domingo, 28 de fevereiro de 2021

O BANCO DA TINTA FRESCA

         Fala-se que, nos idos dos anos sessenta, na sede do Quartel-General de uma Região Militar, diariamente, fazia-se a troca da guarda posicionada diante de um banco de uma pracinha interna.

Um novo comandante, que assumira o comando militar local, achou estranho que, durante as 24 horas, havia sempre um soldado armado, com revezamento em certas horas do dia, de modo a deixar sempre um recruta ali, de prontidão, defronte ao dito banco.

Como era um recinto intramuros e sem qualquer sentido estratégico ou de segurança do edifício, o comandante indagou de um oficial de gabinete qual seria a razão daquela guarda permanente postada em frente ao banco, sendo informado por seu subordinado de que, desde quando chegara para servir nessa cidade, aquele procedimento já estava em curso.

Em vista disso, o general-comandante determinou ao seu chefe de gabinete que fizesse uma investigação com o fito de descobrir a ordem original que resultara na aplicação daquele proceder diário.

Como não encontrara nas pastas de arquivos recentes, qualquer indicativo da ordem em questão, e nem mesmo os veteranos sabiam quando aquilo começara, o diligente chefe de gabinete debruçou-se a pesquisar o arquivo-morto da instituição, e, depois de muito procurar, conseguiu achar o dito documento seminal.

A ordem de serviço, baixada em Boletim Interno (BI) há muitos anos, rodada em mimeógrafo, dispunha que o banco tinha sido pintado, mas, para evitar colocar uma tabuleta, com os dizeres: “TINTA FRESCA”, o oficial do dia determinou a instalação de sentinela, que deveria vigiar o banco, impedindo que as pessoas nele viessem a se sentar.

Só que esse oficial se esqueceu de firmar a duração da medida, e como ele teria sido logo transferido para outra unidade militar, a troca de guarda para vigiar um mero banco prosseguiu por anos a fio.

Nota: Essa estória é antiga e muito conhecida, tendo uma variante, provavelmente a verdadeira, situando o fato em um quartel comum, que diz que o novo comandante fora o próprio oficial do dia que cumprira a ordem editada no BI, quando era tenente, e depois de muitos anos, passando por outras cidades, galgando, ao longo do tempo, as promoções na carreira militar, e voltara para comandar, agora com a patente de coronel, a mesma unidade militar, quando verificou que sua ordem seguia vigendo.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Ex-Presidente da Sobrames-Ceará

* Publicado In: SILVA, M. G. C. da (Org.). Ordinário, marche! Médicos contam causos da caserna. Fortaleza: Expressão, 2015. 112p. p.79-80.

A AMBIGUIDADE DO ORÁCULO DE DELFOS

             De acordo com os historiadores, como Heródoto, o rei e general Leônidas foi até ao Oráculo de Delfos perguntar sobre a possibilidade do exército grego, com cerca de 5 mil soldados, dos quais 300 guerreiros espartanos de sua guarda pessoal, enfrentar sozinho o exército invasor de Xerxes, formado por centenas de milhares de soldados, no desfiladeiro das Termópilas.

A pitonisa teria ditado e o sacerdote escreveu o seguinte:

Vais Vencerás Não Morrerás lá.

E o general Leônidas, então, foi para a guerra e morreu junto com seu exército.

Diz a lenda, que o filho dele, também ele Leônidas, depois se dirigiu a Delfos a cobrar a sentença e adivinhação errada. Quando o sacerdote entendeu o pergaminho e a situação, leu:

Vais. Vencerás? Não. Morrerás lá.

De fato, os textos gregos não tinham pontuação e sua interpretação passava pelos sacerdotes.

A frase em latim: Ibis redibis non morieris (ou peribis) in bello era, tradicionalmente, a resposta dada pela Sibila a um soldado que havia consultado o oráculo sobre o êxito de sua missão. A frase, assim nas respostas oraculares, é intencionalmente ambígua – ou sibilina.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Ex-Presidente da Sobrames-Ceará

* Publicado In: SILVA, M. G. C. da (Org.). Ordinário, marche! Médicos contam causos da caserna. Fortaleza: Expressão, 2015. 112p. p.78-79.

sábado, 27 de fevereiro de 2021

COVID-19 NO CEARÁ: uma fratura quase exposta em livro

Causou acerba polêmica na comunidade científica e entre profissionais de saúde o contrato firmado, com dispensa de licitação, entre o Governo do Ceará e a Soter Design Ltda., para a elaboração do livro “Pandemia: A luta contra o Covid-19 no Ceará”, a ser escrito pelo jornalista e escritor Lira Neto, no período de dezembro de 2020 a maio de 2021, no valor total de R$ 547.537,65.

