segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

REVISTA MedUECE 2010


Ao ensejo da solenidade de Colação de Grau da Turma 2010 do Curso de Medicina, da Universidade Estadual do Ceará (UECE), ocorrida no dia 12 de janeiro último, no Teatro José de Alencar, deu-se a distribuição da Revista MedUECE às pessoas que ali acorreram, para prestigiar os 41 novos médicos formados por nossa universidade.
A Revista, agora em sua terceira edição, mantém a prática das duas turmas precedentes de brindar o público, com um veículo de comunicação, ágil e versátil, que dá eco aos relatos das vivências estudantis e preserva parte da memória iconográfica dos concludentes.
Essa ideia de compor a Revista MedUECE baseou-se em experiência similar do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), na qual nosso filho Felipe formou-se, e tem sido levada por nós, a cada turma, logrando boa receptividade.
A editoração e a escolha dos textos, bem como as ilustrações são de responsabilidade dos formandos, que recorrem a contribuições escritas por alunos e professores. Além de incentivá-los a publicar a revista, atuamos na negociação junto à Editora Expressão e na captação de parte dos recursos financeiros necessários à impressão. Como nas edições anteriores, há um texto de nossa lavra que oportunamente será postado neste blog.

domingo, 30 de janeiro de 2011

PRÊMIO IgNOBEL - 2000

Psicologia - Concedido a David Dunning da Cornell University e Justin Kruger, da University of Illinois, por seu modesto relatório, "Unskilled and Unaware of It: How Difficulties in Recognizing One's Own Incompetence Lead to Inflated Self-Assessments. ("Incompetente e inconsciente: como as dificuldades em reconhecer nossa própria incompetência levam a uma autoavaliação exacerbada"). (ver artigo Efeito Dunning- Kruger)
Literatura - Concedido a Jasmuheen (formalmente conhecida como Ellen Greve), da Austrália, primeira dama do Respiracionismo, por seu livro Living on Light, que explica que embora algumas pessoas comam, elas não precisam fazê-lo.
Biologia - Concedido a Richard Wassersug da Dalhousie University, por seu artigo em primeira mão, "On the Comparative Palatability of Some Dry-Season Tadpoles from Costa Rica." ("Comparatividade de Sabores de Alguns Girinos da Costa Rica").
Física - Concedido a Andre Geim da University of Nijmegen, da Holanda, e Sir Michael Berry, da Bristol University, Inglaterra, por usar ímãs para levitar um sapo e um lutador de sumô.
Química - Para Donatella Marazziti, Alessandra Rossi, e Giovanni B. Cassano, da Universidade de Pisa, Itália, e Hagop S. Akiskal, da University of California, San Diego, por descobrirem que, bioquimicamente, amor romântico pode ser indistinguível de casos severos de transtorno obsessivo-compulsivo.
Economia - Para o Reverendo Sun Myung Moon, por trazer eficiência e crescimento à indústria dos casamentos em massa: 36 casais em um evento de 1960, 430 em 1968, 1.800 em 1975, 6.000 em 1982, 30.000 em 1992, 360.000 em 1995, e 36.000.000 em 1997.
Medicina - Para Willibrord Weijmar Schultz, Pek van Andel, e Eduard Mooyaart, de Groningen, nos Países Baixos, e Ida Sabelis, de Amsterdã, pela sua pesquisa "Magnetic Resonance Imaging of Male and Female Genitals During Coitus and Female Sexual Arousal." ("Imagens em ressonância magnética dos genitais masculinos e femininos durante o coito e excitação sexual feminina")
Ciências da Computação - Para Chris Niswander de Tucson, por inventar PawSense, software que detecta se um gato passa por cima de um teclado de computador.
Paz - Para a Bristish Royal Navy, por ordenar aos marinheiros que deixassem de usar balas de canhão, e gritassem "Bang!"
Saúde Pública - Para Jonathan Wyatt, Gordon McNaughton, e William Tullet, de Glasgow, pelo alarmante relatório "The Collapse of Toilets in Glasgow" ("A Queda de Vasos Sanitários em Glasgow").
Fonte: wikipedia.org
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_IgNobel

