeito à estrutura de passivo das empresas, de vez que unidades pouco capitalizadas necessitam de empréstimos a qualquer taxa de juros, transferindo o custo financeiro para os compradores, o que poderá realimentar um processo inflacionário em vez de conter. Por fim, consideramos, de um lado, ser a inflação um processo circular em que é difícil o estabelecimento de relações de causalidade e, por outro, que a interação existente entre as forças de mercado, mesmo diante de interferências das autoridades governamentais, pode distorcer a sistemática de análise.

(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do Ceará.

Fonte: Diário do Nordeste, 30/06/2023. Ideias.

domingo, 27 de agosto de 2023

HISTÓRIA E MEMBROS TITULARES DA ACADEMIA CEARENSE DE MEDICINA

No contexto das atividades traçadas para comemorar os 40 anos de instalação da Academia Cearense de Medicina (ACM), que aconteceu em 2018, foi inserida a feitura de livros que relembrassem parte da história do Sodalício, cumprindo, dessa maneira, uma de suas finalidades primordiais - a de preservar a memória da Medicina no Ceará.

Para tanto, o então Presidente da ACM, Acad. Manassés Fonteles, mediante Portaria N° 03/2017, datada de 14/12/2017, estipulou uma comissão para cuidar da coleta, compilação e editoração das publicações em epígrafe, culminando, primeiramente, com o lançamento do livro “Academia Cearense de Medicina: história e patronos”, realizado na Solenidade Comemorativa dos 40 anos de fundação da Academia Cearense de Medicina, ocorrida no em Fortaleza, em 12 de maio de 2018.

Para o levantamento documental, foram identificadas e recuperadas as biografias dos Membros Titulares (MT), que foram salvas em arquivos digitados e, em continuidade, repassadas aos confrades indicados a fim de que elaborassem as biografias, seguindo um modelo pré-definido, com o fito de garantir uma maior padronização dos perfis.

As páginas iniciais dessa obra, lançada na Sessão Solene de encerramento da XX Bienal da ACM, ocorrida em 12/05/2023, contam a história e a trajetória da nossa arcádia médica, sendo introduzidos, neste segundo livro, o discurso inaugural da fundação da ACM, proferido pelo Acad. Paulo de Mello Machado, outro ensaio do ex-presidente Geraldo Gonçalves, e atualizadas as especificações das últimas diretorias.

A parte maior deste livro contém biografias, dispostas por ordem alfabética nominal, dos 134 MT ocupantes das Cadeiras da ACM, quase todas elas redigidas pelos respectivos ocupantes, tendo por base, preferencialmente, os textos, panegíricos e perfis biográficos dos MT inclusos nos Anais desse silogeu médico.

Os retratos que acompanham a biografia de cada MT foram oriundos do Museu e da Galeria dos Patronos e dos Acadêmicos da ACM, valendo assinalar a contribuição da Acad. Ana Margarida Arruda Rosemberg e da bibliotecária Camila Leite.

Tal como sucedeu com o primeiro livro, contendo as biografias dos Patronos da ACM, esse produto literário se reveste da maior importância para a História da Medicina no Ceará, foi lançado nas celebrações dos 45 anos de instalação da arcádia médica cearense e dos 75 anos da criação da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará.

Cons. Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Da Academia Cearense de Medicina – Cad. 18

Publicado In: Jornal do médico digital, 3(42): 45-46, agosto de 2023. (Revista Médica Independente do Ceará).

MULHERES organizando churrasco pelo WhatsApp

Assunto: CHURRASCO

Mulher 1: Oi gente, quando a gente vai encontrar e fazer um churrasco?

Mulher 2: Quinta feira às 20hs?

Mulher 3: Onde?

Mulher 2: Não sei

Mulher 4: Onde meninas?

Mulher 4: Se quiserem podem vir em casa de mamãe

Mulher 2: Não seria melhor ir a um restaurante?

Mulher 5: Não, em uma casa é melhor, assim não gastamos tanto e temos mais tempo

Mulher 2: Por mim ok

Mulher 3: Ok Mulher 5: Ok

Mulher 4: Ok

Mulher 6: Ok o que? Restaurante ou casa?

Mulher 2: Casa

Mulher 7: Restaurante

Mulher 2: Vamos na casa da Mulher 4 então

Mulher 3: Ok, o que levamos?

Mulher 8: Alguém sabe fazer churrasco?

Mulher 2: Eu me animo.

Mulher 6: O que compraremos?

Mulher 2: Vamos fazer uma lista

Mulher 8: Ok

Mulher 4: Um pouco de carne e salada, o que acham?