A obra tem o nobre propósito de relatar os efeitos e desdobramentos da crise sanitária, social e econômica provocada pela pandemia de Covid-19 no Estado do Ceará, porém a proposta padece de sérios entraves que levam a questionar, tecnicamente, a justificativa da inexigibilidade da seleção pública aplicada ao caso.

O Sr. João de Lira Cavalcante Neto, que assina como Lira Neto, é um jornalista com graduação em Comunicação Social pela UFC e mestrado em Comunicação e Semiótica na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Ele mora há dois anos em Portugal, onde cursa doutorado em História na Universidade do Porto.

Ao longo dos anos, Lira Neto construiu uma consolidada carreira de escritor profissional, explicitada em 13 livros publicados, sendo vários deles alçados à condição de best-sellers nacionais, tendo sido aquinhoado quatro vezes com o Prêmio Jabuti de Literatura, patrocinado pela Câmara Brasileira do Livro, por suas obras marcadamente eivadas por biografias com incursões no campo da História brasileira.

À despeito da sua reconhecida competência como jornalista e escritor, o seu curriculum vitae na Plataforma Lattes, atualizado em 7/10/2020, denota uma pós-graduação ainda incipiente como pesquisador ou investigador científico que o qualifique para a feitura de um projeto de pesquisa de maior envergadura, consoante deveria se estabelecer nos termos de referência do contrato em epígrafe.

Do rol de suas obras citadas, a única que guarda uma tênue relação com a temática da pandemia, foi o seu livro de estreia: “O Poder e a Peste: a vida de Rodolfo Teófilo”, lançado pelas Edições Demócrito Rocha, em 1999, que muito contribuiu para o resgate da memória desse varão benemérito da pátria, cujo nome estava sendo progressivamente olvidado no Ceará.

Para o estudo proposto, considerando que aventa arrolar algo como uma centena de entrevistas, o investigador precisaria submeter um projeto de pesquisa na Plataforma Brasil, mantida pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), que disciplina a realização de pesquisas envolvendo seres humanos, e somente poderia iniciar o trabalho depois dessa aprovação em um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), no âmbito do Sistema CEP/Conep.

O tempo médio de aprovação e de liberação de um projeto pesquisa em um CEP é de 45 dias, considerando que a proposição não tenha qualquer pendência. Isso significa que a pesquisa poderia ser aprovada em março e começada apenas no mês de abril vindouro, quando praticamente mais de quatro meses de contrato teriam decorridos e restariam três meses para se desenvolver o estudo e cuidar da editoração do livro.

Como o projeto não foi registrado nessa plataforma, não poderia ser anunciado ao público que a obra será concluída em abril, a não ser que a mesma tenha sido produzida antecipadamente e de forma irregular perante o Sistema CEP/Conep.

Nos termos contratuais, a contratada teria 210 dias para finalizar o trabalho, a contar da data da assinatura em 2/12/2020, entregando o produto final na forma de um livro, resultante da lavra autoral jornalista Lira Neto.

De outro modo, por se tratar de uma publicação post factum, inexistindo qualquer intervenção com vistas a debelar ou a minorar em definitivo os efeitos lesivos do novo coronavírus na vida dos nossos coestaduanos, não há guarida para se justificar uma contratação, nas condições ora reveladas, de um notável escritor que se encontra residindo fora do Brasil, separado da costa brasileira pelo Oceano Atlântico.

Ademais, os informes técnicos sobre a Covid-19, elaborados pela pasta da Saúde estadual, combinados com resultados de pesquisas acadêmicas pontuais, seriam suficientes para o monitoramento desejado, dispondo de maior validade técnica e científica e não se prestando apenas como peça governamental meramente publicitária, tal como se antever do resultado almejado com o livro, o qual, pelo valor monetário acordado entre as partes, deverá ser adornado com ilustrações de requinte.

Por outro lado, é muito temerário se efetuar uma narrativa, com a intenção de ser conclusiva, de uma pandemia em curso, que se mostra revigorada e em recrudescência, enquanto a tão esperada vacinação caminha muito lentamente, com baixa cobertura, em decorrência da pouca e irregular disponibilidade de vacinas no Brasil e, particularmente, no Ceará.

Se a intenção principal do Governo do Ceará for a de cumprir a sua responsabilidade de dar publicidade às suas ações de enfrentamento à pandemia por Covid-19 em solo cearense, melhor seria que o poder executivo estadual alocasse recursos financeiros em uma chamada pública específica, cobrindo os diferentes aspectos e efeitos da pandemia, a ser lançada pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap). A partir dos resultados colhidos das múltiplas investigações efetivadas com o suporte financeiro da Funcap, o Ceará poderia contar com mais elementos, e cientificamente fundamentados, para construir uma narrativa consistente e a posteriori.

A oportunidade desse contrato merece uma acurada revisão, tanto em seus aspectos legais como operacionais, por parte dos gestores públicos cearenses.