sábado, 29 de janeiro de 2011

TEMPO DE SECA E DE SONHO

Segunda-feira, 8 de dezembro de 1947. O calendário marca o Dia da Família. Para Laurindo Barros da Costa esse é, talvez, um dos mais auspiciosos dias da sua existência; há pouco ele chegou da solenidade de sua formatura em Ciências Jurídicas, pela Faculdade de Direito do Ceará, acontecida no Theatro José de Alencar. Margarida, sua jovem e bela esposa, dorme placidamente; infelizmente, ela não pôde comparecer à colação de grau, porque não vinha se sentido bem, nos últimos dias. Ainda adolescente, e já enfrentando as dificuldades próprias de uma primeira gestação, o desconforto até se justificava. Provavelmente em junho do ano vindouro ela estaria com o seu rebento nos braços.
Laurindo confessa ter uma velada preferência para inaugurar a sua prole com um menino. Com a graça de Deus, ela há de ser tão numerosa quanto foram as dos seus avós. Se tudo der certo ele vai chamar a criança de Pedro, rendendo honra, assim, ao avô materno, prematuramente desaparecido do convívio familiar e que tinha esse mesmo nome.
Nesse instante, sorrateiramente, chegam-lhe à mente vivas lembranças de fatos ocorridos três lustros atrás, e que agora vêm lhe subtrair o sono. Por sua vista, passam cenas, como que saídas de uma película do Cine Familiar, onde o falecido Pedro Carneiro trabalhava, franciscana e voluntariamente, como porteiro, nas noites de exibição.
O pensamento leva Laurindo de volta a 1932. Uma parada no tempo, e lá está ele na localidade de Acarape, no Município de Redenção, ano de seca cruel, que impingiu um sofrimento enorme aos irmãos cearenses, produzindo hordas de famintos a caminhar, a esmo, por estradas e trilhas tortuosas, em busca de alimento; quando não buscavam atingir algum posto de recrutamento, na intenção de engrossar a fila dos que se dispunham a migrar, para a Amazônia, onde, com certeza, iriam permutar o cáustico clima do sertão nordestino, pela umidade insalubre da hiléia brasileira, a fim de extrair o seu precioso látex.
O sítio Catolé, uma gleba de terra com escritura passada no nome dos seus pais, tinha sido sustentáculo de inúmeros familiares e agregados, durante longo período. O chão, regado ao suor dos corpos, dantes tão fecundo, a exibir os frutos abundantes da lavra, nada mais fazia florescer, pela absoluta falta d’água, vinda dos céus, ou melhor, das nuvens; naquele fatídico ano, não caíra uma gota de chuva. Os dois açudes secaram, transformando-se em barreiros, e o rio, que cortava a propriedade paterna, parou de correr, convertendo-se, aos poucos, em um riacho minguado, um mero filete de água, até desaparecer; completamente exposto, o leito do rio acabava por revelar os segredos que, curiosamente, em outras eras, ele e seus irmãos mais novos buscavam desvendar, nas suas profundezas, em arriscados mergulhos, coisas mesmo de peraltices infantis.
A seca trouxera grande infortúnio à sua família, com os víveres acumulados no ano precedente sendo gradualmente consumidos, sem qualquer reposição. Era evidente a insegurança, quanto à sobrevivência dos Barros da Costa, que viam definhar os seus animais de criação, à falta de comida, deixando-se morrer de inanição e de sede. O verde dos campos nucleara-se de cinza, à medida que os pastos da região perdiam a sua cobertura vegetal; enquanto isso, o eito esturricado exalava o odor da morte, trazendo desolação e tristeza. Era visível a contaminação do medo, no meio daquele quadro pintado de negro; ao alto, voavam os urubus, fazendo assustadoras incursões em voos rasantes, como se estivessem cumprindo um ritual macabro. Um clima de tragédia anunciada pairava no ambiente sofrido, com a quase legião de moribundos, aguardando, para muito breve, um final funesto, refestelando-se os abutres com suas carnes, isentas de gordura.
Em 1931, Laurindo havia concluído o Curso Primário, após cinco anos de estudo, como o aluno mais aplicado da Dona Marieta Barroso, a diligente e enérgica professora da escola municipal de Redenção. Durante todo esse tempo, ele se via obrigado a percorrer a pé, ou no lombo de um jegue esquálido, mais de uma légua de terra, para vencer a distância da sua casa, no Catolé, até o local onde funcionava a escola. Nos dois primeiros anos, ele ia sozinho, servindo-se da modesta montaria, que tinha uma cruz, desenhada no dorso, a lembrar o Domingo de Ramos, quando Jesus entrou triunfantemente na velha Jerusalém, também montado em um jumentinho parecido com aquele, embora sem ares de privação.
A partir de 1930, tendo por companhia seus outros irmãos, que passaram a freqüentar a mesma escola, ele foi apeado do animal, cedendo aos mais novos o lugar de “cavaleiro”; a bem da verdade, ele se tornou um “cavalariço”, ou seja, um puxador de jumentinho; o jerico, já um pouco alquebrado pelos anos, não suportou a rudeza da seca de 32, sucumbindo à rigorosa falta de tudo, imposta pela natureza.
O desaparecimento daquele dócil e afável meio de transporte não lhe trouxe apenas grande consternação, pela afeição angariada, mutuamente, durante todos aqueles anos de trajeto casa/escola/casa; com a sua morte e, também, por conta de não haver substituto, ele se obrigava agora a efetuar, a pé, a estafante caminhada diária. Era assim que todos os dias ele acordava às 5h30min e antes das 6h, após um mero café pingado de leite mugido, com um só pedaço de pão para acompanhar, rumava para a escola, percorrendo, com rapidez, durante uma hora, os mais de 6 km, até chegar à Escola da Professora Marieta Barroso Barbosa, retornando ao Catolé, por volta do meio-dia, com o sol a pino, cansado e com fome.
A terrível seca de 32 podou, com toda a força, a sua carreira de estudante. Parte dos recursos que o pai amealhara, em 1931, para mandá-lo à capital, onde deveria ingressar no Curso Ginasial, precisou ser desviada para outros fins; a prioridade agora era lutar para garantir a subsistência de toda a família. Por conta disso, Laurindo teve cancelada a sua ida para Fortaleza, onde daria continuidade aos estudos; entretanto, ficar de todo parado, era uma injustiça. Para evitar um mal maior, ele foi re-matriculado na quinta série, tendo que assistir as mesmas aulas do ano anterior; era uma situação constrangedora e que exigia dele muita paciência e tolerância, para não causar dissabores aos colegas que recebiam os ensinamentos pela primeira vez.
O inverno de 1933, por seu turno, chegou tardiamente, com uma copiosa chuva, caída no dia 19 de março, Dia de São José, padroeiro do Ceará. Esta era a data-limite da credulidade do sertanejo cearense, que ano após ano depositava toda a sua esperança de um bom inverno, no poder do Santo Operário, capaz de interferir, junto à São Pedro para mandar chuva grande para a boa gente do sertão. Em que pese a quadra invernosa de 33 haver sido curta, choveu o suficiente para tingir de verde os Campos do Catolé, crestados de sol, trazendo alento aos camponeses, cansados de tanta luta contra o rigor da intempérie.
Mesmo assim, os efeitos danosos da seca de 32, incluindo uma profunda escassez de alimentos, prolongaram-se nos anos subseqüentes, de grande estagnação econômica, gerando medo, miséria e desolação em tudo que era localidade do interior cearense. Os Barros da Costa, pais e filhos, sobreviveram às hostilidades do meio, muito embora a família amplificada, com tios, primos e outros parentes, viesse a ficar menor, à conta da migração de muitos deles para outras paragens distantes.
Os recursos financeiros sumiram, como que por encanto, enquanto os negócios de compra e venda regrediram ao tempo do escambo, não dispondo ninguém de numerários suficientes para ousar mandar a filharada estudar fora. Como ainda não existia Ginásio, em Redenção, ou em outro município vizinho, Laurindo teve que, beneditinamente, permanecer no Catolé, por mais dois anos, ocupando o seu tempo na dura faina de domar a terra, de sol a sol, para que produzisse bons frutos. A dureza do trabalho agrícola não lhe trazia, porém, dissabores. À medida em que lavrava e semeava a terra, dela colhia a sua produção, e isso lhe agradava a alma; por outro lado, enquanto ajudava na contabilidade doméstica, ao cuidar dos animais de criação, ele próprio garantia carne e leite para os irmãos; já ao exercer o trabalho braçal de moer a cana-de-açúcar, para obter a garapa, rica de ferro, ele conseguia adocicar a sua vida e a dos seus muitos entes queridos.
O que mais lhe dilacerava o espírito era, contudo, a vontade imperiosa de continuar os estudos, tanto assim que apelava a qualquer um que dispusesse de livros, para emprestá-los, a fim de que à noite, ele pudesse ler, um a um, à luz da lamparina; essa ânsia incontida de conhecimento chegava a provocar nos pais, João e Margarida Barros da Costa, um misto de orgulho e aflição, tomados que eram pela sensação de impotência diante da vontade exacerbada de aprender do filho primogênito, tido como modelo por seus outros desdobramentos celulares.
Passado o tempo das vacas magras, chegaram os bons ventos. A natureza resolvera vestir-se de verde, a água já corria mansa pelo leito do rio, no sítio Catolé, e o menino Laurindo, agora feito homem, depois de amargar a convivência com o fantasma da seca, pôde, enfim, dar graças a Deus pelo milagre da vida vegetal, pelo caminho que se abria, diante dos seus olhos, para conseguir o seu intento de aprender. Agora ele estava ali: revivendo o passado e sonhando com o futuro que pulsava no ventre de Margarida.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da SOBRAMES/CE
* Publicado In: IDEAL CLUBE. - Prêmio Rachel de Queiroz 2010: categoria contos. Fortaleza: Tiprogresso, 2010.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

DESPEDIDA DO TREMA

Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüiferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüenta anos.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. O dois pontos disse que eu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C ridículo que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra.
E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I.
Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões.
Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?
A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K, o W. É "Kkk" pra cá, "www" pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter que, aliás, deveria se chamar Tüiter.
Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências!
Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar.
Ver-nos-emos nos livros antigos. Saio da língua para entrar na história.
Adeus,
Trema.
Fonte: Autor Desconhecido

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O BRASIL ANEDÓTICO XXIII

"ANFÍBIO"
Contada pelo sr. Carvalho a Alberto de Oliveira.Havia em Niterói, na rua da Praia, um pequeno comerciante de gêneros alimentícios em cujo estabelecimento existia um sótão em que Fagundes Varela, já no fim da vida, se recolhia para escrever os seus versos dos últimos tempos. Foi esse sr. Carvalho que guardou para a literatura o poema inédito Diário de Lázaro.
A esse amigo humilde e generoso, Varela só tratava, porém, de "Anfíbio".
- Ó Anfíbio, como vais? - saudava.
Um dia o sr. Carvalho o interpelou, intrigado:
- Anfíbio? Mas por que me chama você de Anfíbio?
- Ora, ora! - fez o poeta.
E piscando os olhos:
- Tu não sabes então que és... de "secos e molhados"?

A CAUSA DAS REVOLUÇÕES
Anais da Câmara.
Dividida a Câmara em dois campos, a propósito da prorrogação do sítio com que se queria armar Floriano, César Zama, veneranda figura da casa, lançou-se à arena para condenar a possibilidade de novas violências.
- As portas da revolução, -- bradou, não se fecharão jamais com a medida de rigor, com o extermínio dos revolucionários nos campos de combate; mas com a remoção das causas que a provocaram, e com um governo de liberdade, justiça e probidade.
E num surto:
- Os povos livres e felizes não se revoltam!

O BEIJO... INCONSTITUCIONAL
Ernesto Sena - "Deodoro", pág, 160.
Não obstante a sua fisionomia austera, Deodoro era um espírito alegre e gostava de pilheriar. Como não tivesse tido filhos nem filhas, costumava beijar na testa as sobrinhas, onde as encontrava.
Um dia, estando em despacho, entrou uma destas, e Deodoro beijou-a. Afonso de Carvalho, ministro da Justiça, e velho magistrado, ponderou, gracejando, que aquele ósculo não era constitucional.
- Por que? - perguntou o marechal, intrigado.
- Porque não foi na forma do art. 40 da Constituição da República.
- Errou, meu caro amigo, - retrucou o marechal; - isso pertence exclusivamente ao expediente do meu gabinete particular.
E retomando o trabalho:
- Referendará você os que eu der na coroa de monsenhor Brito...