Mulher 5: Por mim beleza. Estou de dieta então vou comer só alface e tomate

Mulher 2: Ok, então?

Mulher 1: Faço uma lista e cada uma diz o que vai levar

Mulher 2: Picanha

Mulher 3: Fraldinha

Mulher 4: Linguiça e Coração

Mulher 5: Alface, tomate e mais alguns legumes para outra salada

Mulher 1: Ok, quanto?

Mulher 6: Não sei

Mulher 2: 5 linguiças?

Mulher 2: Quem come linguiça?

Mulher 2: Eu não

Mulher 5: Eu não

Mulher 7: Eu não

Mulher 3: Eu não

Mulher 4: Eu não

Mulher 8: Eu não

Mulher 1: Ok, não compro linguiça então

Mulher 2: Mas você, Mulher 4, por que disse que ia comprar linguiça se não come?

Mulher 4: Porque tinha me colocado no lugar de quem come linguiça

Mulher 1: Ok, sem linguiça

Mulher 1: Picanha e Fraldinha, 1 kilo e 1 kilo, está bom?

Mulher 7: Me parece pouco

Mulher 1: Quanto então?

Mulher 2: Não sei

Mulher 2: Meninas? O que acham?

Mulher 8: Acho que é meio quilo por pessoa

Mulher 4: Quantas somos?

Mulher 1: Não sei. Meninas, confirmem quem vai

Mulher 2: Eu vou

Mulher 3: Eu vou

Mulher 5: Eu vou

Mulher 6: Eu vou

Mulher 7: Eu vou

Mulher 8: Eu vou

Mulher 9: Eu vou

Mulher 10: Eu vou

Mulher 11: Eu vou

Mulher 4: Quando é?

Mulher 2: Quinta feira?

Mulher 4: Eu não posso, tenho médico

Mulher 2: Que azar, ficamos sem casa pra fazer o churrasco então?

Mulher 4: Desculpa meninas, acabou de tocar o lembrete dessa consulta

Mulher 1: Que outra casa está disponível?

Mulher 8: Quantas somos?

Mulher 2: 10

Mulher 3: Na minha casa não cabe

Mulher 5: Na minha também não

Mulher 6: Na minha também não

Mulher 7: Muito menos na minha

Mulher 8: Na minha também não

Mulher 9: Na minha também não

Mulher 10: Na minha pode ser.....mas preciso de cadeiras, alguém pode trazer?

Mulher 2: Mulher 11 tem loja de aluguel de cadeiras, ela pode levar

Mulher 5: Mas ela não responde, deve estar trabalhando

Mulher 9: Eu não como linguiça

Mulher 2: Ainda estamos vendo onde vamos fazer

Mulher 12: Desculpa meninas, acabei de pegar o telefone, o que aconteceu?

Mulher 2: Estamos procurando casa ainda

Mulher 12: Venham na minha casa, sem stress

Mulher 2: Ok, excelente

Mulher 12: Esperem...que dia?

Mulher 2: Quinta feira às 20hs

Mulher 12: Huummmmm me complica… pode ser na quarta feira?

Mulher 2: Por mim ok

Mulher 2: Mesmo horário?

Mulher 2: Sim?

Mulher 3: Eu vou

Mulher 4: Eu vou

Mulher 5: Eu tenho que levar a Gabi na casa da avó, mas consigo passar mais tarde depois que ela dormir

Mulher 8: Ok.

Mulher 9: Eu vou

Mulher 6: Eu vou

Mulher 7: Eu vou

Mulher 11: Eu vou

Mulher 2: Feito, quarta feira na casa da Mulher 12.

Mulher 3: Sim

Mulher 1: Meninas, voltando ao churrasco… compro meio kilo por pessoa?

Mulher 8: Sim

Mulher 1: Ok, assim peço para o Paulo comprar

Mulher 2: Ok…e como fazemos com as bebidas?

Mulher 3: Cada uma leva o que for beber e pronto

Mulher 9: Eu não posso porque vou direto do trabalho

Mulher 6: Bom, melhor a Mulher 1 comprar tudo e rachamos depois Mulher 1: Meninas, não consigo comprar tudo, alguém me dá uma mão?

Mulher 6: Eu ajudo, o que vocês bebem meninas?

Mulher 2: Coca Zero

Mulher 4: Água

Mulher 5: Suco natural

Mulher 6: Agua com gás

Mulher 9: Refri

Mulher 3: Meninas, podemos comprar um "Ice tea" de Pêssego?

