Participei na noite de
ontem, 19 de agosto de 2025, no Palácio da Luz, pela quarta vez como acadêmico,
da solenidade comemorativa dos 131 anos de fundação da Academia Cearense de
Letras (ACL), considerada a primeira do gênero no Brasil, que segue em
funcionamento, visto que foi criada três anos antes da instalação da Academia
Brasileira de Letras (ABL).
Antes da solenidade
oficial, das 17h às 18h, houve a reunião mensal da ACL, oportunidade em que foram
feitos os lançamentos do número 11 da revista Scriptoriun e do número 85
da Revista da ACL, com a distribuição de exmplares aos acadêmicos presentes.
A sessão solene, inciada
às 19h, tendo a Sra. Regina Cláudia Fiúza, diretora
administrativa da ACL, como cerimonialista, foi liderada pelo Presidente da
Arcádia, Acad. Tales de Sá Cavalcante, que fez o discurso de saudação
de aniversário e lançou o Edital do Prêmio Osmundo Pontes.
Na sequência, como
coroamento dos trabalhos da noite, houve uma alentada interlocução centrada na obra
Dom Casmurro, pondo em cena a secular e controvertida polêmica da possível
traição de Capitu ao esposo Bentinho. Após a leitura de trechos selecionados do
livro machadiano pelo Acad. Ricardo Guilherme, a cerimonialista passou
a palavra à Acada. Selma Prata, designada mediadora do
debate entre os Acads. Linhares Filho e Batista de Lima, que explicitaram, escudados em consistentes argumentos, um certo antagonismo
em suas impressões sobre a fidelidade de Capitu.
A solenidade foi sacramentada
pelo grande público assistente, constituído notadamente de membros integrantes
de confrarias e entidades literárias cearenses, assim como formadores de
opinião da sociedade local.
Ao final da efeméride,
acadêmicos e seus convidados se confraternizaram em um coquetel ofertado pela
ACL nas dependências do bucólico Café Java.
Acad.
Da Academia Cearense de
Letras
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