segunda-feira, 30 de agosto de 2010

PRÊMIO IgNOBEL - 1997

Biologia - Dado para T. Yagyu e seus colaboradores do Hospital Universitário de Zurique, Suiça, a Universidade Médica de Kansai em Osaka, Japão, e o Instituto de Pesquisa em Tecnologia da Neurociência em Praga, República Tcheca, por medir os padrões de ondas cerebrais de pessoas enquanto eles mascavam diferentes tipos de chiclete.
Entomologia - Dado para Mark Hostetler da Universidade da Flórida, pelo seu livro, That Gunk on Your Car que identifica os diferentes insetos que se esmagam contra o vidro do seu carro durante uma viagem.
Astronomia - Dado para Richard Hoahland de New Jersey, por identificar estruturas artificiais na lua e em Marte, incluindo uma face humana em Marte e construções de 16 km no lado escuro da lua.
Comunicações – Sanford Wallace, Presidente da Cyber Promotions, Filadélfia. Nada impediu este auto-proclamado carteiro de enviar Spam para todo o mundo.
Física - Dado para John Bockris da Texas A&M University, pelos seus avanços na fusão a frio, na transformação de elementos simples em ouro, e na incineração eletroquímica de lixo domiciliar.
Literatura - Concedido a Doron Witztum, Eliyahu Rips e Yoav Rosenberg, de Israel, e a Michael Drosnin dos Estados Unidos, por sua descoberta estatística de que a Bíblia contém um código secreto escondido.
Medicina - Concedido a Carl J. Charnetski e Francis X. Brennan, Jr., da Wilkes University, e James F. Harrison de Muzak Ltd. em Seattle, Wshingron, por sua descoberta de que ouvir música de elevador estimula o a produção de anticorpos pelo sistema imunológico e assim pode ajudar a prevenir o resfriado comum.
Economia - Concedido a Akihiro Yokoi da Wiz Company de Chiba, Japão, e Aki Maita, da Bandai Company em Tókio, por divertir milhões de pessoas com horas de trabalho na criação de bichos virtuais.
Paz - Concedido a Harold Hillman da University of Surrey, Inglaterra, por seu estudo "A Possível Dor Experimentada Durante a Execução por Diferentes Métodos" ("The Possible Pain Experienced During Execution by Different Methods.")
Meteorologia - Concedido a Bernard Vonnegut, da State Uinversity of New York at Albany, por sua reportagem,"Depenagem de Galinhas Como Meio de Medir a Velocidade do Vento de um Tornado ("Chicken Plucking as Measure of Tornado Wind Speed").
Fonte: wikipedia.org
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_IgNobel