EUCLIDES DA CUNHA E FLORIANO
Araripe Júnior - Revista da Academia Brasileira de Letras, n° 39, pág.256.
Genro do general Solon, Euclides da Cunha tivera noticia de que Floriano, que mandara prender aquele militar, o ia mandar fuzilar. Num ímpeto de coragem, o moço escritor procurou o ditador. E, sem medir as conseqüências, começou a verberar o seu procedimento, se tal fizesse. Tamanha audácia, era das que Floriano costumava punir com uma descarga de fuzilaria, no silêncio de uma fortaleza. Ao terminar, o ditador indagou, a testa franzida:
- Já acabou?
- Já, - respondeu, firme, Euclidcs.
E Floriano, desanuviando a testa:
- Menino, quando seu pai não cogitava sequer de fabricá-lo, (a frase é outra, brutal, mas equivalente), eu já era amigo de Solon.
E no mesmo tom:
- Pode retirar-se.

PRÉDIO DA AVENIDA
Humberto de Campos - Discurso na Academia Brasileira de Letras.Em certa roda, elogiava-se a atividade de Medeiros e Albuquerque, o polígrafo mais completo do Brasil.
- O Medeiros, - dizia um do grupo, - o Medeiros é genial! Escreve sobre tudo: é romancista, é "conteur", é jornalista, é cronista, é critico literário, é conferencista, e homem de ciência... Entende tudo.
Emílio deu de ombros:
- Mas é prédio da Avenida, filho.
E num gesto, rindo:
- Muita frente e pouco fundo!

Fonte: Humberto de Campos. O Brasil Anedótico (1927)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

MENSAGENS EM CARROS IV

ESCOLHA O ADESIVO PARA O SEU CARRO:
"Não tenho tudo que amo, mas foda-se"
"Eu atropelo Duendes"
"Velocidade controlada pelos buracos da Prefeitura"
"Este é um Porsche disfarçado" (verídico, em um Fiat 147)
"Não me siga, também estou perdida"
"Feliz foi Adão que não teve sogra e nem caminhão."
"Mulher bonita é que nem melancia, impossível comer sozinho." (colado em um Vectra)
"Bobo é assim mesmo... tudo que vê, lê!"

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

HONORIS CAUSA PARA O DR. VILIBERTO PORTO


A Universidade Estadual do Ceara (UECE), em reunião solene do Conselho Universitário, sob os diligentes cuidados do Serviço de Cerimonial, outorgou, na sexta-feira passada, dia 21/01/2011o Diploma de Doutor Honoris Causa ao insigne educador e médico Viliberto Cavalcante Porto
Viliberto Porto é formado em Medicina pela Escola de Medicina e Cirurgia no Rio de Janeiro em 1956. Sua formação pós-graduada contempla os Cursos de Especialização em Anatomia (UFMG, 1963), em Neuroanatomia (UFMG, 1965), em Direito Educacional (IPAE, 1995) em Acupuntura (UECE, 1999) e a Livre-Docência em Anatomia (UFC, 1965).
É docente aposentado da Universidade Federal do Ceará, na condição de titular de Anatomia Humana, tendo exercido importantes funções acadêmicas tanto diretivas com de assessoramento superior. Foi um dos fundadores da Universidade de Fortaleza, tendo sido o primeiro vice-reitor dessa entidade. Foi Conselheiro do Conselho de Educação do Ceará, de 2004 a 2007.
É Professor Visitante da UECE, desde 1996 e ainda no exercício, com atribuições de Assessor de Legislação do Ensino junto às Pró-Reitorias de Graduação e de Pós-Graduação, aos Órgãos Colegiados e às Unidades de Ensino. Foi o primeiro Coordenador do Curso de Medicina da UECE, na fase de sua implantação, tendo participado da Comissão de elaboração do Projeto Pedagógico desse curso.

Sua produção científica está reunida em artigos e em capítulo de livro, com relevo para as seguintes publicações:
1. PORTO,V.C. – Contribuição para o Estudo Anatômico do Ostium Sinus Coronari, no Homem – Rev. Fac. Med. Univ. Ceará, (8): 63-80, 1968.
2. PORTO, V.C. – Programa de Formação Multiprofissional Integrado ao Desenvolvimento Comunitário – Anais 2ª Contece, CRUB/USP, São Paulo – 1973.
3. PORTO, V.C. – Aspectos Básicos do Ensino Integrado em Ciências da Saúde, no Brasil – Rev. Fac. Med. Univ. Ceará, (XX), 1/2: 79-84, 1980.
4. PORTO, V.C – Educação Médica Continuada – Anais da Academia Cearense de Medicina, ano IV (4): 198-202, Fortaleza-CE, 1991.
5. PORTO, V.C. – História do Ensino da Anatomia, no Ceará – VI Bienal da ACM, Anais da Academia Cearense de Medicina, Vol. VII (7): 287-302, Fortaleza-CE, 1998.

Sua experiência em atividades relacionadas à Medicina pode ser salientada por:
1. Elaboração dos Projetos dos Cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Educação Física da UNIFOR – 1973/7 .
2. Elaboração do Projeto de Implantação da Estratégia do Seminário “O Médico Necessário” da UFC, como Membro do Grupo de Trabalho, 1981.
3. Implantação do Plano de Reorientação da Assistência da Saúde no Âmbito da Previdência Social, como Secretário de Medicina Social do INAMPS/CE – 1983.
4. Membro dos Grupos de Trabalho para Elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Medicina da UECE, de 1996 a 2002.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A BATALHA DE LOBOS

Curta e sábia!

Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acontece dentro das pessoas.
Ele disse:
- A batalha é entre os dois lobos que vivem dentro de todos nós.
Um é Mau - É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, orgulho falso, superioridade e ego.
O outro é Bom - É alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.
O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:
- Qual lobo vence?
O velho índio respondeu:
- "Aquele que você alimenta!"

Fonte: Internet (Circulando por e-mail).

domingo, 23 de janeiro de 2011

CAÇANDO MARIDO RICO II

Resposta do editor do jornal:
Li sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação.
Primeiramente, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou tomando o seu tempo a toa...
Isto posto, considero os fatos da seguinte forma: Visto da perspectiva de um homem como eu (que tenho os requisitos que você procura), o que você oferece é simplesmente um péssimo negócio.
Eis o porquê: deixando as firulas de lado, o que você sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas : Você entra com sua beleza física e eu entro com o dinheiro.
Mas tem um problema.
Com toda certeza, com o tempo a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará aumentando.
Assim, em termos econômicos, você é um ativo sofrendo depreciação e eu sou um ativo rendendo dividendos. E você não somente sofre depreciação, mas sofre uma depreciação progressiva, ou seja, sempre aumenta!
Explicando, você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano. E no futuro, quando você se comparar com uma foto de hoje, verá que virou um caco.
Isto é, hoje você está em 'alta', na época ideal de ser vendida, mas não de ser comprada.
Usando o linguajar de Wall Street , quem a tiver hoje deve mantê-la como 'trading position' (posição para comercializar) e não como 'buy and hold' (compre e retenha), que é para o quê você se oferece...
Portanto, ainda em termos comerciais, casar (que é um 'buy and hold') com você não é um bom negócio a médio/longo prazo! Mas alugá-la, sim! Assim, em termos sociais, um negócio razoável a se cogitar é namorar.
Cogitar... Mas, já cogitando, e para certificar-me do quão 'articulada, com classe e maravilhosamente linda' seja você, eu, na condição de provável futuro locatário dessa 'máquina', quero tão somente o que é de praxe: fazer um 'test drive' antes de fechar o negócio... podemos marcar?

Philip Stephens, associate editor of the Financial Times - USA

OBS.: Não é a toa que o cara ganha mais de US$ 500.000 por ano!

Fonte: Internet (Circulando por e-mail).

sábado, 22 de janeiro de 2011

CAÇANDO MARIDO RICO I

Saiu no Financial Times (maior jornal sobre economia do mundo)
Uma moça escreveu um e-mail para o jornal pedindo dicas sobre "como arrumar um marido rico".

