Vinicius de Moraes,
casado com Lila Bosco, no início dos anos 50, morava num minúsculo apartamento em Copacabana. Não
tinha geladeira. Para aguentar o calor, chupava uma bala de hortelã e, em
seguida, bebia um copo de água para ter sensação refrescante na boca.
José Lins do Rego
foi o primeiro a quebrar as regras na ABL, em 1955. Em vez de elogiar o
antecessor, como de costume, disse que Ataulfo de Paiva não poderia ter ocupado
a cadeira por faltar-lhe vocação.
Jorge Amado para
autorizar a adaptação de Gabriela para a tevê, impôs que o papel principal
fosse dado a Sônia Braga. "Por quê?", perguntavam os jornalistas,
Jorge respondeu: "O motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo
mundo de boca aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele
se levantou e, muito formal disse: "Muito prazer, encantado." Era
piada. Os dois nem se conheciam até então.
O poeta Pablo Neruda colecionava de quase tudo: conchas, navios em miniatura,
garrafas e bebidas, máscaras, cachimbos, insetos, quase tudo que lhe dava na
cabeça.
Vladimir Maiakóvski
tinha o que atualmente chamamos de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). O
poeta russo tinha mania de limpeza e costumava lavar as mãos diversas vezes ao
dia, numa espécie de ritual repetitivo e obsessivo.
A preocupação excessiva com doenças fazia com que o
escritor de origem tcheca Franz Kafka usasse roupas leves e só dormisse de janelas abertas –
para que o ar circulasse -, mesmo no rigoroso inverno de Praga.
O escritor norte-americano Ernest Hemingway
passou boa parte de sua vida tratando de problemas de depressão. Apesar da
ajuda especializada, o escritor foi vencido pela tristeza e amargura crônicas.
Hemingway deu fim à própria vida com um tiro na cabeça.
Fonte: Circulando por e-mail (internet).
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