domingo, 29 de agosto de 2010

O BRASIL ANEDÓTICO XVIII

UM INFLEXÍVEL
"Excelsior", de Santiago, de 15 de novembro de 1925.Em palestra com o encarregado dos Negócios do Chile, D. Miguel Rocuant, dizia-lhe o presidente Artur Bernardes, sobre o seu governo:
- Quando se me apresenta um assunto, começo a estudá-lo só e a fundo, ajudado pela minha experiência; depois, reúno meus amigos, especialmente os de maior preparo na matéria; ouço as suas opiniões, analiso-as, observo ou aceito e, por fim, adoto a resolução que mais diretamente contribua para realizar o que aquele assunto exige do Governo. Tomada, assim, depois de longos e minuciosos estudos, uma resolução, levo-a à prática sem atender, na maior parte das vezes, nem ao artigo do jornal da oposição, nem ao discurso do deputado adversário da minha política, porque sei que nem o jornalista, nem o orador se deram ao trabalho de estudar, tão seriamente como eu e meus amigos, o assunto de que se trata. Esta é uma das razões da inflexibilidade das minhas resoluções de Governo.
A ESPOSA DE CAMPOS SALES
Antônio Ribas - "Perfil de Campos Sales", pág. 21.
Dona Ana Gabriela de Campos Sales, esposa do grande estadista que chegou à presidência da República, foi o melhor incentivo para a luta que travou, durante a propaganda, o grande cidadão. Entusiasta do novo regime, andava a ilustre senhora ao par de todos os planos de seu marido, e de tal modo que, ao despedi-lo para ir a algum dos perigosos encontros com os outros propagandistas, não se esquecia de recomendar:
- Vá... e hoje não se lembre que tem mulher e filhos!
O "AUTOMÓVEL" DE PATROCÍNIO
Coelho Neto - Discurso na Academia Brasileira de Letras, recebendo Mário de Alencar
Não obstante o seu temperamento combativo e boêmio, José do Patrocínio era profundamente religioso. De regresso de Paris, trouxe ele um carro a vapor, que seria o avô do automóvel. Desembarcado o monstro, o jornalista montou na boléia, e, tomba aqui, tropeça acolá, foi encravá-lo, inutilizado, num buraco da Tijuca.
- Já sei por que foi! - fez Patrocínio, de repente, batendo na testa. - É porque não o batizei; estava pagão, o miserável!
E penalizado:
- Qual! Sem religião e com estas ruas sem calçamento, não há progresso possível!
BAIANO... NEM DE GRAÇA!
Alberto Faria - Conferência no Museu Histórico Nacional, a 13 de maio de 1924
Exposto à venda num lote de escravos, no mercado de Campinas, Luiz Gama, que andava apenas pelos dez anos, foi abordado por um fazendeiro das cercanias, que lhe perguntou:
- Onde nasceste?
- Na Bahia, - respondeu o molequinho.
- Baiano... nem de graça! - declarou o comprador.
E afastando-se:
- Já não foi por bem que te venderam tão pequeno!
Trinta anos depois, tornado grande jornalista e advogado famoso, fez Luiz Gama relações com esse fazendeiro, que era o Conde de Três-Rios. E esse titular, que o não quisera para escravo, orgulhava-se, então, de tê-lo como amigo.
SENTENÇA MILITAR
Afrânio Peixoto - Conferência no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a 2 de julho de 1923.
Sitiado o general Madeira na Baía, começou, em 1823, o dissídio entre as tropas sitiantes, que deviam obedecer ao comando geral do general Labatut. Desobedecido esse general por Felisberto Gomes Caldeira, comandante de um dos batalhões patrióticos, é este preso. Dias depois a Junta da Cachoeira, ordena a prisão do próprio Labatut, e a libertação de Caldeira.
- Foi mal feito! - declarou o oficial brasileiro, depois de solto.
E emitindo a sua opinião:
- Um general que não convém às tropas não deve ser preso por estas: deve ser morto!
No ano seguinte, as suas tropas o matam!
A MUSA IMPERIAL
Alfredo Pujol - "Machado de Assis", pág. 15.
Instado pelo Imperador, a quem não suportava desde que voltara formado de S. Paulo, ia Francisco Otaviano algumas vezes ao Paço da Boa-Vista, ouvir os versos do monarca. De regresso de uma dessas visitas, perguntou-lhe Salvador de Mendonça:
- Como vai o homem?
- Como sempre, - informa o poeta-senador.
E acrescenta:
- A fazer maus versos e a criticar os bons!
DE "DIREITOS" E DE "FATOS"
Versão corrente no Rio de Janeiro.
Um conhecido alfaiate da rua do Ouvidor havia tido uma questão com o fisco por causa de um contrabando de casimiras, após o qual começou a reconstruir o prédio em que se achava estabelecido. Em meio às obras, com a rua atulhada de materiais, um clube carnavalesco resolve protestar contra o entulho perante a Prefeitura.
- Mas a Prefeitura não tem nada com isso, - opina Emílio de Menezes. O caso deve ser tratado com o ministro da Fazenda.
E justificando a opinião:
- Aquela casa "de fatos", é do alfaiate, mas, de "direitos", é da Alfândega!
OS "RAPAZES"
Tobias Monteiro - "Pesquisas e depoimentos", pág. 227.
Nos últimos dias da monarquia, sendo chefe de Polícia o Dr. Basson, proibiu este que os estudantes comemorassem o 14 de julho com grande passeata, a qual seria, fatalmente, fonte de distúrbios republicanos. O Imperador mandou chamar a autoridade, e, obtendo dela a confirmação da medida, aconselhou:
- Não faça isso, Sr. Basson.
E paternalmente:
- Deixe os rapazes...
Fonte: Humberto de Campos. O Brasil Anedótico (1927)

sábado, 28 de agosto de 2010

E O “BUNDÃO”?

Rafael, um marido muito ciumento, levou a mulher ao ginecologista.
Lá, ficou angustiado porque o doutor não o deixou entrar para acompanhar os exames.
No carro, voltando para casa, crivou a mulher de perguntas:
-Ele examinou os seus seios?
- Ahan? Apalpou e disse que estão firmes, que não há nódulos.
- Puta merda... mato esse cara!!! E suas coxas?
- Disse que estão bem, sem celulite, sem varizes e sem estrias.
- Puta que pariu.... mato esse cara!!! E a 'perseguida'?
- Disse que está tudo bem, que o colo do útero está ok.
- Caralho... mato esse cara !!! E o bundão? O que ele disse do bundão?
- Olha, na verdade ele só falou de mim. De você ele não disse nada não, era pra perguntar?!?!?!

Fonte: Internet (circulando por e-mail)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

VIAGEM A BRASÍLIA: nova reunião no Ministério da Educação

Viajarei novamente à Brasília, hoje, devendo lá permanecer de 25 a 28 de agosto corrente, para participar de reunião no Ministério da Educação, que tratará sobre o ensino superior no Brasil, com retorno programado à Fortaleza, na madrugada do domingo.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

terça-feira, 24 de agosto de 2010

ABORDAGENS CONTEMPORÂNEAS EM SAÚDE PÚBLICA


Flagrante do momento em que transcorreu a apresentação da obra, cujo discurso segue abaixo.