Acad. Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Membro titular da ACM – Cadeira 18

Em tempo: Este artigo foi redigido em 9/02/2021, logo após uma sequência de denúncias apresentadas por parlamentares cearenses contra o suposto malfadado contrato. Diante das duras críticas reverberadas nas diferentes mídias, desde o dia 8/02/2021, o escritor alvo do contrato e o contratante postaram notas de esclarecimento, buscando justificar a contratação aludida. No entanto, em 10/02/2021, o afamado e bem-sucedido biógrafo Lira Neto, cujo nome poderia ser inapelavelmente maculado no bojo dessa pândega, desistiu de dar seguimento ao projeto editorial e o Governo do Ceará anunciou a sua rescisão contratual com a Soter Design Ltda., objeto da contundente polêmica.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

*Publicado In: Jornal do médico digital, 2(10): 77-81, fevereiro de 2021.

CONVITE: Celebração Eucarística da SMSL - Fevereiro/2021

A Diretoria da SOCIEDADE MÉDICA SÃO LUCAS (SMSL) convida a todos para participarem da Celebração Eucarística do mês de Fevereiro/2021, que será realizada HOJE (27/02/2021), às 18h30min, na Igreja de N. Sra. das Graças, do Hospital Geral do Exército, situado na Av. Des. Moreira, 1.500 – Aldeota, Fortaleza-CE.

CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS!

MUITO OBRIGADO!

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Da Sociedade Médica São Lucas

Nota: Serão aplicadas as medidas preventivas recomendadas pelas autoridades sanitárias, sendo obrigatório o uso de máscara por todos os fiéis presentes.

Queridos, vamos participar dessa celebração que será rogada pelo fim dessa Pandemia; rezaremos por todos os médicos que já partiram para eternidade; pelos que estão doentes em hospitais ou em suas casas e pelos que estão na linha de frente. Vamos juntos contatar convidando-os!

Sociedade Médica São Lucas

Nota de correção: Em virtude da restrição às atividades religiosas determinada no decreto baixado na noite de ontem, pelo Governo do Ceará, a SMSL suspendeu a realização da celebração eucarística programada para hoje (27/02/2021). 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Crônica: “Para a pessoa descrente, milagre não dá pra frente” ... e outros ditos

Para a pessoa descrente, milagre não dá pra frente

“Dificuldades” pra mais de 10 mil caçuás nesses tempos de macacoa universal, misturada a “poblemas” de toda qualidade e grossura – até meu cachorro largou o isolamento sem deixar pulgas. Para que a amiga e o amigo leitor possam melhor peitar, pau a pau, esses dias incertos, só a fé em Deus (Infinitamente Justo e Bom) para uma travessia menos dorida. Seguem, na clássica linguagem cearense, alguns motivacionais para ajudar no enfrentamento, e você ainda se abrir.

A fé tá numa peinha de nada?

Se alembre: “Deus disse: haja luz; e a luz houve”. Brilhe o holofote da sua lamparina interior. E agarre a se abrir, espaiando alegria!

Tá ariado feito jumento na frente da missa?

Confie no seu taco! Aja e espie os resultados. Você é só o mí da pipoca!

A chapuletada foi tinindo de grande?

Pois engrosse o cangote e diga, invocado: “Deus é comigo e ninguém será contra mim!” Dê o grau, feliz à moda pinto em balseiro! 

Frescaram com meu fí dos outros, foi?

Dê uma rabissaca e perdoe! Se te derem farinha, faça uma paçoca! 

Acordou dismilinguido?

Mande a tristeza pra casa do Chico! Pensamento é caldo de mocotó! 

O fardo tá pesado? O distrôço é marrumeno?

Pois aguente o canjirão! A recompensa é do tope da sua catilogência! 

Se sentindo fraco feito caldo de bila? Beisso, mah?

Faça o necessário, depois o possível e o impossível. Tu é pedra 90, doidim!

Acabou-se o que era doce?

Siga no rumo da venta! Dê chulipa na tristeza e diga bem supimpamente: “Sou do bom e chego cedo!” 

Acordou hoje mais mole que rabo de ovelha, foi?

Ter luz é iluminar. E você é altamente, só o pó da macaúba!!! 

Tá afobado, enfezado?

Prestenção! A paciência faz você mais sábio: andando e obrando pra não fazer ruma! 

Abrir dos pau?

Conversa é essa hora dessa?!? O final é só quando você desiste, pede penico... Avia! Acorde pra Jesus! 

Tá achando o torado muito grande demais, é?

Dias ruins também passam. Não se amufine. É vivendo que se véve! 

Amanheceu de caldo, hoje? Que nem bode embarcado?

Largue de lerdeza e ajude o povo. Deus ajuda quem cedo madruga. Seja de rochedo. 

O coração tá cheio de ingrizia e rêxa dos outros?

Cisme da tamanca e faça o Bem, intiriço à moda cantiga de grilo. 

