segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Frases mais marcantes de Luiz Fernando Verissimo III

21.“A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer ‘escrever claro’ não é certo mas é claro, certo?”

22.“No Brasil o fundo do poço é apenas uma etapa.”

23.“Só acredito naquilo que posso tocar. Não acredito, por exemplo, em Luiza Brunet.”

24.“Quando o casamento parecia a caminho de se tornar obsoleto, substituído pela coabitação sem nenhum significado maior, chegam os gays para acabar com essa pouca-vergonha.”

25.“Muitas mulheres consideram os homens perfeitamente dispensáveis no mundo, a não ser naquelas profissões reconhecidamente masculinas, como as de costureiro, cozinheiro, cabeleireiro, decorador de interiores e estivador.”

26.“Brasil: esse estranho país de corruptos sem corruptores.”

27.“Nunca usei bombacha, não gosto de chimarrão e nem de me lembrar da última vez que subi num cavalo. Aliás, o cavalo também não gosta.”

28.“Os tristes acham que o vento geme; Os alegres acham que ele canta.”

29.“Você é o seu sexo. Todo o seu corpo é um órgão sexual, com exceção talvez das clavículas.”

30. “Escrevi uma vez que era um cético que só acreditava no que pudesse tocar: não acreditava na Luiza Brunet, por exemplo. Cruzei com a Luiza Brunet num dos camarotes deste Carnaval. Ela me cobrou a frase, e disse que eu podia tocá-la para me convencer da sua existência. Toquei-a. Não me convenci. Não pode existir mulher tão bonita e tão simpática ao mesmo tempo. Vou precisar de mais provas”.

Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones).

Frases mais marcantes de Luiz Fernando Verissimo II

11.“Não sei para onde caminha a humanidade. Mas, quando souber, vou para o outro lado.”

12.“A verdade é que a gente não faz filhos. Só faz o layout. Eles mesmos fazem a arte-final.”

13.“O outono é a única estação civilizada. A primavera é descontrole glandular da Natureza. O inverno é o preço que a gente paga para ter o outono, e por isso está perdoado. O verão é uma indignidade.”

14.“Passamos a vida inteira nos preparando para nossa morte e quando ela vem não podemos assistir.”

15.“A gente não faz aniversários. Os aniversários é que vão fazendo a gente. E depois, pouco a pouco, nos desfazendo.”

16.“Nosso dilema continua sendo que só nos livramos da morte livrando-nos do corpo e só nos livramos do corpo morrendo.”

17.“Ninguém é o que pensa que é, muito menos o que diz que é. Precisamos da complicação para nos definir. Ou seja: ninguém é nada sozinho, somos o nosso comportamento com o outro.”

18.“Ninguém é o que parece ou o que aparece. O essencial não há quem enxergue.”

19.“Nada como uma boa conversa para se encontrar a solução de qualquer coisa, mesmo a insanidade.”

20.“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data.”

Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones).

Frases mais marcantes de Luiz Fernando Verissimo I

Morreu, em 30/08/25, Luiz Fernando Verissimo, um dos maiores cronistas brasileiros.

A seguir, uma seleção das 30 frases mais marcantes de Verissimo, que continuam a ressoar pela sua inteligência, humor e atemporalidade:

1. “O mundo não é ruim, só está mal frequentado.”

2.“Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas.”

3.“Resignemo-nos à ignorância, que é a forma mais cômoda de sabedoria.”

4.“Você só sabe até onde pode ir quando já foi.”

5.“Vivemos cercados pelas nossas alternativas, pelo que podíamos ter sido.”

6.“O futuro era muito melhor antigamente.”

7.“Desenvolvi uma mente defensiva como um condomínio fechado. Uma mente com guarita, que abate qualquer inimigo na porteira.”

8.“Mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, completamente livre, é a que não tem medo do ridículo.”

9.“Mas, como em tudo na vida, no amor também é preciso moderação.”