A Faculdade Integrada do Ceará (FIC) traz, à lume, mais um livro, que bem atesta o compromisso acadêmico e a responsabilidade social dessa instituição de ensino superior aqui sediada.
A obra, com o título “Abordagens Contemporâneas em Saúde Pública”, reúne quinze capítulos, distribuídos em três partes: I – Interdisciplinaridade e Saúde, II - Atividade Física para a Saúde e III – Meio Ambiente para a Saúde.
Os textos foram produzidos por trinta e três autores, de diferentes categorias, todos, no entanto, com algum tipo de vínculo mantido com a FIC, quer como aluno, quer como integrante do seu quadro de profissionais, com destacada atuação docente. A organização da obra coube aos Professores Andrea Benevides, Francisco Trindade e Sheilimar Magalhães, todos, por coincidência mestres em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Ceará.
A oportunidade das abordagens inseridas na obra sugere comentários particularizados, com discriminação, das três partes que compõem o livro.
A Parte I – INTERDISCIPLINARIDADE E SAÚDE – está desdobrada em cinco capítulos, todos, sem distinção, revelando o quanto os seus autores estão comprometidos com a questão da saúde, aqui colocada sob um foco multidisciplinar, tanto mais valorizado pelo compartilhamento de informações.
A Parte II – ATIVIDADE FÍSICA PARA A SAÚDE – reuniu quatro capítulos, de 6 a 9, sem demérito dos demais, muito interessantes pelo foco direcionado a diferentes situações em que a atividade física adquire um valor maior, no campo da saúde.
A Parte III – MEIO AMBIENTE PARA A SAÚDE – é a mais longa das que compõem o livro, indo do Capítulo 10 ao 15. A qualidade de vida está, de uma maneira ou de outra, no centro de abordagem dos estudos apresentados, fazendo um contraponto com a questão da Saúde Pública. Obviamente que cada um desses capítulos, possui um diferencial que lhe é muito próprio.
Ressalte-se aqui, por oportuno, que os capítulos, que compõem a presente coletânea, são frutos de estudos empregando diferentes desenhos metodológicos, destacando-se os mesmos, sobretudo, pelo cunho prático voltado para a Saúde Pública, pondo, em relevo, a visível presença da FIC no cenário cearense, e ratificando o seu compromisso com a inserção social, bem além dos muros institucionais.
A presente iniciativa da FIC não é apenas digna de encômios, pela qualidade do material selecionado e agregado nesta obra, mas, sobretudo, por apontar o percurso da criação de um selo editorial, que, por certo, em um futuro próximo, redundará em uma editora universitária, que permitirá, sob a forma impressa, o escoamento da sua crescente produção intelectual institucional, e ensejará oportunidade a que autores radicados no Ceará disponham de um novo canal para tornar públicos os seus escritos.
Finalmente, ao tempo em que se dá o lançamento desta primorosa edição, os versos de Castro Alves, o vate condoreiro, enfeixam, com propriedade, o real significado da incisiva ação desencadeada pela FIC: “Ó bendito o que semeia, livros, livros à mão cheia, e manda o povo pensar. O livro caindo n’alma, é germe que faz a palma, é chuva que faz o mar”.
Prof. Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
* Discurso de apresentação do livro “Abordagens Contemporâneas em Saúde Pública”, organizado por professores da área da saúde da Faculdade Integrada do Ceará (FIC), ocorrida no Auditório da Via Corpvs, da FIC, em 12 de agosto de 2010.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

