Como seria bom se o mundo tivesse mais Gandhis e mais Teresas.
Mahatma Gandhi foi advogado, pacifista e defensor dos pobres; Madre Teresa foi
freira, pacifista e defensora dos pobres. Ambos desprezaram os valores
materiais e se dedicaram a ajudar o próximo, principalmente os mais humildes,
os injustiçados, as crianças, os idosos e os doentes. Não há dúvidas, foram
iluminados por uma luz divina. O princípio do satyagraha (busca da verdade), sempre deverá inspirar
gerações defensoras da democracia, da justiça, da paz, do antirracismo, etc.
Martin Luther King disse: "Gandhi era inevitável". Einstein ressaltou: "As gerações futuras dificilmente poderão acreditar que alguém
assim, de carne e osso, já andou por este mundo". A irmã das favelas, como era conhecida Madre Teresa,
dizia não ser nada, mas apenas um instrumento do Senhor e andava nas ruas de
Calcutá sem companhia e sem dinheiro, com o objetivo de salvar e consolar os
miseráveis. Dizia ela: "É
difícil para o pobre vir até nós; devemos ir até ele". Madre Teresa criou a congregação
Missionária da Caridade e, mesmo sendo católica, não fazia distinção entre
hindus, muçulmanos, cristãos, etc., todos eram filhos de Deus. Seu trabalho não
era de conversão. Ela nunca pediu a ninguém para mudar de religião. Sua missão
era revelar Deus, ao fazer o seu serviço. As forças da verdade e do amor foram
os princípios básicos das vidas exemplares de Gandhi e Madre Teresa, abençoadas
por Deus. Eis, respectivamente, um pensamento de Gandhi e outro da Santa Teresa
de Calcutá: “Só sei que através da
história a Verdade e o Amor sempre venceram” e “Um coração feliz é o
resultado inevitável de um coração ardente de amor”.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do
Ceará.
Fonte: Diário
do Nordeste, Ideias. 11/8/2017.
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