Tá despombalizado, “engurujado”?

Pedido de colega: expulse a tristeza com a sua alegria. E lasque a vaia: iiiiêêêê!

Fonte: O POVO, de 12/06/2020. Coluna “Crônicas”, de Tarcísio Matos. p.2.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

CONVITE: II Webinar da Academia Cearense de Medicina

 

O presidente Acad. Pedro Henrique Sraiva Leão e a Diretoria Científica da Academia Cearense de Medicina (ACM) convidam para a II Webinar da ACM, com o tema “Doenças diarreicas na infância e impacto no crescimento e desenvolvimento cognitivo” a ser apresentado pelo Prof. Dr. Aldo Ângelo Moreira Lima, professor titular da UFC.

A Sala Virtual será dirigida pela confreira Acad. Ana Margarida Rosemberg, assessorada pelo confrade Acad. Roberto Misici.

Local: Sala Virtual da ACM (ZOOM da Ana Margarida Rosemberg).

Data: Dia 25 de fevereiro de 2021 Horário: 19 horas

Link: Entrar na reunião Zoom

https://us02web.zoom.us/j/84300857299?pwd=c0hjVkhqS2R5U3A2UUJ5SzRUNktWZz09

ID da reunião: 843 0085 7299

Senha de acesso: 612745

Acad. Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Membro titular da ACM – Cadeira 18


A GUERRA DAS VACINAS

Meraldo Zisman (*)

Médico-Psicoterapeuta

Começo este artigo pela cibernética, aqui compreendida como a ciência que estuda as comunicações e os sistemas de controle dos organismos vivos e sobretudo dos instrumentos de produção, ora aplicada a uma virose de abrangência quase mundial é responsável pela criação de um novo tipo de batalha – a guerra da vacina, sendo está a única novidade na conflagração entre os países mais adiantados nas ciências sob o manto da chamada ‘pandemia’.

Houve uma batalha insólita, curiosa, entre a Alemanha e a Grã-Bretanha, acontecida no fim do mês de janeiro de 2021, sobre a eficácia das vacinas inglesas para a imunização das populações maiores de 65 anos. Rememoro, para não ir muito para o passado, o goro da Liga das Nações, entidade criada pelo Tratado de Versalhes, em 28 de julho de 1919, ao fim da Primeira Guerra Mundial, cujo principal objetivo seria o de servir de espaço para discussões entre as nações e assim evitar novas contendas. Sua ineficácia ficou óbvia quando da eclosão da Segunda Grande Guerra.

Fato assemelhado ocorre agora com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que prega que cada um se defenda, tendo como consequência que as nações ditas subdesenvolvidas permanecem no ora veja, seja nas vacinações ou nas quarentenas de trágicas consequências.

Lembro a semelhança dessa situação com o humor chapliniano, que se referia ao aspecto humorístico puro de uma situação, podendo ou não ter caráter crítico sobre a conjuntura socioeconômica em que a referida situação se passa.

Há, sem dúvida, uma singularidade nesta pandemia atual, que reside em ser a primeira delas — informatizada, como escrevi acima. É compreensível, portanto, que se associe a ela o termo ‘topologia’, no sentido ou modo pelo qual os vários elementos de uma rede são interconectados, podendo atingir excelentes resultados ou tecer um complexo de adversidades.

Segundo Zygmund Bauman (1), filosofo judeu-polonês criador do termo ‘mundo líquido’ para o pós-modernismo, filosofia que resultou em inimagináveis guerras chaplinianas como a denominada no título Guerra das Vacinas.

O que não entendo é essa beligerância entre nações, no afã de se apresentarem como descobridoras desses agentes imunogênicos, que se assemelha a uma batalha de marketing. Apronto que as competições mercadológicas, mormente quando se trata de vidas humanas, são imorais. Parafraseando o citado Charles Chaplin: Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.

E prossigo:

Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será confuso como já se encontra em meio a essa guerra científica e midiática sobre tomar ou não tomar a vacina e cursa demorar muito para despertar nos Homens o quanto vale uma vida salva.

(1) Zygmund Bauman foi um filósofo, sociólogo, professor e escritor polonês. Sua obra influencia estudos em sociologia, filosofia e psicologia.

(*) Professor Titular da Pediatria da Universidade de Pernambuco. Psicoterapeuta. Membro da Sobrames/PE, da União Brasileira de Escritores (UBE), da Academia Brasileira de Escritores Médicos (ABRAMES) e da Academia Recifense de Letras. Consultante Honorário da Universidade de Oxford (Grã-Bretanha).

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

MAIS DO QUE NUNCA, NÃO É HORA DE ADOECER

Por Elias Leite (*)

Em quase um ano de pandemia, muitos têm sido os desafios e dificuldades enfrentados em razão do medo do que estava por vir e das poucas certezas no que diz respeito ao vírus.