ADVOGADOS versus CONSELHO DA OAB-CE

Nos últimos dias, os advogados cearenses movimentaram-se no intuito de votar em até três nomes, dentre os 17 colegas que postulavam a unção ao cargo de desembargador, passando a integrar o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), em observância ao Quinto Constitucional, instrumento que assegura um quinto dos assentos nos tribunais para advogados e membros do Ministério Público.
Nessa votação, acontecida em 30/07/10, compareceram 2.742 advogados, entre os oito mil adimplentes na OAB, aptos a votar, uma cifra um pouco inferior a colhida na eleição similar, de julho de 2007, sendo daí extraída a lista dos doze nomes com maior número de votos, e habilitados, por conseguinte, a tomar parte na segunda fase do certame.
Em 9/08/10, os doze mais votados foram argüidos por membros do Conselho Seccional da OAB no Ceará (OAB-CE), responsável pela definição e homologação da lista sêxtupla, a ser remetida ao Tribunal de Justiça, ao qual compete avaliar e compor uma lista tríplice, de onde emergirá o escolhido, por livre vontade do Governador Cid Gomes.
A divulgação da lista quíntupla, e não sêxtupla, como prevista, provocou desconforto nos votantes, e no grande público, que acompanhava o processo de escolha do novo desembargador, à conta da mudança na ordem das posições definidas na consulta plebiscitária. Mesmo tendo confirmados, nessa lista, quatro dos seis mais votados na dita consulta, o Conselho Seccional incluiu um nome, que não figurava da preferência manifestada pelo público consultado, porquanto constava na décima posição.
O mais estranho, contudo, e que cobra as devidas explicações, foi a exclusão do candidato classificado em primeiro lugar, com 913 votos, no primeiro escrutínio, reproduzindo o que houve no plebiscito anterior, quando um brilhante jurista, detentor de vasto e consistente currículo, foi deslocado, pelo Conselho da OAB-CE, da primeira para a sétima posição. No presente processo, a leitura feita por alguns “experts” imputa a eliminação ao fato do expurgado ser um procurador, que não vivenciava tanto os percalços da prática advocatícia cotidiana.
É reconhecido que, de conformidade com as normas do processo eleitoral vigente, o Conselho Seccional executa uma ação relevante, não se limitando a homologar o que emanou das urnas, se bem que não seria exagero requerer, desse colegiado, sua atenção aos ecos procedentes das bases da categoria.
O aprendizado que se pode lograr do acontecimento seria o de trocar as etapas da seleção, comportando ao Conselho Seccional iniciar os procedimentos, por meio da prévia análise de memorial e de currículo, sequenciado da sabatina dos candidatos, qualificando os doze que seriam sujeitos à consulta dos colegas, implicando essa mudança retração de despesas de campanha e redução da “pressão” sobre o eleitorado. Fica a sugestão para o próximo embate: “Conselho Seccional da OAB versus Advogados, em busca da vaga de desembargador”.
Prof. Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor titular da UECE

sábado, 21 de agosto de 2010

AGRACIADO COM PLACA DE ECONOMISTA PELA CMF




Por indicação do Conselho Regional de Economia do Estado do Ceará (CORECON-CE), à conta dos serviços prestados na área da Economia da Saúde, fui um dos cinco agraciados pela Câmara Municipal de Fortaleza (CMF), com uma placa especial de “Economista”, em Sessão Solene alusiva ao “Dia do Economista”, realizada em 17/08/10, em Fortaleza-CE. Como eu estava em Brasília, nesse dia, participando de reunião no Ministério da Educação, fui representado, nessa solenidade, por meu filho André Bastos Gurgel, que recebeu a placa citada, em flagrante acima exibido (vide foto), tendo ao lado a conselheira Econ. Zaíra Caldas Oliveira, minha ex-colega de científico no Colégio Júlia Jorge.
Na oportunidade, registro os meus sinceros agradecimentos ao CORECON-CE e à CMF por tão jubilosa concessão.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

HOMENAGEM DO DIA DO ECONOMISTA NA CMF


A Câmara Municipal de Fortaleza (CMF) realizou, no Plenário Fausto Aguiar Arruda, em 17 de agosto de 2010, às 15h, Sessão Solene em Comemoração ao Dia do Economista. Na ocasião, foram prestadas homenagens a cinco economistas, escolhidos pelo Conselho Regional de Economia do Estado do Ceará (CORECON-CE): Francisco Assunção e Silva, Luís Eduardo Fontenelle Barros, Manoel Bosco de Almeida, Marcelo Gurgel Carlos da Silva e Zózimo Farias Filho (vide foto).
Marcelo Gurgel Carlos da Silva

