domingo, 30 de junho de 2013

O BRASIL ANEDÓTICO LIV



O ORGULHO DE ANTÔNIO CARLOS
J.M. de Macedo - "Ano Biográfico", vol. III, pág. 383.
Implicado na Revolução Pernambucana de 1817, foi Antônio Carlos, esmagado esse movimento, preso em Olinda, e remetido para a Bahia, onde ficou encarcerado.
Alguns dos seus companheiros de aventura haviam sido, já, condenados à morte, e executados; e tudo prenunciava que ele teria o mesmo destino, quando o procurou na sua masmorra um emissário da Corte, dizendo-lhe que, se pedisse perdão, o rei D. João VI o perdoaria.
Orgulhoso como sempre, o grande tribuno ergueu-se, indignado.
- Isso, nunca! - declarou.
E no mesmo tom:
- Perdão, só o peço a Deus, dos meus pecados; ao rei, só peço justiça!
"SUICIDEM-ME OS SENHORES!"
Anais da Constituinte Republicana, vol. I, pág. 250.
Sessão do Congresso Constituinte, de 19 de novembro de 1890. Discute-se um artigo da futura Constituição, e César Zama, representante da Bahia, combate-o vigorosamente.
- Eu não dou o meu voto a essa disposição, - exclamava. - Houve um deputado que representava a minha província, o qual dizia...
E citando a frase do outro:
- Suicidem-me os senhores, porque, por minhas mãos, eu não me suicido!...
FRASE DE CORTESÃO
Alberto Rangel - "Pedro I e a Marquesa de Santos", pág. 199.
Em meados de setembro de 1827 o grande assunto da cidade do Rio de Janeiro era o rompimento do Imperador com a Marquesa de Santos. O próprio monarca não guardava reservas sobre essa atitude, dando, assim, liberdade aos seus íntimos para se manifestarem.
Cortesão dos mais apurados, o Marquês de Queluz foi um dos primeiros a patentear a sua alegria pelo modo por que Pedro 1 se libertava, ou pretendia libertar-se, da "mulher fatal".
- Senhor! - exclamou, beijando a mão ao monarca.
E num arrebatamento de áulico:
- Caístes como homem, mas erguestes-vos tal um herói e a admiração da Europa será a vossa recompensa!...
LUTO DE BOÊMIO
Coelho Neto - "Revista da Academia Brasileira de Letras", n° 12, de abril de 1913.
O grupo de boêmios de que faziam parte Bilac, Murat, Coelho Neto, Guimarães Passos, Pardal Mallet, Paula Ney e outros, atravessava a sua fase luminosa, quando, um dia, ao chegarem estes à pensão em que morava Aluísio Azevedo, o encontraram com os olhos vermelhos de chorar. Tinha-lhe morrido a mãe no Maranhão, e o romancista, além de outras preocupações, estava a braços com a do luto, impossível na ocasião pela absoluta falta de dinheiro. A única roupa que possuía era um terno cinzento, absolutamente inútil naquela emergência.
Guimarães Passos havia chegado, porém, recentemente de Alagoas, e era dono de um terno preto, destinado a grandes cerimônias. Correu à casa, e trouxe-o, para emprestar ao amigo, enquanto este arranjava outro.
Passou-se, entretanto, o primeiro mês. Passou-se o segundo. Passou o terceiro, e Aluísio sem devolver ao dono o terno preto, em que se metia diariamente. Guimarães Passos não suportou mais a demora; plantou-se, uma tarde, à rua do Ouvidor, ao lado de Coelho Neto e Alcindo Guanabara, e, à passagem do autor d' O Mulato, que vinha com a sua roupa emprestada, chamou-o:
- Aluísio!
E fazendo-o parar, intimativo:
- É preciso que alivies o luto!...
Fonte: Humberto de Campos. O Brasil Anedótico (1927).

ORAÇÃO DE JOÃOZINHO




Nota do Blog: A piada já e antiga e deveria ser atualizada com inclusão de novas intenções.
Fonte: Circulando por e-mail (internet).

sábado, 29 de junho de 2013

Charges da Semana (jun/13) II



3. E segue o noticiário...


Chargista: Vasqs



4. Os riscos...

Chargista: Allan Sieber



5. Fantasmas e medos...


Chargista: Nike
Fonte: Circulando por e-mail (internet).
 

Charges da Semana (jun/13)

1. A raiz do problema...



Chargista: Duke

2. Enchendo o saco..
 
Chargista: Cazu
Fonte: Circulando por e-mail (internet).

sexta-feira, 28 de junho de 2013

CADÊ O LULA?



