domingo, 30 de junho de 2019

Lançamento do livro “RELEMBRANÇAS: Lampejos de Minha Memória”


Marcelo Gurgel, tendo de um lado a amiga Ana Margarida Rosemberg e do outro o seu irmão Paulo Gurgel e a cunhada Elba Macedo, um pouco antes da sua fala no lançamento em epígrafe. (Foto cedida por Ana Margarida.

Por ocasião da comemoração dos 100 anos de nascimento do casal Miguel Edgy Távora Arruda e Maria Adelina Furtado de Arruda, em evento transcorrido no Buffet Buganville, em Fortaleza, na noite de ontem (29/06/19), deu-se o lançamento do livro “Relembranças: Lampejos de Minha Memória” de Miguel Edgy Távora Arruda, organizado por Ana Margarida Furtado Arruda Rosemberg.

Por especial deferência da família Arruda, a mim coube apresentar a obra, o autor e a organizadora.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Amigo da família Arruda

sábado, 29 de junho de 2019

Defesa de Dissertação de Mestrado em Gestão em Saúde (UECE) de Mirena Viana

Flagrante da banca com a mestranda, logo após a defesa da enfermeira MIRENA MARIA DE NORONHA VIANA. Mirena está ladeada pelos professores Maria Helena Lima Sousa e Marcelo Gurgel Carlos da Silva, à esquerda, e por professor Francisco José Maia Pinto, à direita. (Foto cedida por MGCS).



Aconteceu na manhã de ontem (29/06/19), na Universidade Estadual do Ceará, mais uma Defesa de Dissertação do Mestrado Profissional em Gestão em Saúde – MEPGES, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPSAC), da UECE.
A banca examinadora, composta pelos Profs. Drs. Maria Helena Lima Sousa, Francisco José Maia Pinto e Marcelo Gurgel Carlos da Silva, aprovou a Dissertação “Custo-consequência do uso do trombolítico no pré-hospitalar incidente em hospital cardiológico do SUS-CE”, apresentada pela mestranda MIRENA MARIA DE NORONHA VIANA.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor do PPSAC-UECE

sexta-feira, 28 de junho de 2019

SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL


Por Helvécio Neves Feitosa (*)
De acordo com a Opas/OMS, os gastos com saúde estão crescendo mais rapidamente do que o restante da economia global, comprometendo 10% do PIB mundial. Na visão dessas entidades, os gastos com saúde não devem ser encarados como custo, mas como investimento para a redução da pobreza, empregos, produtividade, crescimento econômico inclusivo e sociedades mais saudáveis, seguras e justas.
No Brasil, de acordo com o relatório do Banco Mundial "Aspectos Fiscais da Saúde no Brasil", publicado em novembro de 2018, o gasto total com saúde é de cerca de 8% do PIB, dos quais 4,4% são de gastos privados e 3,8% de gastos públicos, o que coloca o nosso País no 64º lugar em gastos com o setor no ranking mundial.
O Conselho Federal de Medicina, em levantamento publicado em novembro de 2018, a partir de dados oficiais, revelou que o gasto público com saúde per capita no Brasil, em reais, para o ano de 2017, foi de R$ 3,48, nos três níveis de gestão (federal, estadual e municipal), para cobrir as despesas no setor com a nossa população de mais de 207 milhões de habitantes. Os percentuais destinados pela União, estados e municípios às despesas com ações e serviços de saúde no âmbito dos SUS são insuficientes para atender à demanda, pois ficam bem abaixo do que é praticado por outras nações com modelos assistenciais semelhantes ao nosso, a exemplo da França, Reino Unidos, Canadá, Espanha e até mesmo a Argentina.
No ano de 2018, o nosso Sistema Único de Saúde, o maior sistema público do mundo, criado com a Carta Magna de 1988, completou 30 anos, constituindo-se num grande patrimônio nacional, que exige a união e o empenho de todos os brasileiros em defesa de sua existência e eficiência. Cerca de mais de 160 milhões de brasileiros dependem, exclusivamente, da rede pública para os cuidados com a saúde. A melhoria de vários indicadores de saúde ao longo dos últimos anos, como a mortalidade materna, a mortalidade infantil, a esperança de vida ao nascer, dentre outros, está diretamente relacionada à eficiência do SUS. Temos muito o que comemorar e nos orgulhar dele, com a consciência de que sua criação foi a maior revolução da história da Medicina no Brasil e, quiçá, no mundo, pois nenhum país com mais de 200 milhões de habitantes estabeleceu ser a saúde, efetivamente, um direito de todos.
(*) Médico e Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará (Cremec).
Fonte: Publicado In: O Povo, de 29/05/2019. Opinião. p.21.