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

TIPOS PITORESCOS DO OTÁVIO BONFIM I

A Fortaleza provinciana da primeira metade do século passado, tal como hoje ainda acontece em pequenas cidades do interior cearense, registrava a presença de personagens, com particularidades que os distinguiam da população, em geral, e que, por conta disso, viravam alvo da chacota ou da gozação dos demais moradores. As brincadeiras quebravam a pasmaceira ou a monotonia social, ou, até mesmo, serviam de agressão a cidadãos desvalidos, configurando aquilo que se convenciona tachar, atualmente, de ações “politicamente incorretas”.
Vicente Moraes, no primoroso livro de memórias, denominado “Anos Dourados em Otávio Bonfim: à memória de Frei Teodoro”, dedica o Capítulo XIII aos “Tipos Populares” do bairro, nos anos 1950/60, tornados conhecidos pela maneira de vida diferente que levavam. Alguns deles eram conhecidos em toda a cidade. Outros se notabilizaram por um traço físico, como o Seu Pedro “Oião”; por um ofício, citando-se o Dão, um carpinteiro famoso pelas bombas e fogos de artifício, que fabricava artesanalmente; ou por certas manias, em referência ao Zé do Vale, que virou símbolo de mitômano ou de algo exagerado.
Havia aqueles com presença marcada no anedotário local, desde a década anterior, e outros alcançaram o período do Frei Lauro, entre 1967 e 1975, como era o caso do Luciano e do “Maria Alice”. É possível que muitos desses tipos já nem vivessem mais nos anos sessenta, mas permaneceram no imaginário coletivo, por conta de suas “graças”, das suas tiradas folclóricas, cujas estórias atravessaram gerações, a exemplo do Pedro da Jumenta e da sua Maria Rosa.
Luciano – era o homem do rádio. Perambulava pelas ruas com um pseudo-microfone, transmitindo uma programação de rádio, de uma emissora de sua imaginação, irradiando “notícias e reclames” por ele produzidos; alguns dos comerciais eram de empresas reais, que pagavam uma módica quantia, em espécie, para que ele veiculasse os anúncios, de interesse promocional.
Maria Alice – era, segundo Moraes, na época do Frei Teodoro, um rapaz alegre, de nome desconhecido, dono de uma banca de café, que servia cafezinho, bolos, tapioca e cuscuz aos fiéis que vinham para a missa das 4h da madrugada ou a das 6 horas da manhã; por seus trejeitos, um tanto quanto efeminados, ganhara esse apelido e, ao ser assim chamado, partia para cima de quem o ofendera, que se não desembestasse, numa longa carreira, terminaria nas vias de fato, como se dizia.
Na época do Frei Lauro, esse senhor vivia a depender da caridade alheia, sendo visto ao lado dos suplicantes na fila do Pão dos Pobres, da terça-feira, postado junto ao pátio da Igreja; já tinha então os cabelos grisalhos e barba encanecida e por fazer, sendo seu costume enrolar a cabeça com um pano branco. A molecagem desse tempo não lhe dava descanso: no momento em que ele recebia um donativo ou um óbolo qualquer, maldosamente anunciava que ele era um falso mendicante, tinha posse de várias casas ou vilas, e começava a chamá-lo de “Maria Alice”; a resposta dele vinha sob a forma de palavrões “desmunhecados” e de arremesso de objetos, sobretudo de pedras, contra os provocadores, haja vista não possuir mais o vigor físico para as corridas, como dantes fazia.
Prof. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
* Publicado In: Jornal O Povo. Fortaleza, 14 de agosto de 2010. Jornal do Leitor. p.1.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

HOMENAGEM DA CMF E DO CORECON-CE

A Câmara Municipal de Fortaleza (CMF) convida para Sessão Solene em Comemoração ao Dia do Economista, a realizar-se amanhã (17/08/10), às 15h, no Plenário Fausto Aguiar Arruda. Por deferência do Conselho Regional de Economia do Estado do Ceará (CORECON-CE), serei um dos cinco economistas agraciados. Contudo, como estarei em Brasília, dias 17 e 18 de agosto corrente, participando de reunião no Ministério da Educação, não poderei estar presente nesse evento, devendo ser representado, no ato, por meu filho André Bastos Gurgel.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

HOMENAGEM AOS ADVOGADOS-PADRÃO DE 2010

A Seccional do Ceará da Ordem dos Advogados do Brasil, na última quinta-feira, dia 12.08.2010, às 18h30min, em solenidade ocorrida no Auditório da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), prestou homenagem a treze causídicos, concedendo-lhes o diploma de Advogado-Padrão de 2010.
Dentre os agraciados, figurou o Dr. Sérgio Gurgel Carlos da Silva (vide foto), um dos meus quatro irmãos que seguiram a carreira de nosso saudoso pai, Luiz Carlos da Silva, advogado formado no Ceará, em 1947, e atuante durante mais cinco décadas.

domingo, 15 de agosto de 2010

VIAGEM A BRASÍLIA: reunião no Ministério da Educação

Estarei em Brasília, dias 17 e 18 de agosto corrente, para participar de reunião no Ministério da Educação, que tratará sobre o ensino superior no Brasil, devendo retornar a Fortaleza, na manhã da quinta-feira.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

sábado, 14 de agosto de 2010

COCHILANDO NA IGREJA

Os pais levam o filho de oito anos e a irmãzinha de sete para a igreja. Eles sentam na primeira fila para que o menino possa apreciar bem a missa.
Mas meninos de oito anos não costumam gostar de igreja, principalmente esse.
Ele adormece no meio do sermão. O padre nota isso e decide dar-lhe um susto, fazendo uma pergunta direta para ele:
- E você, meu menino, diga quem foi que criou o céu e a terra?
A irmã do guri espeta um alfinete na bunda do menino que acorda de sobressalto e grita:
- Meu Deus!
- Muito bem, meu filho - diz o padre.
Afinal, não está errado.... O pessoal que está por perto, olha para o menino... Mas daí a pouco o menino volta a dormir, e o padre vê que precisa acordá-lo outra vez. Então ele pergunta:
- E me responda agora, quem foi o filho de Maria e José?
A menina volta a enfiar um alfinete na bunda do menino, que acorda e diz alto:
- Jesus!
O padre percebe o que aconteceu, mas não pode dizer nada. O povo presta ainda mais atenção no menino... A resposta está correta!!!
Mas logo depois o menino cochila novamente e o padre pergunta:
- O que disse Eva para Adão quando eles acordaram após a primeira noite juntos?
Mas antes que a irmãzinha pudesse dar-lhe outra alfinetada, o menino berra:
- SE VOCÊ ENFIAR ESSE NEGÓCIO NA MINHA BUNDA DE NOVO EU TE ARREBENTO!!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

BAIANA DESESPERADA EM UMA IGREJA “COMERCIAL”

Disalojaaaaaa !!!