Eliane Cantanhêde (*)
Acossados pela pressão popular, Executivo, Legislativo e Judiciário sacodem e despertam num estalar de dedos, ou em votações simbólicas, uma lista quilométrica de reivindicações adormecidas. Além do tomate, há um outro grande ausente: o ex-presidente Lula.
O Brasil está de pernas para o ar e os Poderes estão atônitos diante da maior manifestação em décadas, mas o personagem mais popular do país, famoso no mundo inteiro, praticamente não disse nada até ontem.
Confirma assim uma sábia ironia do senador e ex-petista Cristovam Buarque: "Tudo o que é bom foi Lula quem fez; o que dá errado a culpa é dos outros". Hoje, a "outra" é Dilma Rousseff, herdeira do que houve de bom e de ruim na era Lula.
Na estreia de Haddad, Lula roubou a cena e a foto, refestelado no centro da mesa, dando ordens e assumindo a vitória como sua. Nos melhores momentos de Dilma, lá está Lula exibindo a própria genialidade até na escolha da sucessora. E agora?
Haddad foi obrigado a engolir o recuo das passagens, Dilma se atrapalha, errática, sem rumo. Nessas horas, cadê o padrinho? O que ele tem a dizer ao mais de 1 milhão de pessoas que estão nas ruas e, especialmente, aos 80% que o veneram no país?
Goste-se ou não de FHC, concorde-se ou não com o que diz, ele se expõe, analisa, dá sua cota de responsabilidade para o debate. Dá a cara a tapa, digamos assim. Já Lula, como no mensalão, não sabe, não viu.
Desde o estouro das primeiras pipocas, afundou-se no sofá e dali não saiu mais, nem para ouvir a voz rouca das ruas. Recolheu-se, preservou-se, deixou o pau quebrar sem se envolver. As festas pelo aniversário do PT e pelos dez anos do partido no poder? Não se fala mais nisso.
Como marido e mulher, companheiros e partidários prometem lealdade “na alegria e na tristeza”. Mas isso soa meio antiquado e Lula é pós-moderno. Deve estar se preparando para quando o Carnaval chegar.
(*) Jornalista, é colunista da Página 2 da versão impressa da Folha, onde escreve às terças, quintas, sextas e domingos.
Fonte: Folha/Notícias UOL, 27/06/2013.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Slogans que valem uma passeata

Cláudia Rebouças (*)
A comunicação é uma das mais importantes necessidades humanas. O homem, este ser social, precisa se comunicar da mesma maneira que precisa se alimentar e beber água.
Esta mesma necessidade também é o seu símbolo de poder e autoridade. Pela palavra você conhece um líder ou um idiota. O poder mágico das palavras estaria ligado as emoções e ao carisma para envolver, comover, relacionar-se, e consequentemente convencer.
Comunicação é qualquer processo pelo qual nós seres humanos trocamos informações, fazemos questionamentos, expressamos nossos sentimentos e pensamentos.
No novo mundo da globalização, saber se expressar com propriedade é a única maneira de se fazer ouvido. Não basta apenas ser bom. A busca da excelência nas comunicações é um desafio para quem pretende atingir alto nível de profissionalismo, contribuir para que os negócios fluam bem e os relacionamentos pessoais se solidifiquem.
Mas seja para dirigir reuniões, defender projetos, lançar produtos, dar entrevistas em nome da empresa, saber se comunicar é saber ´vender o seu peixe´.
Em meio as diversas formas de se comunicar, e diferentemente do que possamos imaginar, a comunicação verbal corresponde por apenas a 7% da nossa capacidade de estabelecer comunicação com outras pessoas. Mais precisamente, Albert Mehrabian, professor da UCLA, EUA, em seus estudos fez uma estimativa da proporção verbal/não verbal do comportamento humano e concluiu que: somente 7% vem das palavras que são faladas; 38% pela voz, a maneira que as palavras são ditas - paralinguística; e 55% na expressão corporal, a mais valorizada.
O gestual, ou a linguagem corporal é a responsável pela primeira impressão de uma pessoa. As expressões faciais são reveladoras das emoções e o seu estudo está inserido no campo da cinésica.
Para sermos aceitos na nossa sociedade como pessoa confiável e apta com plenos direitos de cidadão, são necessários três tipos principais de competência: habilidades cognitivas com base no uso da linguagem e na capacidade de comunicação; controle do corpo e controle das emoções.
Os recentes eventos de passeatas pelo país proporcionaram excelentes recortes sobre comunicação.
O que seria das passeatas sem palavras de ordem e atitude?
Para o sucesso da empreitada foram utilizados não somente a expressão verbal, mas também atos, as expressões faciais, toques, lembrando que o corpo fala.
Algumas das mensagens inseridas nos atos merecem destaque:
- Brasil acabe com a corrupção. Educação Agora!
- Hoje somos manifestantes, Em 2014 seremos eleitores.
-Enfia os 20 centavos no SUS.
-Se o mundo pensou que somos um povo sem educação por causa das vaias na Dilma, acertou! Sem educação, sem saúde e, finalmente, sem paciência.
- Ou para a roubalheira ou paramos o Brasil.
- Me chama de copa e investe em mim!
- Desculpe o transtorno, mas estamos mudando o Brasil.
- Quando seu filho ficar doente leve para o E$tádio!
- Professor, eu desejo a você o salário de um deputado e o prestígio de um jogador de futebol.
- Vem pra rua que a rua é a maior arquibancada do Brasil.
- No meio do caminho tinha uma copa... No meio da copa achamos um caminho.
- Não é só pelos 20 centavos: Copa da FIFA: R$ 33 bi; Olimpíadas: R$ 26 bi; Corrupção: R$ 50 bi; Salário mínimo: R$ 678,00
- Francamente meu amigo, isso se chama gota d´água!
- Mudança é um processo, não um evento.
- A aula hoje é na rua.
- Mudança de status de "Deitado eternamente em berço esplêndido "para "Verás que um filho teu não foge à luta".
- Hoje é dia de jogo... Vai ter circo ... E os palhaços somos nós!
- Somos gente, temos mente e podemos fazer um Brasil diferente.
- País rico é país com educação.
- ´I am brazilian and I can not keep calm!´
- De um lado esse Carnaval e do outro a fome total.
- País desenvolvido não é onde todos têm carro, mas onde rico usa transporte público.
E a mais emblemática, na minha opinião:
- Parabéns Brasil! Conseguimos chamar atenção do mundo sem bunda, drogas, safadeza ou futebol.
(*) Jornalista, Publicitária
Publicado In: Diário do Nordeste (24/6/13).