Temos vivido dias muito difíceis, seja pela tensão constante no tratamento da doença, seja pelas inúmeras vidas perdidas para a Covid-19. Contudo, continuamos na luta para vencer essa situação com a certeza de que vai dar certo, pois não houve até hoje na história da humanidade uma grande crise que não fosse se vencida.

O momento é de alerta e muita preocupação. Após atingirmos, no início de outubro, o menor patamar de internações na nossa rede, os números voltaram a crescer.

Até o final de 2020, o aumento estava mais lento, mas, desde janeiro, os índices vêm crescendo de forma mais acelerada e acionamos o sinal de alerta vermelho.

Neste mês de fevereiro, estamos atendendo, diariamente, no Hospital Unimed, um número de pacientes com suspeita de Covid-19 equivalente à quantidade de atendimentos no primeiro pico da doença, ocorrido em maio de 2020, e os números de internações, tanto em unidades abertas quanto em UTI, também têm subido de forma alarmante.

Diante desse cenário, temos tomado diversas medidas para aumentar nossa capacidade de atendimento, como a suspensão das marcações de cirurgias eletivas, alterações no setor de Emergência do Hospital Unimed e direcionamento de alguns tratamentos feitos no nosso hospital para outras unidades da nossa rede.

Além disso, decidimos reativar o hospital de campanha que construímos no ano passado. O espaço entrará em funcionamento até o final de fevereiro.

Estamos fazendo tudo que podemos para garantir o atendimento para os nossos clientes, porém, nossa capacidade de expansão é finita.

Se os números continuarem aumentando na escala em que estão subindo atualmente, que é o que apontam nossas projeções, há um risco real das estruturas de saúde, tanto públicas quanto privadas, colapsarem e não terem condições de atender todos que precisarem.

Precisamos unir forças agora e fazer nossa parte, reforçando os cuidados, evitando aglomerações, usando máscara continuamente e intensificando a higiene das mãos. Muitas pessoas ainda estão negando a doença e minimizando suas consequências, mas a situação é, sim, muito grave. Se você puder escolher um momento para adoecer, que não seja agora!

(*) Presidente da Unimed Fortaleza.

Fonte: Publicado In: O Povo, Opinião, de 24/2/21. p.19.

ELA VOLTOU

Por Rev. Munguba Jr. (*)

Manaus está de luto. Amigos queridos partindo numa velocidade que dilacera o coração. Alguns que têm condições e podem sair vêm para a nossa Fortaleza. E como os amazonenses amam o nosso Ceará! Os que não podem permanecem esperando ou a sua dor ou a dor do seu vizinho.

Como permitimos as aglomerações das festas e da festa das eleições? Devemos fazer a nossa parte para evitar um mal maior. Agir com prudência e amor pelos nossos e por todos.

Serviços essenciais precisam continuar o seu trabalho, mas sempre com o cuidado de salvar vidas e educar para a vida.

Mas a quem interessa tanta dor e tanto desespero?

O livro Covid-19: The Great Reset de Thierry Malleret e Klaus Martin Schwab (fundador do Fórum Econômico Mundial), afirma não somente uma vez que precisamos nos acostumar com o "novo normal" e que a vida nunca mais voltará ao seu estado anterior a 2020. Ele apresenta ações ditatoriais dos governantes como algo bom e necessário para a nossa saúde e segurança. Ainda afirma que essa pandemia foi, de certa forma, um presente para o planeta, pois com as milhares de empresas que fecharam e os milhões de empregos que foram para a lata do lixo o nosso planeta vai respirar melhor e o meio ambiente poderá se recuperar dos desmandos do gênero humano. Apresenta ainda que, em um futuro próximo, não teremos nada, mas seremos felizes.

O que não está claramente escrito é que somente uma pequena parte da elite mundial continuará a ter e a ter cada vez mais.

No mundo em oposição a nova ordem mundial explanada com glamour no livro só restavam Trump, Bolsonaro e o governo de Israel. Trump já foi removido.

No cenário político brasileiro, muitos articulam a estratégia do "quanto pior, melhor" e, com isso, prejudicam a agenda de mudanças e crescimento do nosso País.

Lembra de 2020? Tudo começou em Manaus. E agora? E agora ela voltou mais forte e modificada, atingindo jovens e até crianças.

Cabe a nós, pobres mortais, o medo ou levantarmos a nossa voz em oração para que o Eterno nos proteja e guarde nesses dias tão difíceis.

Vamos orar por Manaus. Vamos orar pelo Brasil. Vamos orar por nosso planeta. 

(*) Pastor Munguba Jr. Embaixador Cristão da Coreia do Sul Para a Implantação da Oração da Madrugada e Erradicação da Pobreza no Brasil.