E-mail da MOÇA:
"Sou uma garota linda (maravilhosamente linda) de 25 anos. Sou bem articulada e tenho classe. Estou querendo me casar com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano. Tem algum homem que ganhe 500 mil ou mais neste jornal, ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa me dar algumas dicas?
Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso. E 250 mil por ano não vão me fazer morar em Central Park West.
Conheço uma mulher (da minha aula de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca! E ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente.
Então, o que ela fez que eu não fiz? Qual a estratégia correta? Como eu chego ao nível dela? (R.S.)
"
Contudo, mais inacreditável que o "pedido" da moça, foi a disposição de um rapaz que, muito inspirado, respondeu à mensagem, de forma muito bem fundamentada.
Fonte: Internet (Circulando por e-mail).

Nota: A resposta será postada amanhã, neste blog.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

FRASES E PENSAMENTOS I

GRATIDÃO
1) “Quem acolhe um benefício com gratidão, paga a primeira prestação da sua dívida.” Sêneca
2) “O quão feliz é uma pessoa depende da profundidade de sua gratidão.” John Miller
3) “No mercado dos sentimentos, a gratidão está em baixa cotação.” Parsifal Barroso
4) “Nenhum dever é mais importante do que a gratidão.” Cícero
5) “Não há no mundo exagero mais belo que a gratidão.” Jean de La Bruyère
6) “Não cobres tributos de gratidão.” Chico Xavier
7) “Gratidão é o sentimento que mais depressa envelhece.” Aristóteles
8) “Em poucos a gratidão sobrevive ao favor recebido.” Sêneca
9) “É rara a verdadeira gratidão, porque são raros os genuínos benfeitores.” Marquês de Maricá
10) “Aos incapazes de gratidão nunca faltam pretextos para não a ter.” Gustave Flaubert
11) “A gratidão é o único tesouro dos humildes.” William Shakespeare
12) “A gratidão da maioria dos homens não passa de um desejo secreto de receber maiores favores.” François de La Rochefoucauld
13) “A gratidão confia no passado e o amor no presente.” C. S. Lewis
14) “A gratidão é a virtude das almas nobres.” Esopo
15) “A gratidão é a virtude da posteridade.” Tobias Barreto
16) “A gratidão é a memória do coração.” Antístenes
17) “A gratidão, como o leite, azeda, caso o vaso que a contém não esteja escrupulosamente limpo.” Rémy de Gourmont
18) “A gratidão tem a memória curta.” Benjamin Constant
19) “A gratidão também é produto do nosso amor-próprio: julgamo-nos desobrigados dos benefícios se nos confessamos agradecidos.” Marquês de Maricá
20) “A gratidão é uma dívida que os filhos nem sempre aceitam no inventário.” Honoré de Balzac
21) “A gratidão é um fruto de grande cultura; não se encontra entre gente vulgar.” Samuel Johnson

Fonte: http://gingaronline.com/frases-de-gratidao

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

JESUS TÁ TE OLHANDO!!!

Um ladrão entra pelo quintal de uma casa e começa em silêncio, a arrombar a porta dos fundos….

De repente escuta uma voz sussurrando:
- Jesus tá te olhando!
O ladrão se assusta, olha para os lados na penumbra, mas não vê nada….

Segue tentando arrombar a porta e escuta novamente a voz:
- Jesus tá te olhando!!!
Meio incrédulo, mas com a certeza de ter escutado a frase, olha novamente ao seu redor e nada…
Quando reinicia sua 'tarefa', ouve novamente a voz:
- Jesus tá te olhando!!!
Desta vez, ele percebe de onde vem a voz e acende a lanterna, iluminando um canto da área de serviço….
Nisso, ele vê um papagaio na gaiola e, já aliviado, pergunta:
- Ah… é você o Jesus?
E o papagaio responde:
- Não. Eu sou o Judas!
- Judas? E quem é o louco que bota o nome de Judas em um papagaio?
- O mesmo que botou o nome de Jesus no pitbull!

Fonte: Internet (crculando por e-mail).

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

LANÇAMENTO DE “SEMPRE PERTO DO CEARÁ”

A noite de hoje (19/01/11), no Barbra’s Eden, aconteceu o lançamento do livro “Sempre Perto do Ceará: a história de um mandato”, obra que narra a atuação do deputado federal Leo Alcântara, o qual, por vontade própria, decidiu não concorrer à reeleição, pondo fim à sua trajetória política, exercida em três sucessivas legislaturas, sempre movido pelo desejo de bem servir ao povo cearense. Como frisou o ex-parlamentar, ele encerrou um ciclo de sua vida, mas continuará a prestar o seu labor, em prol de nossa gente, como cidadão.
A comemoração revestiu-se de um forte caráter familiar, cujos traços de união se consolidam, de geração a geração, colecionando êxitos, e até alguns reveses, e destes colhem novas energias, que revigoram suas forças, para o enfrentamento de novos embates. Ao evento, compareceu grande número de amigos, que se confraternizaram com a família Alcântara.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

MARIDÃO PAI D’ÉGUA!

O marido estava sentado, quieto lendo seu jornal, quando sua mulher furiosa, vem da cozinha e senta-lhe a frigideira na cabeça.

Espantado, ele levanta e pergunta:
- Por que isso agora?
- Isso é pelo papelzinho que eu encontrei no bolso de sua calça, com o nome Marylu e um número...
- Ahh... Isso?! Querida, lembra do dia em que fui na corrida de cavalos? Pois é... Marylu foi a égua em que eu apostei e o número foi o quanto estavam pagando pela aposta!

Satisfeita, a mulher saiu pedindo 1.000 desculpas.

Dias depois, lá estava ele novamente sentado, quando leva uma nova porrada, só que dessa vez com a panela de pressão.

Ainda mais espantado (e zonzo), ele pergunta:
- O que foi dessa vez, meu amor???
- A égua ligou...

Fonte: Internet (circulando por e-mail).

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

LANÇAMENTO DE “ARTE MEDE SINA: trint’anos de Medicina & Arte”


A noite de sábado (15/01/11), no Barbra’s Eden, ocorreu o lançamento do livro “Arte Mede Sina: trint’anos de Medicina & Arte”, obra comemorativa dos trinta anos da formatura em Medicina, da Turma de 1980.2, da UFC, editada sob a coordenação de Luiz Moura, Nasser Aguiar e Walter Miranda.
A publicação é entusiasta, quer pelo contingente de autores aninhados, em suas biografias e seus escritos, quer pela diversidade literária exibida, trazendo as lembranças dos tempos acadêmicos, nos causos contados e nas narrativas de um tempo feliz de suas vidas.
A mim, como prefaciador da obra, fui acumulado com a responsabilidade de fazer a sua apresentação, o que aconteceu perante centenas de médicos perolados e seus familiares e convidados.
A capa da obra reproduz a pintura “Retirantes”, do notável artista Cândido Portinari, pintado em Petrópolis, em 1944.
Dos 115 concludentes, passados seis lustros, todos então vivos e mais de 80% deles se fizeram presentes ao evento, que foi um primor de organização, e marcadamente repleto de alegria.

Enfim, um vistoso Jubileu de Pérola, digno dos maiores encômios.

domingo, 16 de janeiro de 2011

BOTECO DO FUTURO

Um sujeito entra num boteco novinho, todo hi-tech, e pede uma bebidinha.
O barman é um robô, que serve um cocktail perfeito e pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem responde:
- Uns 150.
Então o robô inicia uma conversa sobre aquecimento global, espiritualidade universal, física quântica, interdependência ambiental, teoria das cordas, nanotecnologia, e por aí afora.
O cara ficou impressionado, e resolveu testar o robô.
Saiu, deu uma volta e retornou ao balcão.
Novamente o robô pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem responde:
- Deve ser uns 100.
Imediatamente o robô lhe serve um uisquinho e começa a falar, agora sobre futebol, fórmula 1, super-modelos, comidas favoritas, armas, corpo de mulher, e outros assuntos semelhantes.
O sujeito ficou abismado.
Sai do bar, para pensar e resolve voltar e fazer mais um teste.
Novamente o robô lhe faz a pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem dá uma disfarçada e responde:
- Uns 20, eu acho!!!!!
Então o robô lhe serve uma cachaça, se inclina no balcão e diz pausadamente:
- E aí mano, vamu votá no Lula de novo??????

Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sábado, 15 de janeiro de 2011

RELATÓRIO DA COMISSÃO DE SAÚDE DA OAB-CE

O artigo "Comissão de Saúde: OAB-CE versus CREMEC", recentemente publicado no informativo do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará, de novembro/dezembro de 2010 (In: Conselho, 84: 6, 2010), vem obtendo ampla repercussão entre os médicos cearenses, inclusos na mala direta do CREMEC. Para alcançar um público mais diversificado, esse texto foi enviado para postagem no Blog do Eliomar, conhecido por ser um dos que pautam a mídia cearense.
O relatório da Comissão em epígrafe foi concluído e, naturalmente, divulgado na mídia local, que focou apenas a parte das conclusões. A lamentar, a ausência, por parte dos meios de comunicação, de uma avaliação mais apurada da sua consistência técnica, centrada na metodologia do trabalho.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

UECE FORMA SUA TERCEIRA TURMA DE MEDICINA


A Universidade Estadual do Ceará (UECE) realizou na última quarta-feira, dia 12 de janeiro, às 20h, no Teatro José de Alencar, a solenidade de Colação de Grau do curso de Medicina do ano 2010, com 41 concludentes.
O Reitor da UECE, professor Francisco de Assis Moura Araripe, presidiu a cerimônia de outorga de Grau, assegurando a manutenção da belíssima solenidade, que marcou a formatura das duas turmas anteriores.
A médica Paula Frassinetti Castelo Branco Camurça Fernandes foi escolhida como Patronesse e teve seu nome indicado, pela instituição, para ser a Oradora Docente e o Dr. Francisco José Costa Eleutério como Paraninfo. A nova turma recebeu o nome do professor Dr. José Moreira Lima. O Orador Discente foi o concludente Vitor Sarmento Mesquita e o juramentista da turma foi o formando Francisco Andrade Neto, que conduziu a leitura do Juramento de Hipócrates.
Os novos médicos foram saudados pelo Quarteto de Cordas da Orquestra Contemporânea do Ceará, sob a regência do maestro Alfredo Barros, professor do curso de música da UECE.
Boa parte desses novos médicos já foi aprovada nos processos seletivos da Residência Médica em diferentes especialidades, para cumprir programas no Ceará e em outros estados; outra parcela está assumindo postos de trabalho na Estratégia Saúde da Família em municípios interioranos cearenses.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

HOMENAGENS DA TERCEIRA TURMA DE MEDICINA DA UECE

Nesta semana, a Universidade Estadual do Ceará formou a sua terceira turma de médicos. Na segunda-feira, deu-se o descerramento da placa da turma, que foi afixada no prédio da Coordenação do Curso de Medicina.
Na terça-feira, pela manhã, no Auditório Reitor Paulo Petrola, da Reitoria da UECE, transcorreu a aula da saudade, proferida pelo Prof. Francisco José da Costa Eleutério, um momento de verdadeiro encantamento e congraçamento, entre docentes e discentes. Na ocasião, os alunos entregaram uma pasta a cada homenageado. Por generosidade dos concludentes, fui escolhido para figurar entre os seus professores homenageados, condição esta que me deixou lisonjeado, entendida como um reconhecimento ao trabalho desenvolvido em prol da formação médica na UECE, e a eles registro o meu agradecimento, do fundo d’alma.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

KUSSUMBÉ EM ANGOLA

Kussumbé lá em Angola foi em um posto de gasolina onde havia um cartaz que dizia:
'Encha o deposito e concorra a uma noite de sexo grátis'.
Depois de encher o depósito, Kussumbé chamou o funcionário e perguntou:
- Ei como si faz pra concorere nesse promoção?
- É fácil: basta dizer um número de 1 a 10. Se for o mesmo número que estou pensar, o senhor ganha. - explicou o empregado.
Kussumbé disse então:
- 8.
- Erraste: eu estava pensar número 4...
Uns dias depois Kussumbé voltou ao posto mais o seu amigo João, encheram o depósito, chamaram o mesmo funcionário e perguntaram:
- Ainda estás no promoção?
- Sim, diz lá o número de 1 a 10. Se acertares o número que estou pensar, ganha uma noite de sexo grátis.
E Kussumbé disse:
- 5.
O funcionário:- Erraste... Eu estava pensar número 2...
Depois de voltarem várias vezes sem nunca terem acertado, João comentou com Kussumbé:
- Acho que o gajo do posto está a enganare a genti, pá: nóis nunca acerta!
- Deixa di desconfiança........ Semana passada minha mulher acertou seis vez... nóis é que é burro, pá!

Fonte: Internet (circulando por e-mail).

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

ENTÃO EU VENDI...

Um rapaz de 16 anos chega em casa com um Porsche e os pais gritam:
- Onde conseguiu isto?
Ele calmamente responde:
- Acabei de comprar.
- Com que dinheiro? - perguntam. - Sabemos quanto custa um Porsche!
- Bem, ele disse, este custou 15 dólares.
E os pais esbravejaram ainda mais:
- Quem venderia um carro destes por 15 dólares???
- A senhora logo acima na rua. Não sei seu nome, recém-mudou-se para cá. Ela me viu passando de bicicleta e perguntou se queria comprar o Porsche por 15 dólares.
- Santo Deus! Gemeu a mãe, deve abusar de crianças... Quem sabe o que fará depois? John, vá lá imediatamente, para ver o que está acontecendo.
O pai foi até à casa da senhora e ela calmamente plantava petúnias no jardim.
Ele se apresentou como pai do rapaz a quem ela vendeu o Porsche e perguntou por que ela havia feito aquilo.
- Bem, disse ela, pensei que meu marido estivesse viajando a serviço, mas descobri que ele fugiu para o Havaí com a secretária e não pretende voltar...
Esta manhã ele me ligou e pediu que vendesse o Porsche e lhe enviasse o dinheiro...
Então eu vendi...
(As mulheres são ou não são maravilhosas?!)

Fonte: Internet (circulando por e-mail).

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

REPROVAÇÃO DE MÉDICOS FORMADOS NO EXTERIOR

Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da Educação para validar diplomas de médicos formados no exterior confirmaram os temores das associações médicas brasileiras. Dos 628 profissionais que se inscreveram para os exames de proficiência e habilitação, 626 foram reprovados e apenas 2 conseguiram autorização para clinicar. A maioria dos candidatos se formou em faculdades argentinas, bolivianas e, principalmente, cubanas.
As escolas bolivianas e argentinas de medicina são particulares e os brasileiros que as procuram geralmente não conseguiram ser aprovados nos disputados vestibulares das universidades federais e confessionais do País. As faculdades cubanas - a mais conhecida é a Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) de Havana - são estatais e seus alunos são escolhidos não por mérito, mas por afinidade ideológica. Os brasileiros que nelas estudam não se submeteram a um processo seletivo, tendo sido indicados por movimentos sociais, organizações não governamentais e partidos políticos. Dos 160 brasileiros que obtiveram diploma numa faculdade cubana de medicina, entre 1999 e 2007, 26 foram indicados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST). Entre 2007 e 2008, organizações indígenas enviaram para lá 36 jovens índios.
Desde que o PT, o PC do B e o MST passaram a pressionar o governo Lula para facilitar o reconhecimento de diplomas cubanos, o Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira têm denunciado a má qualidade da maioria das faculdades de medicina da América Latina, alertando que os médicos por elas diplomados não teriam condições de exercer a medicina no País. As entidades médicas brasileiras também lembram que, dos 298 brasileiros que se formaram na Elam, entre 2005 e 2009, só 25 conseguiram reconhecer o diploma no Brasil e regularizar sua situação profissional.
Por isso, o PT, o PC do B e o MST optaram por defender o reconhecimento automático do diploma, sem precisar passar por exames de habilitação profissional - o que foi vetado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira. Para as duas entidades, as faculdades de medicina de Cuba, da Bolívia e do interior da Argentina teriam currículos ultrapassados, estariam tecnologicamente defasadas e não contariam com professores qualificados.
Em resposta, o PT, o PC do B e o MST recorreram a argumentos ideológicos, alegando que o modelo cubano de ensino médico valorizaria a medicina preventiva, voltada mais para a prevenção de doenças entre a população de baixa renda do que para a medicina curativa. No marketing político cubano, os médicos "curativos" teriam interesse apenas em atender a população dos grandes centros urbanos, não se preocupando com a saúde das chamadas "classes populares".
Entre 2006 e 2007, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara chegou a aprovar um projeto preparado pelas chancelarias do Brasil e de Cuba, permitindo a equivalência automática dos diplomas de medicina expedidos nos dois países, mas os líderes governistas não o levaram a plenário, temendo uma derrota. No ano seguinte, depois de uma viagem a Havana, o ex-presidente Lula pediu uma "solução" para o caso para os Ministérios da Educação e da Saúde. E, em 2009, governo e entidades médicas negociaram o projeto-piloto que foi testado em 2010. Ele prevê uma prova de validação uniforme, preparada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC, e aplicada por todas as universidades.
Por causa do desempenho desastroso dos médicos formados no exterior, o governo - mais uma vez cedendo a pressões políticas e partidárias - pretende modificar a prova de validação, sob o pretexto de "promover ajustes". As entidades médicas já perceberam a manobra e afirmam que não faz sentido reduzir o rigor dos exames de proficiência e habilitação. Custa crer que setores do MEC continuem insistindo em pôr a ideologia na frente da competência profissional, quando estão em jogo a saúde e a vida de pessoas.
* Publicado, sob o título “Médicos Reprovados”, In: O Estado de S.Paulo, de 3 de janeiro de 2011.
Acesse o link:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110103/not_imp661301,0.php