quarta-feira, 26 de junho de 2013

UMA MÃE EM UMA FOTO





Emocionante...
Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.” (Clarice Lispector In: www.citador.pt)
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

terça-feira, 25 de junho de 2013

O poder não muda o poder



Por Ricardo Alcântara (*)
Era 1958 e o Brasil enfrentaria a URSS pela Copa do Mundo. Ao receber do técnico da seleção precisas instruções táticas, o genial Mané Garrincha reagiu com devastadora ironia: perguntou a Vicente Feola se ele havia “combinado tudo aquilo com os russos”.
Lembrei o episódio, muito conhecido, quando vi aquela massa de jovens queimando as bandeiras do PT que alguns militantes ousaram levar às ruas, mesmo contra a evidente disposição dos manifestantes de se manterem distantes dos partidos políticos.
As ruas foram o berço do PT e nos braços das ruas ele chegou ao poder, mas, uma vez lá, as abandonou. Pragmatismo extremado, se uniu ao que de pior houvera combatido para dar trânsito a um programa de governo moderado: na melhor versão, um social liberalismo.
Entidades sociais com ele identificadas, e antes diferenciadas pela combatividade, submergiram, em troca de ganhos sociais notórios, ao silêncio, solidários à continuidade de uma política econômica de pretensões reformistas modestas, para dizer o mínimo.
A conciliação com o status quo tinha como pressuposto – agora desautorizado por completo – que a sociedade não haveria como se mobilizar sem o apoio de sua extensa rede de articulação civil. Mas como os “russos” não foram consultados, ocuparam as ruas.
No início, tudo parecia o melhor dos mundos: como os tucanos já haviam feito o serviço pesado, o governo popular daria respostas mais efetivas aos miseráveis. A popularidade do presidente explodiu e o partido fora substituído em sua autonomia pelo “lulismo”.
Agora, quando um excedente de massa podre subiu à cabeça do presidente do PT, Rui Falcão, ele expôs sua militância à rejeição dos manifestantes porque tardiamente percebeu a obviedade que a prepotência os impedira de admitir: o tempo não para, companheiro!
A mesma sociedade que garante bons índices de aprovação ao governo necessariamente não o faz concordando com a segunda parte do discurso governista, que tenta convencê-la de que atua no limite máximo de todas as possibilidades. Não é assim que funciona.
Os governos petistas apostaram todas as suas fichas em Renda – bolsa-família, ampliação do crédito, maior oferta de emprego – e deram respostas pífias quando ganhos relevantes com Educação, Saúde, Segurança e Transparência foram reclamados.
Havia uma tese embutida no acordão com o fisiologismo: sem suas ordens, ninguém reuniria dez garotos numa esquina. Certo? Errado, pelo que se vê: as bandeiras vermelhas que flamularam os melhores sonhos servem agora como estopas para incinerar viaturas.
Mas a leveza mágica que fez brotar do chão uma penca de modernos estádios despertou na população a percepção de que coisas maravilhosas acontecem quando recursos e interesses se encontram. Logo, por que não hospitais, também? Para eles, simples assim.
Mais que revolta – é rara sua combinação com um ambiente de tão motivado pacifismo – o que se mostra é o mal estar de uma sociedade que se crê capaz de realizar-se em patamar de civilidade acima do que projeta um sistema representativo que não a representa.
Enquanto a Coca-Cola, principal patrocinadora da copa, cobria com tapumes as vitrines de sua loja para não ser apedrejada – emblema acabado do fracasso que as ruas impuseram à esperteza mercadológica – a presidente parece finalmente ter encontrado a própria língua.
Falando ontem em cadeia nacional, Dilma Rousseff foi protocolar demais para o calor das horas – uma chuva fina que, ao meio dia de um verão tropical, evaporou antes mesmo de ter tocado o chão. Poucas vezes assisti a um tão incomodado espetáculo de incompetência.
Dilma foi desonesta na definição dos fatos. As arenas serão, sim, pagas com recursos públicos: o BNDES as financiou a juros subsidiados para serem honradas – se é que serão – pelos governos estaduais. No lápis? Só em Brasília, cada adulto vai pagar três mil reais!
Ela não deu, porque se der seu mundo desaba, a única explicação que tardiamente passou a interessar à população: por que a copa no Brasil custará o mesmo valor gasto pela Alemanha, Japão e Coreia e África do Sul nas três últimas competições – juntos! Por que?
Mas disse a uma nação que, farta de mentiras, já quase cerca seu palácio, ser o seu governo zeloso com transparência, como se isto fosse possível alcançar cobrindo de alegrias a mercadores da governabilidade como José Sarney, Renan Calheiros e Romero Jucá.
Ao projetar um desfecho para o impasse, não foi menos infeliz: se reunirá com os “outros poderes” (igualmente inundados pelo lodo patrimonialista) e entidades sociais (cooptadas pelo governismo e alheias aos atos públicos) pelas “soluções que a sociedade reclama”.
Sabe como escutam àquela fala os que ocupam as ruas? Assim: “Sei que vocês odeiam os políticos e não confiam na pelegada da CUT, mas é com esses caras que eu vou sentar para ver como é que a gente faz para mandar vocês de volta até a casa dos seus pais”. Pfiu!
A presidente sabe muito bem o que lhe faria tocar o sentimento das ruas: colocar nas mãos dessa rapaziada um projeto de iniciativa popular para colher dez milhões de assinaturas por uma ampla e efetiva reforma política e aprová-la no congresso com o povo na praça.
Uma reforma que distribua melhor as oportunidades de exposição às forças políticas, imponha aos partidos procedimentos democráticos, dê real poder ao voto unitário de cada cidadão e torne a atividade política desinteressante como anseio profissional. No mínimo.
Não o fará porque isto quebraria a espinha dorsal da carcaça que sustenta seu governo, contrariando aqueles que lhe poderiam expor as vísceras em questão de horas. Não o fará porque o poder não muda o poder. Nunca mudou. Não mudará. Logo, não se dispersem!
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.
Pauta Livre é cão sem dono. Se gostou, passe adiante.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