10.“Ironia tem que ser entendida como ironia, senão não é ironia.”

Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones).


VERÍSSIMO

Por Paulo Gurgel Carlos da Silva (*)

Faleceu neste sábado (30/08), aos 88 anos, em decorrência de uma pneumonia, o escritor Luís Fernando Veríssimo, quando se encontrava internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre Sua vida e sua múltipla obra deixaram um legado imenso para a cultura brasileira. Ele era muito mais do que um escritor; era um cronista agudo do cotidiano, um humorista refinado e um dos maiores expoentes da literatura contemporânea do país.

Era filho do também célebre escritor Érico Veríssimo, que escreveu a saga da terra gaúcha, "O Tempo e o Vento".

Uma vida dedicada às letras e ao humor

Nascido em 26 de setembro de 1936, em Porto Alegre, Luís Fernando teve uma vida ligada à literatura desde a infância. Passou parte de sua adolescência nos Estados Unidos, onde seu pai lecionou, e retornou ao Brasil para trabalhar como jornalista e, mais tarde, se dedicar à literatura.

Era conhecido por sua personalidade reservada e por sua mente brilhante, que produzia algumas das críticas sociais mais perspicazes e engraçadas da imprensa nacional.

A múltipla obra: muito além das crônicas

A genialidade de Veríssimo se expressou em diversas frentes:

Crônicas e Humor. Sua coluna de jornal no "Zero Hora" era uma das mais lidas e aguardadas do Brasil. Coleções como "O Analista de Bagé" e "Comédias da Vida Pública" são antológicas. E seus personagens, como a Velhinha de Taubaté, Ed Mort e o Analista de Bagé, se tornaram ícones da cultura brasileira.

Romances e Contos. Sua ficção nestes gêneros é igualmente poderosa. Romances como "O Clube dos Anjos" (sobre um grupo de gourmets que se reúne para jantares finos) e "Borges e os Orangotangos Eternos" (uma mistura de romance policial e ensaio literário) demonstram sua erudição e capacidade narrativa.

Cartuns e Humor Gráfico. Também era um talentoso cartunista. Suas tiras, muitas vezes mudas, com traços simples e situações absurdas, expunham perfeitamente suas ideias. A série "As Cobras" é um exemplo disso.

Música e Outras Influências. Um amante declarado de jazz, tema que frequentemente permeava suas crônicas. Foi um músico (saxofonista) que dialogava com a banda "Jazz 6" em que tocava.

Seu legado e sua voz

O humor de Luís Fernando Veríssimo nunca foi apenas para fazer rir. Era um instrumento de crítica social e política. Ele usava o absurdo, a ironia e o nonsense para dissecar as hipocrisias, os costumes e os dilemas da vida moderna no Brasil. Sua capacidade de observar o óbvio e extrair dele uma conclusão hilária e profundamente verdadeira era seu dom maior.

Sua morte é uma perda irreparável. Ele era um farol de inteligência, lucidez e humor em tempos muitas vezes sombrios. Luís Fernando Veríssimo deixa uma obra vasta que continuará a fazer rir, pensar e encantar as gerações atuais e futuras. 

Relembre algumas de suas frases marcantes

Escrever não me dá prazer, gosto mesmo é de soprar saxofone.

Não gosto que me imponham coisas, e a velhice é uma imposição, uma prepotência do tempo. Sou contra.

Se o mundo está correndo para o abismo, chegue para o lado e deixe-o passar.

Vou morrer sem realizar o meu grande sonho: não morrer nunca.

Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas.

Depois de uma certa idade, é temerário fazer aniversário. Que agonia! Todo "parabéns" soa, mesmo dito numa boa, como ironia.

Conhece-te a ti mesmo, mas não fique íntimo.

(*) Médico pneumologista, escritor e blogueiro.

Postado por Paulo Gurgel no Blog Linha do Tempo em 31/08/2025.

https://blogdopg.blogspot.com/2025/08/verssimo.html


 

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