domingo, 9 de janeiro de 2011

DOM ALOÍSIO


Em “Dom Aloísio”, publicação integrante da Coleção “Terra Bárbara”, destinada a enaltecer os grandes personagens da cultura e da história cearenses, a capa seguiu o padrão estipulado pela Fundação Demócrito Rocha para essa Coleção. Nela, uma foto recente, em preto e branco, do homenageado, retrata-o de batina branca, sem qualquer indicativo da sua investidura cardinalícia, típica de um Príncipe da Igreja, porém ostentando um sorriso amável, em um rosto simpático, ornado pelos cabelos encanecidos ao longo do tempo.
A fotografia, acompanhada de título, autoria e editora, repousava em um fundo de cor rósea, onde nota-se, seguindo o padrão da série, em sombreado, a primeira ilustração do “Siara”, à época da Colonização; trata-se do desenho de Franz Post, pintor holandês, trazido por Nassau, que registrou importantes flagrantes do Brasil Colônia, quando da ocupação batava no Nordeste.
A prancha com esse desenho pode ser vista entre as páginas 150 e 151, do volume 1, da publicação “O Brasil Holandês sob o Conde João Maurício de Nassau”, do Ministério da Educação, de 1940, uma tradução com anotações feita por Cláudio Brandão, a partir do original de Gaspar Barlaeus (1584-1648), obra cujo pomposo título completo é: “História dos fatos recentes praticados durante oito anos no Brasil e outras partes sob o governo do ilustríssimo João Maurício Conde Nassau etc. ora governador em Wesel, Tenente-General de Cavalaria das Províncias Unidas sob o Príncipe de Orange”. Barlaeus (Caspar van Baarle ou Baerle) (ou Barléu, em português), médico, teólogo, poeta e historiador belga foi contratado por Nassau para escrever sobre a presença holandesa no Brasil; seu livro foi reeditado pelo Senado Federal em 2005.
A quarta capa contém um pequeno texto, intitulado o “Dom da Paz”, que evoca a determinação do Cardeal Lorscheider de sempre bem servir ao próximo.
Ref.: OLIVEIRA, E.S.G. de; SILVA, M.G.C. da - Dom Aloísio. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2006. 138p.

sábado, 8 de janeiro de 2011

DÁ-LHE PROFESSORA!!!

Uma professora universitária estava acabando de dar as ultimas orientações para os alunos acerca da prova final que ocorreria no dia seguinte.
Finalizou alertando que não haveria desculpas para a falta de nenhum aluno, com exceção de um grave ferimento, doença ou a morte de algum parente próximo.
Um engraçadinho que sentava no fundo da classe, perguntou com aquele velho ar de cinismo:
- Dentre esses motivos justificados, podemos incluir o de extremo cansaço por atividade sexual??
A classe explodiu em gargalhadas, com a professora aguardando pacientemente que o silêncio fosse restabelecido.
Tão logo isso ocorreu, ela olhou para o palhaço e respondeu:
- Isto não é um motivo justificado. Como a prova será em forma de múltipla escolha, você pode vir para a classe e escrever com a outra mão... ou, se não puder sentar-se, pode respondê-la em pé.
(Fato Verídico)
Fonte: Internet (Circulando por e-mail).

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

PAMONHA QUENTE FAZ AVIÃO VOLTAR A AEROPORTO EM SP

São Paulo - Uma caixa de pamonha atrapalhou anteontem o voo 5722 da Webjet, que ia de Ribeirão Preto (SP) a Curitiba. Por volta das 12 horas, o comandante recebeu um aviso automático de que a temperatura da aeronave estava acima do normal. Por segurança, decidiu retornar ao Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, após 20 minutos de voo. Já em solo, foi descoberto o problema: uma caixa de pamonha despachada por um passageiro foi colocada perto do sensor de temperatura, que emitiu um sinal de falso superaquecimento no bagageiro da aeronave.
Segundo a Webjet, a bagagem com a pamonha foi acidentalmente colocada perto do sensor e retirada do avião imediatamente após a inspeção técnica em Ribeirão. O avião teve de sobrevoar a cidade por cerca de meia hora para queimar combustível - procedimento padrão em casos como esse - e aterrissar com o peso ideal.
A confusão formada na cabine, porém, só foi resolvida após o pouso, quando se descobriu o motivo do superaquecimento - antes, a informação era de que a aeronave passava por problemas técnicos e precisaria retornar. Em Ribeirão, ainda assustados, alguns passageiros se recusaram a embarcar de volta no mesmo avião para Curitiba. Os cerca de 18 desistentes, segundo a companhia, foram reacomodados nos voos seguintes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Agência ESTADO
http://viagem.uol.com.br/ultnot/agencia/2010/12/29/pamonha-quente-faz-aviao-voltar-a-aeroporto-em-sp.jhtm

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

CHEGA DE HORÓSCOPO BONZINHO I

ÁRIES - 21/03 a 20/04.
Você é metido a honesto, sincero e se acha um líder natural. O problema é que você é do contra e não consegue influenciar ninguém. Chega nos lugares e "bota pra quebrar", simplesmente porque você quer fazer as coisas do seu jeito nem que seja na porrada, um bronco. O que você quer mesmo é poder. A sorte dos outros signos é que você nunca consegue chegar ao poder, falta inteligência!
Profissões típicas do ariano: Segurança de baile funk, Juiz de futebol de várzea, Lutador de full contact.

TOURO- 21/04 a 20/05.
Você é materialista e trabalha demais. Os outros signos o acham pão-duro e estão certos. Além disso, é teimoso, só faz m.... e continua fazendo. Você deve se perguntar por que trabalha tanto e só se ferra?A resposta é simples: Sua cabeça-dura não deixa você enxergar um palmo adiante do nariz. Por isso você trabalha e só leva fumo, e graças a sua teimosia vai continuar levando.
Profissões típicas do taurino: Mestre de Obras, Borracheiro, Mecânico.

GÊMEOS- 21/05 a 20/06.
Você é falso, fofoqueiro, e cara-de-pau. Não é confiável. No trabalho, faz amizade como se fosse leal e depois entrega todo mundo. É tão fingido que ninguém desconfia. Gosta mesmo é de ferrar os outros e ficar rindo por trás. Todos consideram você um canalha mal-resolvido. Geminianos costumam ter jeito pra adultério, falsificação e estelionato.
Profissões típicas do geminiano: Advogado de traficante, Político, Pastor da Universal.

CÂNCER - 21/06 a 21/07.
Você é ranheta. Os outros signos são obrigados a ficar agüentando você reclamar da vida. Se acha solidário e compreensivo, o que faz de você um puxa-saco, mas o que você quer mesmo é ficar "bem na fita", custe o que custar, acaba sempre ficando numa boa, apesar de não valer nada. Um sacana com cara de santo. Quando pressionado você faz chantagem, chora e faz da sua vida a pior de todas. Por isso, os outros signos nunca desconfiam de você. E o pior é que todos gostam de você.
Profissões típicas do canceriano: Cabeleireiro, Manicure, Pedicure, Autor de livros de autoajuda.

Fonte: Internet (circulando por e-mail).