Fonte: O Povo, 16 de dezembro de 2020. Opinião. p.16.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

UM LIVRO PANDÊMICO

Por Eduardo Girão (*)

O prefácio é de uma história de terror. Os capítulos seguintes, de puro suspense, com pitadas de ficção científica e requintes de crueldade. Em pleno colapso da saúde pública e numa crise econômica sem precedentes, o cearense é surpreendido com o Governo Estadual contratando o biógrafo Lira Neto para escrever um livro sobre o coronavírus no Ceará, pela bagatela de R$ 547 mil e sem licitação!

Depois da repercussão nacional desse escândalo, o "contratado" resolve desistir e, em seguida, o governador cancela o gasto insano.

Nesse mesmo dia, cedinho, eu já havia entrado com representação no TCE pedindo a anulação e o ressarcimento do adiantamento de R$ 200 mil que ainda não foram devolvidos aos cofres do erário, até o momento.

Eu quero saber se, pelo menos na "orelha" dessa obra pandêmica, seria citada a suspeitíssima compra de respiradores feita pelo Consórcio do Nordeste, com aval do Ceará, de uma empresa que comercializa produtos à base de maconha, os quais nunca foram entregues; a criminosa construção de R$ 96 milhões do Hospital de Campanha no PV, para funcionar por apenas 5 meses e sendo desmontado em meio à segunda onda da doença.

Será que explicariam como o Estado do Ceará, contemplado com mais de R$ 4,5 bilhões pelo Governo Federal para enfrentar a pandemia, consegue ter um desempenho tão ruim?

Com uma população de quase 9 milhões de pessoas, se compararmos o Ceará como um país, estaria entre os 16 piores do mundo em número de mortes por milhão de habitantes.

Dinheiro nunca faltou, mas faltou boa vontade para ofertar um protocolo de medicamentos preventivo e/ou de tratamento precoce para poupar a vida de milhares.

A bibliografia do livro seria uma oportunidade para o Governo indicar onde encontrar no Diário Oficial o gasto exorbitante com propaganda, que ultrapassa R$ 600 milhões.

Dinheiro para construir mais de 10 hospitais para cuidar da saúde dos cearenses e usado para maquiar a realidade em vez de trabalhar para mudar essa dura e triste situação. São bons em marketing e sofríveis em gestão.

Foi bom o governador ter recuado e cancelado a produção desse livro. Para mostrar o case do Ceará com a pandemia, não precisa gastar meio milhão de reais do seu dinheiro. Basta ter olhos para ver a realidade além do coração para sentir a perda e o sofrimento de inocentes. 

(*) Empresário. Senador pelo Podemos/CE.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 19/2/21. Opinião, p.19.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

OS PERIGOSOS INTERESSES PRIVADOS SOBRE AS VACINAS

Por Gulnar Azevedo e Silva (*)

Em meio ao aumento da mortalidade da pandemia de Covid-19, chegando a mais de 245 mil óbitos, a sociedade brasileira tem testemunhado outro crescimento estarrecedor. Aumentam as investidas de agentes privados em tentativas de aquisição das vacinas anti-covid diretamente no mercado. Algumas veladas, como associações corporativas que negociam benesses para castas jurídicas. Outras, escancaradas, como a mobilização do grande empresariado paulista e das clínicas particulares e suas associações de classe. Avalizadas pelo presidente da República, mesmo que depois esvaziadas por porta-vozes do Ministério da Saúde, essas movimentações não deixam dúvidas dos interesses que orientam o Palácio do Planalto.

Dar aval a qualquer tipo de compra ou aquisição por fora dos contratos públicos firmados pelo Ministério da Saúde com a Fiocruz e o Instituto Butantan se configura como autorização oficial para desacreditar o esquema vacinal dos grupos prioritários proposto pelo próprio governo. É oficializar o "fura-fila" e mais um desrespeito ao direito constitucional à saúde.

Apesar de falhas e omissões denunciadas pela Abrasco e as outras entidades que compõem a Frente Pela Vida, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) estabeleceu um ordenamento na vacinação de acordo com os grupos de maior risco de desenvolver quadro clínico da Covid-19 que necessite de cuidado médico-hospitalar, baseado em consenso internacional.

Num cenário de escassez mundial na oferta de vacinas anti-Covid-19, a liberação dessas aquisições é danosa e imoral porque rompe com a universalidade e a gratuidade do Sistema Único de Saúde, o SUS. Além de dar acesso privilegiado à parte da população, é uma medida ineficiente em relação à dinâmica da pandemia e jogaria contra a própria saída da crise econômica por parte do setor produtivo, impedindo que a pandemia seja controlada e aumentando a iniquidade social no país. Temos que estar unidos para cobrar do governo vacina para todas e todos, o retorno do auxílio emergencial e o financiamento adequado do SUS.

(*) Médica. Professora do IMS/UERJ. Presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

Fonte: Publicado In: O Povo, de 22/2/2021. Opinião. p.18.