quinta-feira, 27 de junho de 2019

A ANSIEDADE DAS CRIANÇAS


Meraldo Zisman (*)
Médico-Psicoterapeuta
O termo “ansiedade” tem várias definições nos dicionários não técnicos: aflição, angústia, perturbação do espírito causada pela incerteza, relação com qualquer contexto de perigo, entre outros….
Muitas vezes negligencia-se o cuidado à criança ansiosa, pois é comum acreditar que somente adultos desenvolvem o transtorno de ansiedade. Com raras exceções, os pais não conseguem distinguir o que é real do que é fantasiado pela criança. Acreditam que tudo não passa de fantasias, imaginação. A ansiedade é saudável até certo nível, desde que após a ocorrência da situação que a causou o estado ansioso desapareça e a criança volte ao seu estado normal.
Caso a ansiedade persista após o acontecimento receado, em alguns casos pode ser uma doença, reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) desde 1992 e que tem várias modalidades e classificações técnicas.
Caso, ainda, essa doença seja realmente verdadeira, os leitores vão entender a minha ansiedade sobre o futuro da humanidade e a minha discordância de artigo que apareceu em publicação médica das mais importantes e respeitadas. O artigo é intitulado: Medicação e Terapia Comportamental para Transtornos de Ansiedade Pediátrica. (Subtítulo: – Não há necessidade de ansiedade no tratamento da ansiedade). JAMA-Pediatrics, volume 171, Number11, ano 2017, informando que os distúrbios de ansiedade estão entre as condições de saúde comportamental pediátricas das mais predominantes, afetando cerca de 32% dos jovens antes da idade adulta.
Apesar de tão alta incidência da aflição causada pela ansiedade, os editores desta publicação – e de outras – estão mais interessados nos resultados do emprego de medicamentos neurotransmissores/receptores da substância denominada serotonina (serotonina: é um neurotransmissor segregado pelas células nervosas do sistema nervoso central que tem um papel importante na inibição da raiva, agressão, temperatura corporal, humor, sono, vômito e do apetite) somados aos efeitos terapêuticos quando associados à Psicoterapia Cognitiva-Comportamental (TCC).
Desconhece-se se esses efeitos perduram até a idade adulta.  Será que não seria mais importante sabermos como estamos educando, tratando e incentivando a competição entre nossas crianças e jovens, evitando assim que mais de 32% das crianças e adolescentes no Primeiro Mundo (USA) apresente essa ocorrência assustadora?
O que não deve estar acontecendo com as crianças e adolescentes das favelas (agora denominadas comunidades) ou mesmo nas casas dos mais ricos do Brasil!
Para concluir gostaria de esclarecer/relembrar/enfatizar que no mundo do cientificismo quase sempre esquecemos de que não somos escravos dos neurônios ou de sua cognição…
Vale lutar por um mundo menos ansioso e mais saudável, mesmo que isso seja uma guerra perdida.
(*) Professor Titular da Pediatria da Universidade de Pernambuco. Psicoterapeuta. Membro da Sobrames/PE, da União Brasileira de Escritores (UBE) e da Academia Brasileira de Escritores Médicos (ABRAMES). Consultante Honorário da Universidade de Oxford (Grã-Bretanha).