Mulher 8: Vamos para um restaurante meninas, assim dá menos trabalho

Mulher 2: Também acho

Mulher 4: Eu também

Mulher 6: Eu também

Mulher 7: Eu também

Mulher 9: Eu também

Mulher 11: Eu também

Mulher 12: Eu também

Mulher 1: Ahhh não meninas, já mandei o Paulo comprar tudo, temos que fazer o churrasco

Mulher 2: Uhh que cagada…

Mulher 4: Eu quero água, mas tem que ser Bonafont que tem menos sódio, assim não fico inchada

Mulher 1: Meninas, podemos nos organizar por favor?????

Mulher 2: Ok

Mulher 6: Ok

Mulher 4: Ok

Mulher 9: Ok

Mulher 5: Ok

Mulher 8: Ok

Mulher 11: Eu não como linguiça também

Mulher 5: (enviando una corrente) Meninas… por favor compartilhem… O cachorro se chama BOB… se perdeu ontem perto da estação, se todos colaborarem podemos fazer com o que o BOB volte para a sua casa

Mulher 6: Sim, coitado do BOB

Mulher 9: Que lindo o BOB. Que raça é?

Mulher 5: Não sei… me passaram em uma corrente

Mulher 2: Mas você conhece os donos?

Mulher 5: Não, mas me deu pena.

Mulher 1: O Paulo me ligou do açougue dizendo que não tem picanha, se queremos maminha e contra filet

Mulher 2: Eu prefiro bife de chorizo

Mulher 4: Eu também

Mulher 1: Meninas, podemos resolver logo a carne porque o Paulo vai me matar, está no açougue esperando a gente decidir

Mulher 6: Eu acho injusto ser sempre assim, somos sempre as mesmas que organizamos tudo e ninguém mais se abala para fazer nada

Mulher 10: Oi meninas, acabei de acordar e tenho 369 mensagens no nosso grupo, o que aconteceu?

Mulher 3: Vou te contar......

Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). (Autor desconhecido).

HOMENS organizando churrasco pelo WhatsApp

Assunto: CHURRASCO

Homem 1: Fala galera, quando vamos fazer um churrasco?

Homem 2: Quinta feira às 20hs na casa do “Homem 9”

Homem 1: Ok, o que levamos?

Homem 9: Eu compro a carne e as bebidas, depois rachamos.

Homem 5: Ok

Homem 1: Ok

Homem 3: Ok

Homem 2: Ok

Homem 4: Ok

Homem 6: Ok

Homem 7: Ok

Homem 8: Ok

Homem 10: Ok

Homem 11: Ok

Homem 12: Ok

Homem 13: Ok

Homem 14: Ok

Homem 15: Ok

FIM DA CONVERSA

Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). (Autor desconhecido).

sábado, 26 de agosto de 2023

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE AMOROSA

PARA QUEM NÃO ENTENDE NADA DE CONTABILIDADE, EIS ALGUNS PRINCÍPIOS:

1. A Solteira: é Crédito;

2. A Casada: é Débito;

3. A Viúva: é Ativo Imobilizado;

4. A Cunhada: é Provisão para Devedores Duvidosos;

5. A Bonita: é Lançamento;

6. A Feia: é Estorno;

7. A Feia e Rica: é Compensação;

8. A Bonita e Rica: é Lucro;

9. A ex-Namorada: é Saldo de Exercícios Anteriores;

10. A Namorada: é Resultado de Exercício Futuro;

11. A Noiva: é Reserva Legal;

12. A Esposa: é Capital Realizado;

13. A Vizinha: é Ação de Outra Companhia;

14. A Amante: é Empresa coligada;

15. As Que Fazem Operações Plásticas: são Benfeitorias;

16. As Gestantes: são Obras em Curso;

17. As Que Dão Bola são: Incentivos Recebidos;

18. As Que Não São Viúvas, Casadas e Solteiras são: Contas a Classificar;

19. As Que Muito Namoram e Não se Casam são: Lucros à Disposição dos Sócios;

20. As Que são Surpreendidas em Flagrante são: Passivo a Descoberto;

21. E a sogra pode ser classificada como... PREJUÍZO ACUMULADO*.

Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). (Autor desconhecido).

A FÍSICA NUCLEAR E O MATUTO CEARENSE

Um homem estava sentado no avião, ao lado de um cearense matuto lá do sertão do Crateús O cara olhou para o matuto e lhe disse:

– Vamos conversar? Tenho certeza que a viagem parecerá mais rápida. O que você acha? O matuto respondeu:

– Sobre o que o senhor quer prosiar?

– Bom. Não sei, quem sabe física nuclear. O que você acha? E mostrou um grande sorriso sarcástico.