AO POVO CEARENSE: Manifesto de Dom Edmilson



Aqui fala o cidadão. Não fala de quimeras. Fala de uma exigência. De uma necessidade. E de uma urgência. Que deve transformar-se numa vivência. Vivência incontestável, que corresponde a um direito, a um dever, a uma obrigação.
Dom Edmilson da Cruz
Não estou falando em massa. Falo em povo, cidadãos, cidadãs e autoridades: Governo, nos três poderes. Ao povo brasileiro de todos os rincões deste imenso país continental, dessa nossa bela pátria muito amada, contemplando o Cristo Redentor do Corcovado e o “auri-verde pendão da minha terra, que a brisa do Brasil beija e balança, estandarte que à luz do sol encerra e as promessas divinas da esperança... Tu que, da liberdade após a guerra, foste hasteado dos heróis na lança antes te houvessem roto na batalha, que servires a um povo de mortalha”. (Castro Alves)
Não estou falando em tempo de campanha eleitoral. Mas num momento e em circunstâncias em que a mídia fala de “crise de autoridade”, uma perigosa altercação entre poderes e indicando claramente os destinatários: o primeiro e os primeiros responsáveis. Responsáveis que agravam a crise com expressões tão baixas e execráveis que citá-los, mesmo “entre aspas”, seria identificar-se com eles, subnivelando-se no submundo em que se abismam.
E por isso reage e fala o cidadão: o homem e a mulher, todos e todas, sem exceção. Para lhes recordar e deles exigir comportamento, compostura, respeito, dignidade e educação. Calmamente, dignamente, educadamente, mas exigir mesmo. Porque o povo brasileiro tem o direito sagrado de fazer essa exigência. Esse povo que por séculos vem sendo corrompido por integrantes dessa “elite”, eleita por corrupção, que trata o povo como massa de manobra; que criou, sustentou e ainda sustenta os assim chamados “currais eleitorais”; que destrata, corrompe e avilta o cidadão, a cidadã como se fossem bois, vacas, toda essa indignidade que provoca náusea, vergonha, repúdio e revolta; essa elite – não a do momento - que já chegou a usar de strip tease em campanha eleitoral; que se considera senhora do mundo; que tem o descaramento, ainda a gora, de pretender esvaziar a lei da “Ficha Limpa”, desnaturando em suas cláusulas pétreas a nossa “Magna Charta” e impingir o retorno não à impunidade mas à impunibilidade de corruptos; essa “elite” que ainda hoje tripudia sobre a dignidade humana com a pergunta repugnante - uma afronta! - : “Sabe com quem está falando?!”. Afronta punida como crime em país escandinavo!
Observe-se que aqui não há generalização. Existem certamente políticos íntegros, dedicados ao bem do povo. Senhores e senhoras dignos de admiração, respeito e gratidão. Mas sem retirar uma vírgula à denúncia e ao protesto de que os denunciados são merecedores, importa lembrar a todos que somos cidadãos e cristãos. Oro por eles todos os dias a fim de que sejam dignos do mandato que lhes confiamos.
Mas é preciso ficar bem claro: está na hora de acabar com essas misérias e com seus avatares. Graças ao bom Deus e à boa índole do nosso povo, o Brasil está mudando. Mudando para melhor. Está na hora de lembrar: “Dize-me o que falas, e eu dir-te-ei quem és!”
Dom Manuel Edmilson da Cruz
Bispo emérito de Limoeiro do Norte
Publicado In: O Povo, de 24/06/2013. Opinião, p.7.