quarta-feira, 26 de junho de 2019

CORTES FEDERAIS EM UNIVERSIDADE ESTADUAL


Por José Jackson Coelho Sampaio (*)
O Brasil tem dois sistemas de educação superior, um federal, com as instituições federais e as privadas, e os estaduais, com as instituições estaduais, municipais e comunitárias de cada estado. O projeto de um sistema nacional, com a corresponsabilidade financeira dos entes fluindo para fundo comum não avançou. Perdeu-se esta oportunidade histórica nos anos 1980.
E se os bens socializados são parcos, os males ocorrem em larga escala. Vejamos os impactos, de modo direto e indireto, da crise atual, na Uece. O custeio, os pequenos equipamentos e as bolsas da pós-graduação stricto sensu apoiados pela Capes/MEC, ao serem contingenciados, provavelmente cortados, prejudicam nossos mestrados e doutorados, pois os órgãos estaduais de fomento não preveem algumas destas ações e não conseguem compensar, por exemplo, a perda de bolsas federais. A redução global dos repasses da União para os estados obriga aos contingenciamentos estaduais que inabilitam as compensações.
O apoio aos projetos de pesquisa, que incluem bolsas de excelência na pesquisa até bolsas de iniciação científica para estudantes de graduação, estimulando a formação de futuros cientistas, é tarefa do CNPq/MCT&I. Tais recursos contingenciados, provavelmente cortados, prejudicam as plataformas estaduais de pesquisa instaladas, sem que os órgãos estaduais de fomento possam compensar. Vide o fato de que a Funcap continua, até agora, sem implantar as 235 bolsas de iniciação científica aprovadas para a Uece.
Ao observarmos os investimentos de vulto, como a infraestrutura de pesquisa, por meio de prédios e grandes equipamentos, responsabilidade da Finep/MCT&I, a gravidade do problema é muito maior, pois nenhum edital novo está colocado no horizonte e não existe órgão equivalente no âmbito estadual, exceto o que, de interesse de empresas, possa ser feito com o Fundo de Inovação Tecnológica/Secitece.
O laço posto no pescoço da pesquisa e da pós-graduação stricto sensu da Uece é devastador sobre o futuro imediato, sobretudo se acrescentarmos a retração dos recursos para educação a distância, aportados pela UAB/MEC, e para extensão tecnológica de apoio à educação básica, aportados por Pronatec/Mediotec, além da pressão que as instituições federais, em busca de sobrevivência, farão sobre os órgãos estaduais de fomento. 
(*) Professor titular de Saúde Coletiva e Reitor da Uece.
Fonte: Publicado In: O Povo, Opinião, de 17/6/19. p.25.

terça-feira, 25 de junho de 2019

Biografias de “Cum Laude: aos homens e seus feitos”



Esta coletânea é uma singela representação do valor da gente cearense, ao expor os traços biográficos e as credenciais de ilustrados cidadãos, ressaltando os seus feitos em prol do engrandecimento do Ceará.
Os biografados, em ordem alfabética, são:
Ana Margarida Furtado Arruda Rosemberg
Antonio Airton Machado Monte
Brendan Coleman Mc Donald
Caio Lóssio Botelho
Francisco das Chagas Dias Monteiro
Francisco Sulivan Bastos Mota
Francisco Waldeney Rolim
Geraldo Wilson da Silveira Gonçalves
Jan Gerard Joseph ter Reegen
Janedson Baima Bezerra
José Alves Fernandes
José Edson Pontes
José Jackson Coelho Sampaio
José Jarbas Studart Gurgel
José Maria Barros de Pinho
José Neudson Bandeira Braga
José Parsifal Barroso
José Reginaldo Lima Verde Leal
José Valdivino de Carvalho
Lincoln Mourão Mattos
Lúcia Maria Alcântara de Albuquerque
Manassés Claudino Fonteles
Manuel Antônio de Andrade Furtado
Marcos Venício Alves Lima
Maria Zélia Petrola Jorge Bezerra
Newton Teófilo Gonçalves
Oswaldo de Oliveira Riedel
Ronaldo Pinheiro Gonçalves
Viliberto Cavalcante Porto e
Vinicius Antonius Holanda de Barros Leal.
A coleção é, por conseguinte, uma pequena amostra do valor da gente cearense.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Professor da Uece lança livro Cum Laude: aos homens e seus feitos




O professor do curso de Medicina da Uece e presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – Regional Ceará, Marcelo Gurgel Carlos da Silva, lançará nesta terça-feira (25/06), às 19h, na Galeria BenficArte – shopping Benfica, o seu mais novo livro, Cum Laude: aos homens e seus feitos.
Editado pela EdUECE, a obra que traça o perfil de trinta cidadãos de relevo ao povo cearense, integra a Coleção Antônio Justa da Academia Cearense de Medicina.
A renda integral desse lançamento será revertida para as atividades do Instituto da Primeira Infância (IPREDE).
Fonte: Uece. Assecom. Postado no Portal da Uece em 24/06/2019.
 

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