Uma baiana comenta sua situação aflitiva com um amigo, crédulo de uma igreja neopentecostal, de forte apelo comercial:
- Estou numa maré braba fio. Estou sem crédito na praça, devendo pra todo mundo. Não vejo solução. Já pensei em me matar. Estou desempregada e sem dinheiro, cheia de contas e carnês atrasados. Não há nada que dê jeito nessa situação. Já perdi a esperança! Acho que já estou doente e vou morrer mesmo...
O religioso:
- Calma! Não é nada disso... Você precisa de ajuda espiritual.
Você conhece a minha igreja? É pertinho da rodoviária, quase em frente ao Shopping, fia. Pois é, na quarta-feira, tem uma Sessão de Descarrego, onde todos são curados ou aliviados, com uns 318 pastores muita fé. Vai lá ... Vamos te salvar!
Na quarta-feira, a baiana vai. No meio do culto é chamada ao palco e, entre outros desesperados, um pastor a agarra e grita:
- Sai desse corpo, demônio! 'Disaloja!' Esse corpo não te pertence! Em nome de Jesus, te afasta desta alma boa!!!
E colocando a mão em sua testa, GRITA:
- Estou ordenando: Em nome de Jesus, 'Disaloja!' ... 'Disaloja!' ....
'DISALOOOOOJA!!!'
E a baiana aflita grita:
- Casas Bahia!!!, Lojas Americanas!!!, Ponto Frio!!!, Magazine Luiza!!!, Cartão Visa!!!, C&A!!!, Marisa!!!, Fininvest!!!, Ibis!!!, Losango!!!..., Casa & Vídeo!!!, Bloco Camaleão!!!, Camarote da Ivete!!!, Precaju!!!!........ Me acuda, meu Deus!!!!!
Fonte: Internet, com alguns ajustes.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

LANÇAMENTO DE LIVRO NA FIC

A Faculdade Integrada do Ceará (FIC) está lançando em evento a se realizar, hoje, dia 12.08.2010, às 18h30min, no Auditório da Via Corpvs, o livro “Abordagens Contemporâneas em Saúde Pública”, organizado por professores da área da saúde da FIC. Como prefaciador da obra, terei a honra de fazer também a sua apresentação.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

LAUDO MÉDICO DE DEFLORAMENTO

Certa vez, numa cidade no interior do Piauí, um delegado que atendia e registrava a queixa de uma moça que se dizia deflorada pelo namorado, na ausência de médico na cidade, pediu um laudo por escrito a uma parteira afamada na região para anexar ao processo.

Eis o laudo técnico:
"Eu, Maria Francisca da Conceição, parteira mó do destrito de Piracuruca, estado do Piauí, declaro para o bem do meu ofício que, examinando os baixos rabinais fuditórios de Maria das Mercedes, constatei manchas rôxas na altura da críca, que pra mim ou foi supapo de pêia ou cabeçada de pica."

Fonte: Internet (circulando por e-mail).

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ORIGEM DAS EXPRESSÕES V

VAI TOMAR BANHO:
Em "Casa Grande & Senzala", Gilberto Freyre analisa os hábitos de higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio, além de usar folhas de árvore pra limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com freqüência e raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem "tomar banho".

A DAR COM O PAU:
O substantivo "pau" figura em várias expressões brasileiras. Esta expressão teve origem nos navios negreiros. Os negros capturados preferiam morrer durante a travessia e, pra isso, deixavam de comer. Então, criou-se o "pau de comer" que era atravessado na boca dos escravos e os marinheiros jogavam sapa e angu pro estômago dos infelizes, a dar com o pau. O povo incorporou a expressão.

ELES QUE SÃO BRANCOS QUE SE ENTENDAM:
Esta foi das primeiras punições impostas aos racistas, ainda no século XVIII. Um mulato, capitão de regimento, teve uma discussão com um de seus comandados e queixou-se a seu superior, um oficial português. O capitão reivindicava a punição do soldado que o desrespeitara. Como resposta, ouviu do português a seguinte frase: "Vocês que são pardos, que se entendam". O oficial ficou indignado e recorreu à instância superior, na pessoa de dom Luís de Vasconcelos (1742-1807), 12° vice-rei do Brasil. Ao tomar conhecimento dos fatos, dom Luís mandou prender o oficial português que estranhou a atitude do vice-rei. Mas, dom Luís se explicou: Nós somos brancos, cá nos entendemos.

ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA:
Um de seus primeiros registros literário foi feito pelo escritor latino Ovídio (43 a.C.-18 d.C.), autor de célebres livros como A arte de amar e Metamorfoses, que foi exilado sem que soubesse o motivo. Escreveu o poeta: "A água mole cava a pedra dura". É tradição das culturas dos países em que a escrita não é muito difundida formar rimas nesse tipo de frase pra que sua memorização seja facilitada. Foi o que fizeram com o provérbio portugueses e brasileiros.

Fonte: Internet (circulando por e-mail)

sábado, 7 de agosto de 2010

O QUE ELES DISSERAM X

PROFECIAS FURADAS
"Não gostamos do som de vocês. Além disso, conjuntos de guitarristas não têm futuro."
Executivo da gravadora Decca, explicando aos integrantes dos Beatles, em 1962, porque não investiria no conjunto
"O homem não voará nos próximos 1.000 anos."
Wilbur Wright, pioneiro da aviação, a seu irmão Orville, depois de uma experiência fracassada com seu avião, em 1901
"O automóvel é só uma novidade. O cavalo está aqui para ficar."
De um banqueiro americano ao advogado de Henry Ford, desencorajando-o a investir na companhia Ford Motor, em 1900
"O homem nunca será capaz de liberar o poder do átomo."
Robert Millikan, prêmio Nobel de Física, em 1923, 22 anos antes da explosão da bomba atômica em Hiroshima
"Quem, com os diabos, quer escutar atores falando?"
Harry M. Warner, presidente da Warner Bros., em defesa do cinema mudo contra o cinema falado, em 1927

Fonte: Internet (circulando por e-mail). Editado por Maria Rita Alonso e Rosana Tonetti.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

GRIPE DO RICARDÃO

Um sujeito, voltando de uma viagem de negócios, entra em um táxi no aeroporto.
Enquanto se dirigem para casa, ele pergunta ao taxista se ele topa ser testemunha, pois, suspeita que sua esposa está tendo um caso e pretende flagrá-la no ato.
O motorista concorda e ao chegarem silenciosamente à casa, sobem pé ante pé até o quarto. O marido acende as luzes, arranca o cobertor e lá está a esposa dele na cama com outro cara.
O marido coloca a arma na cabeça do homem nu.
A esposa grita:
- Não faça isso!
Este homem tem sido muito generoso! Eu menti para você quando disse que herdei dinheiro. Foi ele quem pagou o BMW que eu comprei para você. Ele pagou também o nosso iate novo, foi ele quem comprou e mantém a nossa casa em Angra dos Reis e comprou o nosso título do Yate Tênis Club!!!
Perplexo, o marido abaixa a arma.
Olha para o taxista e pergunta:
- O que você faria?
O motorista responde:
- Eu o cobriria logo com o cobertor, antes que ele pegue uma gripe.

Fonte: Internet (circulando por e-mail).

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A GRAÇA DE SER SÓ

Carta do Padre Fábio de Mello
Ando pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias. Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família.
Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar. Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual. Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do “pode ou não pode”.
A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais. Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena. Digo por mim. Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar não me priva do amor. Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser dos que precisam de minha presença. Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo.
Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou ser padre, e quando escolhi o ser, ninguém me enganou. Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites. Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades. Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos. É questão de maturidade.
Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só. Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço. Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia. Eu não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade. Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em “propriedade privada”. Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas. Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo.
Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras, nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere. Fizeram sexo demais, mas amaram de menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.
É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição. Só se casa aquele que quer. Por isso perguntamos sempre – É de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor. A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções.
A graça desça sobre cada um de vocês meus filhos! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. AMÉM!
Padre Fábio de Melo

terça-feira, 3 de agosto de 2010

UM HOMEM INTELIGENTE FALANDO DAS MULHERES

O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.
Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'
Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:
Habitat
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.
Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantêm viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.
Flores
Também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.
Respeite a natureza
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.
Não tolha a sua vaidade
É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apóie.
Cérebro feminino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.
Não faça sombra sobre ela

Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.

Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
E meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay.
Só tem mulher quem pode!

Fonte: Internet (circulando por e-mail)

