sexta-feira, 22 de agosto de 2025

FOLCLORE POLÍTICO: Porandubas 845

Abro esta parte com duas historinhas, uma, de hoje, outra, de ontem.

É de chorar...

"Tio Paulo" tem sede

No Rio de Janeiro, no bairro de Bangu, uma cena que traduz a miséria humana. Uma senhora, Erika de Souza, 42 anos, leva seu tio, Paulo Roberto Braga, 68 anos, a uma agência bancária, numa cadeira de rodas. Pegam um táxi. O tio morre no trajeto. Mas a mulher não se incomoda. Quer por quê quer ir ao banco com o "tio Paulo", com o fito de sacar R$ 17 mil de um empréstimo. Na cadeira de rodas, "tio Paulo", de cabeça pendendo para um lado, é posto ereto. A "sobrinha" chega a dar água ao tio. Não só: pega a mão do morto, tentando fazer com que seus dedos assinassem o documento do empréstimo. P.S. A mulher tem problemas psiquiátricos, segundo laudos.

Cena brasileira de hoje.

Para rir

Você quer saber mais do que o doutor?

O caso deu-se em São Bento do Una/PE, nos idos de 60. O caminhão, entupido de gente, voltava de um jogo de futebol, corria muito, virou na curva da estrada. Foram todos para o hospital. Uma dúzia de mortos. Lívio Valença, médico e deputado estadual do MDB, foi chamado às pressas. Pegou a carona de um cabo eleitoral, entrou na sala de emergência do hospital e foi examinando os corpos:

- Este está morto.

Examinava outro:

- Este também está morto.

O cabo eleitoral se empolgava:

- Já está até frio.

De um em um, passaram de 10. Lá para o fim, Dr. Lívio examinou, reexaminou, decretou:

- Mais um morto.

O morto gritou:

- Não estou morto não, doutor, estou só arrebentado.

O cabo eleitoral botou a mão na cabeça dele:

- Cala a boca, rapaz. Quer saber mais do que o dr. Lívio?

Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).

https://www.migalhas.com.br/coluna/porandubas-politicas/405999/porandubas-n-845


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