– Bem, disse o matuto, esse parece ser um tema interessante. Mais antes gostaria de lhe fazer uma pergunta:

A ovelha, o cavalo e a vaca comem a mesma coisa: capim não é mesmo? Porém a titica da ovelha é um monte de pequenas bolinhas, o da vaca é uma pasta e o do cavalo é umas pelotas secas. Por que o senhor acha que isso acontece?

O cara visivelmente surpreso com a pergunta do matuto, pensou por alguns minutos e respondeu:

– Hummm, não faço a menor ideia

E então, disse o cearense:

– Sinceramente, como o senhor se sente qualificado a discutir física nuclear, se não entende nem de bosta???

Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). (Autor desconhecido).

CONVITE: Celebração Eucarística da SMSL - Agosto/2023

 


 A Diretoria da SOCIEDADE MÉDICA SÃO LUCAS (SMSL) convida a todos para participarem da Celebração Eucarística do mês de Agosto/2023, que será realizada HOJE (26/08/2023), às 18h30min, na Igreja de N. Sra. das Graças, do Hospital Geral do Exército, situado na Av. Des. Moreira, 1.500 – Aldeota, Fortaleza-CE.

CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS!

MUITO OBRIGADO!

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Da Sociedade Médica São Lucas

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

FOLCLORE POLÍTICO CIX: Porandubas Políticas 582

Abro a coluna com uma historinha da Paraíba.

Quatro “freis”

Historinha em homenagem ao Frei Damião, sob as bênçãos de quem os nordestinos viveram parte de sua história.

E lá vinha o carro desembestado pelas estradas poeirentas, entre Patos e Cajazeiras, na Paraíba. Dentro, dois frades: Frei Fernando e Frei Damião, cuja expressão religiosa é tão enaltecida quanto a do “padim” Ciço (Padre Cícero Romão Batista). O guarda do posto divisou, de longe, aquele automóvel em louca disparada. E foi logo fechando a cancela do posto. O motorista teve de se conformar com a freada brusca. O guarda foi duro:

– Esse carro disimbestado não tem frei?

Expliquemos que a fonética na região é essa mesmo: disimbestado e frei (em vez de freio). Resposta lacônica na ponta da língua:

– Tem, sim, seu guarda. Tem logo quatro: frei de pé, frei de mão, Frei Fernando e Frei Damião.

Surpreso e curioso, o guarda olhou e viu os “freis”. Pediu a bênção ao Frei Damião, pediu desculpas, liberou o carro e abriu a cancela.

Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

A ÚLTIMA FILA

Por Rev. Munguba Jr. (*)

Andando no corredor apertado de um A321 da Latam em um voo lotado, observei uma cena não muito compatível com o direito do consumidor. A última fila com pessoas imprensadas!

Uma futura juíza do nosso Ceará, uma empresária, uma senhora de meia idade, um homem gentil de cabelos grisalhos, um professor e um religioso. Todos, abraçados pelas poltronas da penúltima fila e a parede final da aeronave, esmagando-os e deixando somente alguns centímetros para parar (essa palavra é literal). Depois de se sentarem, praticamente não tinham como se mexer, até o término das três horas e meia do voo de São Paulo para Fortaleza.

Mas o que está ruim, pode piorar: as poltronas da penúltima fila reclinam seu encosto!

A que ponto se chega, para lucrar mais em um voo através de seis assentos prisionais? Janela? Nem pensar. A companhia aérea, não informou a esses nossos irmãos, as condições precárias dos acentos ao adquirirem as passagens, reservadas com muita antecedência.

Uma senhora reclamava e pedia para descer do voo, mas os pobres e explorados comissários de bordo não sabiam o que fazer. Chamaram o "pessoal de terra" e o olhar era o mesmo: "não podemos fazer nada". A culpa não é de quem está na ponta servindo aos passageiros.

A constatação é que, se fosse de graça, ainda seria muito caro, mas quando se contrata um voo com poltronas reclináveis e com o mínimo espaço para se viajar, é necessário receber o contratado. As companhias aéreas, não transportam somente as pessoas, mas também seus sonhos, seu futuro, suas expectativas.

Escritura Sagrada nos adverte: "nos últimos dias, muitos farão de vós negócio". Em tempo em que a democracia é relativa, que ditaduras são aceitas como governos democráticos, onde a Europa está sendo queimada e ainda temos guerra na Ucrânia; meu Deus! Somos pelegos na história. Qual a dificuldade de lucrar um pouco menos e oferecer um serviço de qualidade?

Pois é, vi seres humanos desrespeitados e do outro lado a gana por mais lucro, desvalorizando a dignidade de seis cidadãos da nossa terrinha.

Cuidado com o próximo voo, pode ser uma armadilha, um calabouço em sua vida. Vamos juntos valorizar as pessoas, independente de qualquer coisa que possa nos separar, dividir, ou, de qualquer interesse mesquinho.