domingo, 23 de junho de 2013

E na onda dos protestos... 6. Não ficou claro...




Chargista: Angeli
Fonte: Circulando por e-mail (internet).

E na onda dos protestos... 5. Dilemas de consciência...




Chargista: Duke
Fonte: Circulando por e-mail (internet).

E na onda dos protestos... 4. Em todo lugar...




Chargista: Cazo
Fonte: Circulando por e-mail (internet).

sábado, 22 de junho de 2013

E na onda dos protestos... 3. Ainda na Bahia...




Chargista: Adnael
Fonte: Circulando por e-mail (internet).

E na onda dos protestos... 2. E na Bahia...




Chargista: Sid
Fonte: Circulando por e-mail (internet).

E na onda dos protestos... 1. Previsões...




Chargista: Aroeira
Fonte: Circulando por e-mail (internet).

sexta-feira, 21 de junho de 2013

SÃO MAXIMILIANO KOLBE: patrono da imprensa e mártir da caridade




Rajmund Kolbe nasceu em 8 de janeiro de 1894, em Zdunska Wola, perto de Lodz, na Polônia, sendo o segundo filho de Juul Kolbe e Maria Dubrowska, um casal de operários profundamente religiosos, em um lar parco em conforto material, porém compensado na plenitude da fé e acolhedor da vontade divina.
Em 1907, quando contava 13 anos, Rajmund Kolbe entrou no seminário dos Frades Menores Conventuais, denunciando forte vocação religiosa. Ao fazer a sua profissão de fé, em setembro de 1910, recebeu o nome de Maximiliano Maria.
Concluídos os seus estudos preliminares, foi ele enviado a Roma para obter doutorado em Filosofia e em Teologia. Na Cidade Eterna, estudou Filosofia, no Colégio Gregoriano, de 1912 a 1915, e cursou Teologia, no Colégio Seráfico, entre 1915 e 1919.
Em 1917, motivado por um amor incondicional à Mãe de Jesus, fundou o movimento de apostolado mariano “Milícia da Imaculada”, uma ferramenta, sem dúvida, colocada nas mãos da Medianeira Imaculada, para a conversão e santificação de inúmeros fiéis.
Aos 24 anos, em 1918, foi ordenado sacerdote e, já no ano seguinte, em 1919, voltou à sua pátria, para lecionar no Seminário Franciscano, em Cracóvia, quando, então, organizou o primeiro grupo da milícia fora da Itália.
Com a devida permissão de seus superiores, Maximiliano passou a se dedicar mais à promoção da milícia, movido pelo desejo de que muitas almas conhecessem a Deus com profundidade e devotassem maior amor à Nossa Senhora, daí começando a evangelizar, através da imprensa escrita. Em 1922, mesmo sem dispor de recursos financeiros, fundou a revista mensal “Cavaleiro da Imaculada”, com larga aceitação, ao ponto de, em poucos anos, alcançar uma tiragem de um milhão de exemplares. Após a veiculação dessa revista, outras iniciativas editoriais vieram no seu encalço, como: uma revista para crianças, sob o título “Pequeno Cavaleiro da Imaculada”; uma revista latina para sacerdotes, a Miles Immaculatae, e um diário que chamou de “Pequeno Jornal”, com 200 mil exemplares. O apostolado da imprensa era, assim, o seu carisma.
No ano de 1927, ele implantou um centro de evangelização, próximo à Varsóvia, denominado Niepokalanow, a “Cidade da Imaculada”. O local era um verdadeiro recanto de oração, funcionando, também, como um animado entreposto de serviços, para aqueles franciscanos comprometidos com a evangelização, por meio da imprensa.
A esse tempo, o Santo Padre solicitou dos religiosos que auxiliassem os esforços missionários da Igreja. Atendendo ao pedido do Sumo Pontífice, Maximiliano e quatro irmãos de ordem partiram, em 1930, para o Japão, fundando, em 1931, o mosteiro de Nagasaki, comparável ao Niepokalanow. Em meados de 1932, ele saiu do Japão para Malabar, na Índia, instalando ali uma terceira casa Niepokalanow, a qual não subsistiu, dada à falta de pessoal, para colaborar com a obra. Era seu desejo rumar para os países árabes, com a intenção, também, de fundar revistas e jornais que propagassem a devoção à Imaculada, como instrumento de divulgação cristã. A falta de saúde, no entanto, obrigou-o a reduzir seu trabalho missionário, retornando à Polônia, em 1936, como diretor espiritual de Niepokalanow.