“VADE RETRO”, DESAMOR

Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)

Os sentimentos de solidariedade e amor com vista à busca da felicidade e ao propósito da vida são muito importantes. Por outro lado, o ódio, a falsidade, a inveja e a ambição, dentre outros, são comportamentos incompatíveis com uma existência saudável. Ademais, é mediante a oração e a meditação que se encontram estados mentais positivos e se afastam os negativos. O que somos é consequência do que pensamos. O que alcançamos decorre de nossa fé em Deus e da força da esperança. Madre Teresa de Calcutá dizia: “O fruto do silêncio é a prece; o fruto da prece é a fé; o fruto da fé é o amor; o fruto do amor é o serviço e o fruto do serviço é a paz”. A verdade foi o princípio básico da vida exemplar de Madre Teresa, sem dúvida, abençoada por Deus, hoje Santa. São Francisco de Assis é outro exemplo importante. Com certeza, Francisco analisou e debateu a religião, a civilização e a sociedade, observando os valores espirituais. Invariavelmente, valorizou o diálogo, mediante as palavras simples, o amor, a caridade, a cautela nos julgamentos, a firmeza nas resoluções, a fidelidade nas obrigações, a humildade e a sabedoria. Como seria bom se nos dias de hoje os líderes mundiais e as pessoas que decidem e formam opinião seguissem o pensamento de São Francisco. Sem dúvida, poderíamos afirmar que os direitos individuais se baseariam no princípio da liberdade, enquanto os direitos sociais seriam alicerçados na igualdade de oportunidades. A violência em todas suas formas- como o desemprego, a fome, o analfabetismo, a discriminação, a indiferença- leva a sociedade a um clima de perplexidade e apatia, motivando mais violência, mais injustiça e mais supervalorização dos bens materiais, o que conduz à constituição de sociedades aéticas e amorais, bem como de famílias desajustadas nas quais a admiração e o respeito foram extintos. Afasta-te, desamor.

(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do Ceará.

Fonte: Diário do Nordeste, Ideias. 29/1/2021.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

ESPARTANOS PREFEREM LUTAR À SOMBRA

Heródoto nos conta que o “Grande Rei”, o poderoso Xerxes, cruzou o Helesponto, com o maior exército reunido na Antiguidade, para esmagar um pequeno grupo de estados independentes gregos, que eram o único reduto de liberdade ainda existente naquela época.

Para deter, temporariamente, o avanço persa, Leônidas, rei de Esparta, com trezentos homens de sua guarda pessoal, acantonaram-se nas Termópilas, um estreito desfiladeiro que dava acesso à Grécia central, bloqueando-o, em agosto de 480 a.C.

Segundo Heródoto, um mensageiro em nome de Xerxes teria dito a Leônidas:

– Renda-se e entregue suas armas!

– Venham buscá-las!respondeu o rei espartano.

Depois da recusa de rendição, o emissário profetizou:

– Estejam prontos para morrer. Nossas flechas cobrirão o Sol.

E Dienekes, um “tenente” espartano, teria rebatido:

– Melhor, lutaremos à sombra!

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Ex-Presidente da Sobrames-Ceará

* Publicado In: SILVA, M. G. C. da (Org.). Ordinário, marche! Médicos contam causos da caserna. Fortaleza: Expressão, 2015. 112p. p.77-78.


ESPARTANOS LACÔNICOS

         Segundo Raimundo Magalhães Jr., lacônico é o que é dito em poucas palavras, de forma breve, resumida, sintética.

Homens de poucas palavras, quase taciturnos e algo rudes, eram os antigos habitantes da Lacônia ou Lacedemônia, parte do Peloponeso, de que Esparta, a Cidade-Estado era a capital, diferentemente dos atenienses, dignos habitantes da Ática, que loquazes, por excelência.

Plutarco, historiador e biógrafo grego, que viveu em Roma, em sua obra De Garrulitate, narra que Felipe II, da Macedônia, pai de Alexandre, o Magno, enviou um mensageiro a Esparta, com a seguinte advertência:

Se chegarmos a essa cidade, nós a arrasaremos.

E a resposta dos espartanos foi simplesmente esta:

Se...

Ao que parece, o título acima enseja um pleonasmo ou configura a economia de palavras praticada pelos filhos de Esparta.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Ex-Presidente da Sobrames-Ceará

* Publicado In: SILVA, M. G. C. da (Org.). Ordinário, marche! Médicos contam causos da caserna. Fortaleza: Expressão, 2015. 112p. p.77.

sábado, 20 de fevereiro de 2021

SEMINÁRIO PARA HOMENS

Um grupo de homens se reuniu em um seminário sobre como melhorar a vida conjugal.

O palestrante perguntou quais deles ainda amavam suas mulheres.

Todos levantaram a mão.

Então, ele perguntou qual a última vez que eles tinham dito a elas que as amavam.