(*) Pastor Munguba Jr. Embaixador Cristão da Oração da Madrugada e Erradicação da Pobreza no Brasil e presidente da Igreja Batista Seven Church.

Fonte: O Povo, 8/07/2023. Opinião. p.18.

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

PROCURA-SE CAIO CID

Por Raymundo Netto (*)

Fui convidado pela Biblioteca Municipal de Pacatuba a falar a um público de técnicos de bibliotecas daquela região a respeito do escritor pacatubano Carlos Cavalcanti, o "Caio Cid". A referida biblioteca, cuja denominação não por acaso é "Carlos Cavalcanti/Caio Cid", completou 50 anos de existência, inaugurada em 1973, um ano após o falecimento do escritor que também empresta o nome a uma rua da cidade, porém, não duvido que a maior parte da população não tenha a menor ideia de quem seja o sujeito por trás deste nome, assim como hoje são poucos, ali ou em Fortaleza, por exemplo, que sequer tenham lido algo escrito por ele. Aliás, quem o procurar pela internet ou em sebos virtuais é capaz de crer que nunca tenha existido de verdade. Intriga-me: como um jornalista, poeta, contista e cronista diário dos mais lidos e festejados em sua época pode simplesmente ser varrido da memória geral. Claro, ele é apenas mais um autor cearense e esquecer de todos que cometeram esse delito sacrílego é quase uma regra...

O certo é que Carlos nasceu no sítio "Limão", na serra da Aratanha, em Pacatuba, a 22 de fevereiro de 1904. Provável filho de agricultor, aos 10 a 12 anos recordava "o ombro calejado do pote [de água] e mão grossa da foice" e que tinha uma única regalia na vida: montar o "Mimoso", seu carneiro de estimação. Montado neste animal, ia ao Carapió, um vilarejo da região, "calças curtas, descalço", gastar 1 cruzado com pé de moleque, macaxeira cozida e tapioca. Ainda na serra de sua infância, diante de "rumorosa solidão, palmeirais alegres e águas claras" acostumou o coração ao culto da natureza, em cujo altar rimou, "ingênuo e deslumbrado", os seus primeiros versos. Não poderia supor que mais tarde ingressaria na Literatura por meio da poesia, da dor e do sucesso. O poema elegíaco "Aleuda" (1934), publicado pelo então jornalista aos 30 anos, relatava em detalhes sublimes de dor o padecimento de Aleuda, sua irmã mais nova, falecida em 1931, e de sua mãe Agripina, a quem denominava "minha noiva/ fada da serra".

A obra, prefaciada por Leonardo Mota, foi um sucesso estrondoso, merecendo uma crítica generosa de renomados autores, como Antônio Sales - costumava afirmar que Caio era um poeta a escrever prosa - e Gustavo Barroso, o que lhe garantiu uma tiragem de 3 mil exemplares em segunda edição, tendo uma terceira em 1966.

No ano seguinte, publicaria "Aguapés"(1935) e "Gitirana" (1938), ambos de crônicas e contos. Em 1950, de crônicas, teríamos "Canapum" e depois "Conta-Gotas" (1958).

A temática de Caio Cid apresenta uma mescla de imaginação e observação, de poesia e de realidade: saudade, a natureza, o sertão, a rotina, o comportamento humano - há uma desilusão inconsolável com o ser humano - e a morte, esta sempre solene, merecedora de todas as atenções. Embora tenha atuado na Secretaria de Polícia e na Câmara Municipal de Fortaleza, o jornalismo sempre foi o seu terreno: O POVO (onde estreou a coluna "Conta-Gotas", cuja reunião originaria a obra homônima e derradeira), O Estado, O Nordeste, Gazeta de Notícias e A Rua, entre outros. Suas crônicas diárias - poucos exemplos temos no Ceará - promoviam debates, retornavam em forma de cartas à Redação que respondia como lhe convinha, em um estilo franco, honesto e, por vezes, contundentes, a surpreender o próprio autor. Viúvo, com duas filhas, em 1963 recebeu o diagnóstico de câncer na laringe, passando por uma cirurgia e perdendo a voz. Contudo, foi em 21 de agosto de 1972, às 22 horas, no Hospital São Raimundo, aos 68 anos, que calou-se definitivamente o cronista, sendo sepultado no cemitério de Pacatuba, sua terra natal. Quem se atreve a devolver ao nosso povo essa voz?

(*) Escritor e articulista de O Povo.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 17/07/23. Vida & Arte, p.2.

 

Free Blog Counter
Poker Blog