No período que vai de 1936 a 1939, início da II Grande Guerra, Maximiliano Kolbe redobrou seu zelo no apostolado da imprensa, enquanto se ocupava também da direção do convento e da formação de duzentos jovens. Em 8 de dezembro de 1938, dia de Nossa Senhora da Conceição, o mosteiro pôs no ar sua estação de radiofônica. Em 1939, o mosteiro albergava uma comunidade religiosa com cerca de 800 homens, tida como a maior do mundo em sua época, sendo ela completamente auto-suficiente.
Em 1º de setembro de 1939, as tropas nazistas, de surpresa, invadiram a Polônia, dizimando qualquer resistência. Os frades foram dispersos e Niepokalanow foi saqueada pelos invasores. Frei Maximiliano e cerca de 40 outros frades foram aprisionados em campos de concentração, dos quais foram liberados na celebração da Imaculada Conceição do mesmo ano.
S. Maximiliano Kolbe
Em pleno desenrolar da II Guerra Mundial, Niepokalanow abrigou considerável número de refugiados, incluindo cerca de dois mil judeus. A Gestapo acabou por prender Frei Maximiliano, em 17 de fevereiro de 1941, transferindo-o para Auschwitz, em 25 de maio, como o prisioneiro de nº 16.670.
Em julho de 1941, um homem, da mesma seção de Kolbe, fugiu e, em represália, os nazistas decidiram mandar dez outros prisioneiros para uma cela isolada, onde deveriam morrer de fome e de sede. Francis Gajowniczek, um dos dez marcados para morrer, lamentou-se, então, pela família que deixava, queixando-se que tinha mulher e filhos, pelo que Kolbe pediu para assumir o seu lugar, sendo o pedido aceito, sem mais delongas.
Na verdade, o frade Kolbe acatava o martírio para praticar, heroicamente, seu múnus sacerdotal, prestando assistência espiritual e auxiliando a morrer, na graça de Deus, aqueles infelizes condenados. Decorridas duas semanas, apenas quatro dos dez homens havia sobrevido, incluindo o próprio Kolbe. Os nazistas decidiram então executá-los, aplicando-lhes uma injeção de ácido carbólico. O calendário marcava o dia 14 de agosto de 1941, como o da entrada de Maximiliano no céu.
O corpo de Maximiliano Kolbe foi cremado e suas cinzas lançadas ao vento. Em uma carta que escrevera, tempos antes, em tom de profecia, quase prevendo seu fim: “Quero ser reduzido a pó pela Imaculada e espalhado pelo vento do mundo”. Tal como pensou, assim aconteceu.
Ao final da Segunda Guerra, teve início um movimento pró-beatificação do Frei Maximiliano Maria Kolbe. Em 17 de outubro de 1971, ele foi beatificado pelo Papa Paulo VI. Assim como o Mestre Jesus Cristo, ele amava seus semelhantes ao ponto de sacrificar sua vida por eles. Nas palavras de abertura do decreto papal, originado do processo de beatificação, Sua Santidade desse modo se pronunciou: “Não há amor maior do que dar a própria vida pelos seus amigos ...”.
Passados onze anos, em 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, o homem pinçado para morrer, e de quem Kolbe tomara o lugar, e que lograra sobreviver aos horrores de Auschwitz, São Maximiliano foi canonizado pelo Papa João Paulo II, como mártir da caridade. Por seu intenso apostolado, é igualmente referendado como o “Patrono da Imprensa”.
Desde julho de 1998, em frente à Abadia de Westminster, em Londres, ergue-se uma estátua de Kolbe, colocada ali sob as bênçãos da Igreja Anglicana da Inglaterra, integrando um conjunto monumental que reverencia à memória de dez mártires do século XX; dentre esses, inclui-se, meritoriamente, o polaco Rajmund Kolbe, canonizado como São Maximiliano, para honra e glória dos altares da Santa Madre Igreja, em todo o mundo cristão.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Integrante da SMSL
* Publicado In: Boletim Informativo da Sociedade Médica São Lucas, 9(71): 4-5, junho de 2013.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

SUCESSÃO EM 2014!