domingo, 1 de agosto de 2010

O ANO SACERDOTAL E A BATALHA

Padre Paulo Ricardo
Quando em 2009 o Papa Bento XVI proclamou o Ano Sacerdotal, exortando a todos os fieis que orassem pela santificação dos sacerdotes, estava declarando uma verdadeira guerra ao Inferno. Afinal, foi o próprio Senhor Jesus quem recordou ao primeiro Papa que as forças do inferno não poderão vencer a Igreja (cf. Mt 16, 18).
Se esta certeza da vitória final da Igreja nos enche o coração de esperança, também nos serve de alerta. Enquanto estivermos neste mundo haverá combate. E neste combate é importante compreendermos a estratégia do inimigo.
Digo isto porque, o Inimigo não é estúpido. Muito pelo contrário, é inteligente e utiliza a sua inteligência e todas as suas forças para seu objetivo principal que é destruir a Igreja. E isto já estava previsto na profecia: “porei inimizade entre ti e a mulher” (Gn 3, 15). Mas é bom lembrar que, quando se trata de uma luta de vida e morte, todo lutador procura atingir o adversário em um de seus pontos vitais. Se existe a possibilidade de se atingir o inimigo com um tiro na cabeça ou no coração, porque desperdiçar munição atirando em seus pés? Ora, Satanás sabe perfeitamente qual é o ponto vital da Igreja: a Eucaristia. A Igreja vive da Eucaristia – Ecclesia de Eucharistia.
Se é assim, compreende-se imediatamente a importância vital do sacerdócio. Tentando destruir o sacerdócio católico e declarando guerra aberta aos nossos padres, o demônio está tentando destruir a Igreja, atingindo-lhe o coração. Sem sacerdotes não há Eucaristia, sem Eucaristia não há Igreja.
Não nos deixemos enganar. A guerra midiática travada contra a Igreja ao redor dos escândalos sexuais de alguns sacerdotes não é uma batalha pela moralidade, nem uma preocupação com a castidade dos menores envolvidos. Em toda esta crise é o Santo Padre que tem manifestado enfaticamente a sua solidariedade às vítimas de abusos sexuais e tem dado orientações claras de que não devemos encobrir estes pecados vergonhosos.
É extremamente significativo que as mesmas pessoas que rasgam as vestes diante dos escândalos sexuais de padres, não façam nada para tutelar a pureza dos menores. Mas, ao contrário, apoiam a distribuição gratuita de camisinhas e lubrificantes sexuais aos nossos filhos, nas escolas públicas e em postos de saúde. Trata-se da mesma corja que patrocina programas de deseducação sexual em tvs abertas e alardeia como “direitos sexuais” as depravações da moda.
Não posso crer que estes lobos ferozes, que em sua maioria leva uma vida muito distante da castidade cristã, tenham se transformado milagrosa e repentinamente em uma legião de anjos da guarda, que zelam pela pureza de nossos filhos. Diria que mais se parecem com aqueles abutres que rodeiam um animal ferido e que fazem o possível para lhe abreviar a agonia para tirar proveito, o quanto antes, de sua carcaça. E a vítima, quem é? Um punhado de padres pedófilos? Não, mas sim o sacerdócio católico.
Não nos iludamos. Esta reação em massa não se explica apenas como um empreendimento humano. São Paulo nos lembra que não é contra a carne e contra o sangue que lutamos, mas contra espíritos malignos espalhados pelo espaço (cf. Ef 6, 12). A raiz do problema é portanto espiritual. E, se é assim, qual deve ser a nossa reação espiritual? Precisamos crer mais fortemente no sacerdócio católico; rezar e oferecer sacrifícios pela conversão e santificação dos sacerdotes, não somente neste ano sacerdotal, mas sempre.
Precisamos nos dar conta da grandeza do sacerdócio e da fragilidade de nossos sacerdotes. A grandeza do sacerdócio nos leva a considerar humildemente o quanto dependemos destes ministros do Senhor. Sem eles não temos as duas coisas mais importantes que podemos fazer em nossa vida espiritual: receber o perdão dos pecados e a eucaristia.
Esta grandeza do sacerdócio me leva a ser ousado e a professar minha fé neste grande dom de Deus. Já disse várias vezes, e algumas pessoas se escandalizaram com isto, que se na hora de minha morte eu tivesse de escolher entre ter ao meu lado a Virgem Imaculada e um sacerdote imundo e criminoso, eu preferiria ter o sacerdote. E a razão é muito simples. Nossa Senhora é maior e mais santa do que aquele padre miserável, mas não sendo sacerdote, ela não pode me dar os últimos sacramentos e o perdão de meus pecados. O sacerdote pode.
Por felicidade nossa, porém, nós católicos não precisamos fazer esta escolha. Podemos ter em nosso leito de morte, ao mesmo tempo, nossa Mãe santíssima e um sacerdote que, esperemos, esteja trilhando o caminho da santidade e da virtude.
Como uma arma neste combate, Deus nos presenteou com o Papa certo, na hora certa. Ele não é apenas um grande teólogo, mas também um homem espiritual que sabe com que armas a Igreja pode lutar. A Igreja não vive de reuniões, marketing e estratégias. A Igreja vive da Eucaristia. E os sacerdotes são os instrumentos de Deus que nos fazem entrar nesta vida. Ao convocar um ano sacerdotal para a santificação dos sacerdotes, o Santo Padre o Papa se colocou na linha de frente de uma grande batalha espiritual.
Por isto, recordemo-nos também de rezar e oferecer sacrifícios por este grande homem de Deus, o Papa Bento XVI. Que o Senhor o conforte nesta grande batalha espiritual e lhe dê a certeza de que não está sozinho, mas cercado de uma multidão de irmãos (cf. Rm 8,29).
Visite o site: http://padrepauloricardo.org/cnp/
 

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