A maioria não se recordava quando.

Então o palestrante sugeriu que eles pegassem seus celulares e escrevessem “Te amo, querida” e enviassem a suas esposas por WhatsApp.

Depois, ele pediu que todos mostrassem as respostas. Segue abaixo algumas delas:

1) Você está bem?

2) O que foi?

3) O que você quer dizer com isso?

4) Aí tem.

5) Se não me disser para quem era esta msg, eu juro que te mato!

6) Nem vem!

7) Está com alguma doença terminal?

8) Que merda você andou fazendo?

9) Já tá bebendo de novo?

Mas a melhor de todas foi essa:

10) Quem é?

Fonte: Internet (circulando por e-mails e iPhones). Sem autoria explícita.

TRÊS GOTAS DE VODKA

O padre, novo naquela paróquia, sentiu-se muito nervoso no seu primeiro sermão.

Antes do seu segundo sermão, no domingo seguinte, perguntou ao arcebispo como poderia fazer para relaxar.

Este lhe sugeriu que, na próxima vez, colocasse três gotas de vodka na água e assim ficaria mais tranquilo.

No domingo seguinte o padre seguiu a sugestão do arcebispo.

Sentiu-se tão bem, que poderia falar alto até no meio de uma tempestade, tão feliz e descontraído que se encontrava.

Após a missa, ao regressar à Reitoria, encontrou esta nota, assinada pelo arcebispo:

Seguem algumas observações a respeito:

1) Antes da próxima pregação, coloque três gotas de vodka na água e não três gotas de água na vodka.

2) Não coloque limão e açúcar na borda do cálice.

3) O manto da imagem de Nosso Senhor Jesus Cristo não deve ser usado como guardanapo.

4) Existem 10 Mandamentos e não 12.

5) Existiram 12 Apóstolos e não 10.

6) Judas traiu Jesus, não o "sacaneou".

7) Jesus foi crucificado, não enforcado;

8) Tiradentes não tem nada a ver com a história.

9) A hóstia não é chicletes; portanto evite tentar fazer bolas.

10) Aquela "casinha" é o confessionário; não o banheiro.

11) Evite apoiar-se na imagem de Nossa Senhora, muito menos abraçá-la.

12) A iniciativa de chamar o público para cantar foi louvável, mas fazer trenzinho e correr pela igreja foi demais.

13) Água benta é para se benzer e não para refrescar a nuca.

14) Nunca reze a missa sentado na escada do altar.

15) As hóstias devem ser distribuídas para os fiéis, jamais servidas como aperitivo para acompanhar o vinho.

16) Procure usar cueca embaixo da batina.

17) Evite abanar-se com a batina quando estiver com calor.

18) Jesus nasceu em Belém, mas isto não significa que ele seja paraense.

19) Numa missa não se deve fazer perguntas ao público.

20) Quem peca é um pecador, não um filho da puta.

21) Quem peca vai para o inferno, e não "pra puta que o pariu".

Pelos 45 minutos de missa que acompanhei, notei essas falhas que, espero, devem ser corrigidas já no sermão do próximo domingo.

Ah....Padre,

E "aquele sujeito, sentado no canto do altar", a quem você se referiu como "travecão de vestido"

Era EU!!

Atenciosamente,

Arcebispo.

Fonte: Internet (circulando por e-mails e iPhones). Sem autoria explícita.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

O PATRÃO PRECISA CONHECER O CHÃO DA FÁBRICA

Numa empresa de grande porte, havia uma linda moça de seus 25 anos, que servia o cafezinho. O chefão da Empresa era louco por ela. Um dia, quando ela entrou em sua sala, com o cafezinho, ele pediu a ela que fechasse a porta à chave. Tomou o cafezinho e excitado, disse:

- Não se ofenda, mas eu dou R$ 200,00 para você tirar a blusa.

Ela guardou os R$ 200 e tirou a blusa.

O patrão continuou:

- R$ 300,00 para você tirar a saia.

Ela guardou os R$ 300 e tirou a saia, mostrando suas lindas coxas.

Mais excitado disse:

- R$ 500,00 para você tirar o sutiã.

Ela guardou os R$ 500 e tirou o sutiã, mostrando seus lindos seios durinhos.

O patrão que já estava “pra lá de Bagdá”, disse:

- Agora R$ 700,00 para tirar a calcinha.

Ela guardou os R$ 700 e tirou a calcinha.

Com a voz trêmula, ele disse entusiasmado:

- Diga quanto você quer para transar comigo!

A moça respondeu inocentemente:

- O que eu cobro de todo mundo aqui na empresa é R$ 50,00!

Moral da história: não basta ser chefe, tem que conhecer o 'chão da fábrica'!

Fonte: Internet (circulando por e-mails e iPhones). Sem autoria explícita.

 

Free Blog Counter
Poker Blog