Felipe Bastos Gurgel Silva (*)
Quem me conhece sabe que é muito difícil para uma pessoa como eu dizer o que vou dizer agora. Mas, pelo que estou vendo (não dos protestos, mas da situação econômica do Brasil), a pior coisa que poderia acontecer para o País, no longo prazo, seria a Dilma não se reeleger. Sempre fui um crítico do modelo petista de state capitalism que infla o estado e “seleciona os vencedores” no pior estilo animal farm. Por que então falo isso? Porque qualquer pessoa com o mínimo conhecimento de macroeconomia verá que é uma questão de poucos anos para uma grande crise econômica chegar ao Brasil – e, dessa vez, os motivos principais são internos, não externos. Ou melhor, não o que foi feito, mas o que deixou de ser feito na gestão Lula (questões semânticas à parte).
Infelizmente na grande maioria das sociedades democráticas (senão todas, embora em níveis diferentes), os eleitores sempre associam governo atual com momento atual. Apenas lembrando, nos idos de 2003 o Lula em si não tinha índices de aprovação superiores a 38%. Como tudo isso mudou? Bom, em 2005, nosso amigo Jim O'Neill cria a sigla BRIC e, em conjunto com outros fatores, o Brasil passa a soar aos olhos do investidor como uma democracia estável, um País com forte potencial consumidor e com um sistema político bipartidário (PT / PSDB) que garantia que, independente de quem ganhasse, não haveria um idiota pregando o calote fiscal ou expropriando empresas privadas (vide Venezuela ou mesmo Dona Cristina). Estabilidade com alternância de poder - associada a 180 milhões de habitantes que poderiam começar a consumir. Em paralelo, começa-se um super-ciclo de alta nos preços das commodities (puxado por Índia e, principalmente, China). Cenários externo e interno cuidadosamente desenhados para o País de fato sair da condição de subdesenvolvimento.
Engana-se quem julga que a popularidade recorde do Lula, entre 2005 e 2010, foi fruto apenas dos programas sociais voltados para as classes mais pobres. O Bolsa Família certamente garante a popularidade do governo entre os seus beneficiários, mas 85% de aprovação certamente vêm de algo a mais. Ela vem do funcionário público que viu seu salário duplicar em cinco anos. Vem do cidadão de classe média alta que aprendia a “brincar” na bolsa de valores e via suas ações renderem 40% ao ano. Vem do universitário recém-formado, que passou a ter três propostas de emprego (ao invés de batalhar por uma). Vem da classe média que conseguia viajar para Miami com dólar a 1,55 reais. Vem da própria elite que conseguia captações recordes de recursos quando vaziam seus IPOs. Do Oiapoque ao Chuí, do sertanejo ao Eike, havia um consenso de que “o Brasil hoje é um País melhor”.
Esse conjunto de obra é a receita infalível para a alta popularidade de qualquer governante. Isso ofusca qualquer escândalo do tipo Mensalão. Não é errado julgar que o País melhorou, O erro crasso é atribuir toda essa melhora a uma única pessoa. De fato, as principais reformas estruturais que permitiram que o País se tornasse o que se tornou foram feitas no governo FHC - e pasmem seus próprios partidários, no seu segundo mandato (não no primeiro). O País poderia sim (e deveria) aproveitar esse momento único, no qual os cenários externo e interno totalmente favoreceriam seu desenvolvimento sustentável. Infelizmente, eleitores não julgam seus representantes pelo que os mesmos de fato fizeram, muito menos pelo que deixaram de fazer. Eles olham, ou melhor, sentem o conjunto de eventos do parágrafo anterior. Parafraseando Obama, a famosa pergunta de Are you better off than 4 years ago?
Obviamente que a resposta para essa pergunta aplicada ao povo brasileiro em 2006 era um sim volumoso. E era para assim ser, tendo em vista o momento que o País vivia. O problema é que as pessoas não julgam ações - tampouco enxergam bombas relógios. Pessoas simplesmente analisam, sentem estados de bem-estar social. Abaixo uma pequena lista de o que o PT (Lula) deveria ter feito para o Brasil ter, de fato, rumado no caminho da prosperidade.