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O CACHORRO FOFOQUEIRO

O rapaz brasileiro vai para os Estados Unidos para cursar a Universidade, mas já na metade do 1º semestre acaba o dinheiro que o pai lhe deu. Aí ele tem uma idéia brilhante.
Telefona ao pai e sai com esta:
- Pai, você não pode acreditar nas maravilhas da moderna educação neste país. Pois não é que eles aqui têm um curso para ensinar os cachorros a falar?
O pai, um sujeito simplório, fica maravilhado:
- E como é que faço para que aceitem o Rex aqui de casa?
- É só mandar ele para cá com U$ 5.000 que eu faço a matrícula.
E o pai, é claro, cai na conversa e segue a orientação do filho.
Passados mais alguns meses, o rapaz torra a grana e liga outra vez:
- E daí, meu filho? Como vai o Rex?
- Fala pelos cotovelos, pai. Mas agora abriram um outro curso aqui, para os cachorros aprenderem a ler.
- Não brinque! E podemos matricular o Rex?
- Claro! Me mande U$ 10.000 e deixe comigo!
E o velho, mais uma vez, manda o dinheiro.
O tempo vai passando, o final do ano vai chegando e o rapaz se dá conta que vai ter que se explicar. O cachorro, é claro, não fala uma palavra, não lê porra nenhuma, enfim, continua exatamente como sempre.
Sem nenhuma consideração, solta o pobre bicho na rua e pega o avião de volta para casa.
A primeira pergunta do pai não podia ser outra:
- Onde está o Rex? Comprei uma revista sobre animais, em inglês, para que ele leia para mim.
- Pai, você não imagina. Já tinha tudo pronto para a viagem de volta, quando vi o Rex no sofá, lendo o New York Times, como fazia todas as manhãs. E aí ele me saiu com esta:
- 'Então, vamos para casa... Como será que está o velho? Será que continua “transando com aquela viúva que mora na casa da frente?'
E o pai, mais do que rapidamente:
- Mas que cachorro lazarento... Espero que você tenha metido uma bala nesse f da p, antes que venha falar com tua mãe!
- Mas é claro, pai. Foi o que fiz!
- É assim que se procede, filho!...
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

COMISSÃO DE SAÚDE: OAB-CE versus CREMEC

Nos últimos meses, a mídia cearense, notadamente jornais e emissoras de televisão, tem cedido os seus preciosos espaços, mormente quando há uma certa carência de matérias de maior impacto, para “cobrir” os trabalhos de uma Comissão de Saúde, instituída no âmbito da Seção Ceará da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), com o propósito velado de revelar o “caos” da saúde imperante nesta Terra da Luz.
A Comissão em epígrafe apóia-se, mais fortemente, na presença de profissionais de formação cruzada, de médicos, de reconhecida competência em suas especialidades de atuação, que se bacharelaram em Direito, passando a ter uma dupla militância profissional, por vocação, interesse ou conveniência.
No entanto, ao que se percebe, até o momento, o citado grupo de trabalho tem centrado o seu foco na rede de hospitais públicos, consistindo o labor, fundamentalmente, de meras visitas às instituições hospitalares, acompanhadas de repórteres e cinegrafistas, que tratam de documentar as filas de espera, para atendimento médico-hospitalar, o que rende notícias e, naturalmente, dividendos midiáticos.
Pautar a avaliação da Saúde, ou do Sistema Único de Saúde, com base em hospital, configura uma visão reducionista da questão, ao cingir-se a apenas uma faceta, de uma área abrangente e complexa, que tem, realmente, sérios problemas, muitos dos quais produzidos fora do Setor Saúde, como a Economia e a Educação, cujos efeitos danosos transbordam, repercutindo na Saúde da população.
Por essa ótica, identificando pacientes em corredores ou constatando listas de espera, o Sistema Nacional de Saúde da Inglaterra, de caráter universalista e considerado modelo de eficiência, seria execrado, porquanto os súditos da rainha Elisabeth II aguardam, pacientemente, meses, e até mais de um ano, para se submeterem a alguns procedimentos médicos mais sofisticados, a exemplo das próteses. É bem verdade que a ordem da fila é devidamente observada, tendo em conta critérios técnicos e a cronologia de admissão, já que lá não há o popular “jeitinho” brasileiro.
A aferição da Saúde conduzida por outra entidade de classe, não representativa de qualquer categoria profissional da saúde, é interpretada, por muitos colegas médicos, como uma ingerência indébita de organismo estranho, ou mesmo, para os causídicos, significar que a OAB-CE plana em céu de brigadeiro, sem mazelas a afetar as atividades dos seus afiliados. Não se deve, contudo, rechaçar o ato normativo que criou a dita Comissão, cujo fulcro poderia ser de valia, caso ela se detivesse, aproveitando a conhecida expertise de seus componentes, a esmiuçar a análise em áreas de interface, do Direito e da Medicina, a exemplo da “Judicialização da Saúde” e da crescente onda de processos contra possíveis erros médicos.
Por uma questão de cordialidade e de reciprocidade, para com a OAB-CE, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará, ciente dos sérios e atávicos problemas da prestação de serviços jurídicos aos cidadãos, traduzidos em lentidão e inoperância da máquina jurisdicional e em cerceamento de direitos a milhões de brasileiros, que redundam em comprometimento ao estado de saúde das pessoas, bem que poderia considerar a instituição formal de uma “Comissão Jurídica”, composta de médicos já calejados de exercitar a arte hipocrática em condições de adversidade, para diagnosticar e tratar os transtornos jurídicos.
Prof. Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina
* Publicado In: Conselho, 84: 6, 2010. (Informativo do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará).

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

UM “QUIZ”: para testar analfabetismo de “paralamentar” eleito

1 ) Um grande presidente brasileiro foi Castelo _________
( ) Roxo ( ) Preto ( ) Branco ( ) Rosa choque ( )Amarelo

2) Um líder chinês muito conhecido chamava-se Mao-Tsé______
( ) Tang ( ) Teng ( ) Ting ( ) Tong ( ) Tung

3) A principal avenida de Belo Horizonte chama-se Afonso_______
( ) Pelo ( ) Pentelho ( ) Penugem ( ) Pena ( ) Cabelo

4) O maior rio do Brasil chama-se Ama_________
( ) boates ( ) zonas ( ) cabarés ( ) relinho ( )ciante

5) Quem descobriu a rota marítima para as Índias foi __________
( ) Volta Redonda ( ) Fluminense ( ) Flamengo ( )Botafogo ( ) Vasco da Gama

6) A América foi descoberta por Cristóvão Co_______
( ) maminha ( ) picanha ( ) alcatra ( ) lombo ( ) carne do sol

7) Grande Bandeirante foi Borba _______
( ) Lebre ( ) Zebra ( ) Gato ( ) Veado ( ) Vaca

8) Quem escreveu ao Rei de Portugal sobre o descobrimento do Brasil foi Pero Vaz de ________
( ) Anda ( ) Para ( ) Corre ( ) Dispara ( ) Caminha

9) Um famoso ministro de Portugal foi o Marquês de _________
( ) Galinheiro ( ) Puteiro ( ) Curral ( ) Pombal ( ) Chiqueiro

10) D. Pedro popularizou-se quando __________
( ) eliminou a concorrência
( ) decretou sua falência
( ) saturou a paciência
( ) proclamou a independência
( ) liberou a flatulência

11) Pedro Alvares Cabral _____________
( ) inventou o fuzil ( ) engoliu o cantil ( ) descobriu o Brasil
( ) foi pra p... que o pariu ( ) tropeçou mas não caiu

12) Foi no dia 13 de maio que a Princesa Isabel____________
( ) aumentou a tanajura ( ) botou água na fervura
( ) engoliu a dentadura ( ) segurou a coisa dura
( ) aboliu a escravatura

13) Um grande ator brasileiro é Francisco Cu______
( ) sujo ( ) de ferro ( ) oco ( ) largo ( ) apertado

14) O autor de Menino do Engenho foi José Lins do ______
( ) Fiofó ( ) Cu ( ) Rego ( ) Furico ( ) Forevis

15) O mártir da independência foi Tira___________
( ) gosto ( ) que está doendo ( ) e põe de novo ( ) dentes ( ) cabaço

16) D. Pedro I, às margens do Rio Ipiranga, gritou_______________
( ) Hortência volte!
( ) Eu dou por esporte!
( ) Como dói, prefiro a morte!
( ) Independência ou morte!
( ) Maria, endureceu! Que sorte!