Do do list (not accomplished): o governo deveria ter aproveitado o momento do super-ciclo de alta das commodities e o fluxo de FDI que o País recebeu para implementar as reformas estruturais de que o Brasil tanto precisava, tais como reforma política e reforma tributária. Aproveitado a crescente renda (e receita com tributos) para aumentar a produtividade (e consequentemente nossa competitividade) através de investimento em infraestrutura e educação básica. Implementado um modelo de gestão no setor público que tente, ao menos, ser minimamente meritorático, o que garantiria que não pagássemos os “impostos escandinavos para serviços africanos”. Reduzido o tamanho da máquina pública. Modernizado a CLT (o que novamente aumentaria a competitividade da indústria nacional). Transformado nossas universidades (inclusive via atração de alunos e pesquisadores internacionais) em celeiros de conhecimento (novamente, isso afeta a produtividade do País). Modernizado nosso código penal (e a efetividade do mesmo). Em resumo, o PT deveria ter feito o que deveria ser feito para o Brasil se tornar uma economia diversa e de conhecimento.
Obviamente, nada disso garante a reeleição (ou eleição de seu sucessor do mesmo partido). Não é preciso dizer que o que foi feito foi justamente o oposto. Aumento indiscriminado dos gastos públicos. Hiper-exposição em commodities (das dez maiores empresas brasileiras, nove são ligadas diretamente a matérias primas). País com índices crescentes (e epidêmicos) de violência urbana. Epidemia de crack que até hoje o governo federal ignora. Dentre outros fatos (não teorias) que não preciso listar.
Hoje, o modelo brasileiro - se é que podemos chamar de modelo - já mostra claramente que não consegue mais se sustentar. E os sinais são múltiplos. Boom de crédito insustentável (obviamente, os bancos privados já perceberam isso e começaram a dar marcha ré, mas os bancos públicos, como existem para fazer política pró-PT, vão continuar a receita destrutiva). Gargalos estruturais que fazem o País só despencar nos rankings internacionais de produtividade. Inflação fora de controle e crescimento pífio (estagflação), apesar das previsões de Guido, the forecaster. Ibovespa batendo seus 49 mil pontos. Dólar disparando, o que apesar de melhorar a competitividade da indústria, pesa na inflação e possivelmente na dívida de empresas denominadas em dólar. No cenário externo, o fim do super-ciclo de alta e a mudança no perfil do PIB da China pode (e deve) fazer com que a demanda por commodities caia consideravelmente.
A bomba relógio está armada. E foi armada por aquele que hoje dá palestras por 200 mil reais para plateias de líderes e (de)formadores de opinião ouvi-lo falar mal das elites - as mesmas que pagam seus 200 mil reais. Armada pela não ação daquele que com seu maniqueísmo de ricos contra pobres matou o pouco espírito empreendedor que o brasileiro tinha, transformando nossos possíveis futuros Zuckerbergs em concurseiros. Quando a bomba vai estourar, não sabemos ao certo.
O problema é: e SE a oposição ganhar em 2014 e ela estourar nas mãos da oposição, digamos, em 2015? Quem levará a culpa? Dilma? Lula? PT? Então, pergunto: se a bomba for de fato estourar entre 2015 e 2018, não será melhor ter como governante alguém mais apto a desarmá-la, pelo menos, para o desastre ser menor? A resposta seria sim, SE pelo menos dois entre dez brasileiros (eleitores) conseguissem entender o texto acima. Novamente, pagamos agora o maior preço pela falta de investimentos em educação. Acho que o cenário mais provável seria o seguinte: A crise vem na gestão da oposição e o Lula (ele mesmo) aparece para expor a “ineficiência” da gestão atual e comparar de forma descarada os números brutos de seu mandato com os atuais. Volta nos braços do povo - e o pior, como salvador da pátria.
Parafraseando Steve Jobs: It was an awful medicine, but I guess the patient needed. O remédio Dilma 2014 é o do que precisamos. Poderá ser ruim no começo, mas sairemos mais fortes, como sociedade. Exporemos a má gestão do PT aos olhos das pessoas, passaremos a liability do governo Lula ao seu partido, desmascaremos o mito de Santo Inácio Lula da Silva, deixaremos de ver o nome “empresário” como um ente maléfico e veremos que o conceito de governo como um grande elefante branco é insustentável no mundo em que vivemos. Acima de tudo, aprenderemos a usar melhor a mais importante arma que a democracia nos outorga - o voto.
Agora é Dilma 2014 na cabeça! E que um novo Brasil nasça em 2018!
(*) É Engenheiro Aeronáutico, ITA, 2006, e mestre em Engenharia Financeira, pela Cornell University. Atualmente, doutorando do Finance PhD, da S C Johnson School of Management - Cornell University.

Nota do Blog: Com sólidas bases técnicas, o autor trata da situação da economia política do Brasil e das nossas perspectivas, em anos vindouros, e, com boa dose de ironia, proclama a reeleição de Dilma em 2014, como uma forma de evitar um desastre maior, com o retorno de Lula, na condição de salvador da pátria.
 

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