Fonte: Internet (circulando por e-mail).

domingo, 2 de janeiro de 2011

MÉDICOS NA ACADEMIA CEARENSE DE LETRAS

No Ceará, a Academia Cearense de Letras (ACL), cronologicamente considerada a primeira do Brasil, fundada em 15 de agosto de 1894, portanto, três anos antes da Academia Brasileira de Letras, e que teve por inspiração a Academia de Ciências de Lisboa, contou, dentre os seus 27 fundadores, com três médicos: Adolfo Luna Freire, Eduardo Salgado e Guilherme Studart (o Barão de Studart).
Ao longo de sua história, ingressaram na ACL 178 acadêmicos, dos quais 18 (10%) exerciam a Medicina, no momento da admissão. Além dos três fundadores já mencionados, foram eles, por ordem de ano de ingresso, os médicos: Fernandes Távora (1922), Jorge de Souza (1922), José Lino da Justa (1922), José Sombra Filho (1922), Otávio Lobo (1922), Carlos Studart Filho (1930), Leite Maranhão (1951), Florival Seraine (1965), Aderbal Sales (1974), Lúcio Alcântara (1978), Newton Gonçalves (1979), Vinicius Barros Leal (1984), Pedro Henrique Saraiva Leão (1986), Argos Vasconcelos (1990) e José Murilo Martins (1991).
O dom que tem alguns médicos para escrever, já revelado anteriormente, confirma-se no quadro atual de acadêmicos da ACL que computava quatro profissionais da Medicina, entre os seus quarenta imortais, até bem recentemente: Pedro Henrique Saraiva Leão, José Murilo Carvalho Martins, Lúcio Gonçalo de Alcântara e Vinicius Antonius Holanda de Barros Leal; honrando o sodalício, com suas participações, o primeiro deles, inclusive, ocupa, no momento, a Presidência, enquanto o segundo, foi o último presidente do silogeu.
Julgamos oportuna a iniciativa de traçar aqui o perfil dos médicos pertencentes à ACL, focalizando, em especial, as suas respectivas produções literárias, para que se tenha uma idéia mais consistente sobre como sabem eles vivenciar, na prática, a lição de Tcheco. Ei-los, portanto:
Vasto e de excelente qualidade, é o conjunto de obras publicadas, de autoria de Lúcio Alcântara, através das quais ele revela as nuances de um espírito às vezes lírico, às vezes denso, mas sempre deixando prevalecer um lado humano, muito afeito à questão social, fruto de sua atividade como homem público, alinhado às inquietudes de um tempo que exige de si uma dedicação quase que exclusiva. Prova disso está na sua produção intelectual, no campo literário, a seguir discriminada: Um Compromisso Interior (1973); O Descompasso dos Tempos (1975); Sinos da Consciência (1975); Um Médico Vê o Homem (1976); Dois Discursos Acadêmicos (1978); Inquietações que Fazem Escrever (1986); Pequenos Escritos (2001); A Casa da Minha Avó – Poesia (2006); O Rio da Minha Infância – Poesia (2006); Blog de Papel (2008).
A extensa produção intelectual de Murilo Martins está expressa em cinqüenta e sete artigos, de inegável valor científico, e em catorze livros, a começar por “English for the Foreign Physician”, publicado ao tempo em que estudava nos EUA, com grande sucesso editorial de vendas resultante de seis reimpressões, seqüenciado pela produção de obras de valor estimativo, histórico ou literário, como: Uma Realidade - Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (1979); Isto não se Aprende na Escola (Co-autoria); Um Tiquim do Ceará (1989); O Médico Antônio Jucá (1990); Medicina Meu Amor (1990); Personalidade do Ano - Antônio Martins Filho (Co-autoria); Faculdade de Medicina da UFC: professores e médicos graduados (cinco volumes publicados de 1998 a 2003); Minha Escola Tem Nome Tem História (2000); O Rotariano Martins Filho (2004); Antologia do Centenário da Academia Cearense de Letras (2008); Navegando no Mar da Medicina (2009); e Poetas da Academia Cearense de Letras (2009).
Durante sua formação acadêmica, Pedro Henrique Saraiva Leão foi professor de inglês do Instituto Brasil-Estados Unidos (IBEU) e responsável por página literária de Informes Médicos do “Jornal O Povo”. Ex-presidente estadual e nacional da Sobrames, é poeta, com muitas de suas poesias reunidas e divulgadas em livros e revistas literárias. Tem sete livros publicados em Literatura: 12 Poemas em Inglês (1960); Ilha da Canção (1983); Concretemos (1983); Poeróticos (1984); Meus Eus (1995); Trívia (1996); e As Plumas de João Cabral (2002). É membro integrante das Academias Cearense de Letras, Cearense de Medicina e da Academia de Letras e Artes do Nordeste (ALANE). Fundador e editor chefe da Revista Literapia. Atualmente, é Presidente da Academia Cearense de Letras.
Vinicius Barros Leal, que retornou ao Pai em 13 de abril de 2010, destacou-se, na Literatura cearense como cronista, ensaísta, memorialista, genealogista e historiador. Publicou diversos livros, dentre os quais se sobressaem: "História da Medicina no Ceará" (Prêmio Governo do Estado do Ceará); "Villa Real de Monte Mor, o Novo D'América" (história de seu município natal na época colonial); "A Colonização Portuguesa no Ceará – O Povoamento"; "Bumba-meu-boi" (Prêmio Leonardo Mota); "Dom Antônio de Almeida Lustosa, um Discípulo do Mestre - Manso e Humilde" e “Padre Artur Arredondo: um modelo de Mansidão e Amor a Deus”. Contribuiu, além disso, com extensa produção sob a forma de artigos na imprensa, nos Anais da Academia Cearense de Medicina e na Revista do Instituto do Ceará.
Em 2006, eram, por sinal, médicos, dois dos três postulantes à vaga da ACL, em disputa aberta, face ao desaparecimento do jornalista e escritor João Clímaco Bezerra, radicado no Rio de Janeiro, durante as suas últimas décadas de vida. A sentida perda, àquele momento, para a cultura cearense, repete-se agora quando a ACL, acaba de se vestir de luto, diante do passamento do acadêmico Vinicius Barros Leal, que diminuiu a participação dos médicos no quadro efetivo da Academia, pelo que, em breve, deverá ser aberto edital para preenchimento da cadeira em vacância. Bom seria que essa vaga viesse a ser ocupada por um médico, pinçado entre tantos iátricos identificados no Ceará, que exercem o duplo ofício de curar o corpo e cuidar da alma, ostentando grande capacidade literária.
Prof. Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Membro da ACM e da SOBRAMES-CE
* Publicado In: Literapia (Revista de Escritores Cearenses), de dezembro de 2010 – ano VIII, n.19, p.33-5.

sábado, 1 de janeiro de 2011

MESTRADO ACADÊMICO EM SAÚDE PÚBLICA: um desafio de 2011

Concluso o ano de 2010, marcado por várias realizações pessoais, nos âmbitos profissionais, científicos e culturais, a chegada de 2011 traz consigo uma grande responsabilidade para mim. Isso porque, após seis anos de interstício, quando estive por mais de quatro anos coordenando o Curso de Medicina da UECE, estou assumindo, mais uma vez, a Coordenação do Curso de Mestrado Acadêmico em Saúde Pública (CMASP) da UECE, função, para a qual, fui eleito em 9/11/2010.
O encargo configura um grande desafio, porquanto me cabe suceder a Profa. Maria Salete Bessa Jorge, cujo mandato, infelizmente, expirou no final de dezembro último. A ela, deve-se, em grande parte, o empenho institucional que culminou no avanço da nota do CMASP, de 3 (três) para 4 (quatro), na avaliação da CAPES.
Em vista disso, espero contar com a pronta e firme colaboração dos corpos discentes e docentes do CMASP e dos nossos dirigentes ueceanos, dentre os quais, cito: a Profa. Gláucia Posso Lima, Diretora do Centro de Ciências da Saúde, o Prof. Jackson Sampaio, Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa, e o Prof. Francisco de Assis Moura Araripe, Magnífico Reitor da UECE.
 

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