A
desconhecida história de dominação da Amazônia pretendida pelo III Reich, e
seus atores que chegaram em Belém como se fosse uma expedição científica e que
aqui, recebeu apoio do Governo paraense. Buscavam o mapeamento do Rio Jari, no
Amapá, e o caminho para a Guiana Francesa, fundamental, no plano alemão de
conquista da região.
Um
livro de 1938 achado recentemente num sebo em Berlim traz anotações precisas da
expedição. Intitulado "Mistérios do Inferno da Mata Virgem", o diário
do geologista e piloto Otto Schulz-Kampfhenker revela que os quatro oficiais
alemães teriam outros interesses que os científicos - buscavam os acessos e
caminhos do Amapá até a Guiana Francesa, região estratégica a ser ocupada na
guerra que se aproximava.
Os
exploradores partiram de Belém, e levaram 11 toneladas de suprimentos e munição
para 5 mil tiros. Enviaram para a Alemanha as peles de 500 mamíferos
diferentes, centenas de répteis e anfíbios e 1.500 objetos arqueológicos.
Produziram 2.500 fotografias e 2.700 metros de filme 35mm que mostram índios,
caboclos, animais, peles, cobras e outros espécimes exóticos do mundo tropical.
Aproveitaram para testar um hidroavião com flutuadores de compensado de
madeira, técnica inédita na época, e algumas armas e equipamentos não
detalhados no livro.
A
missão foi repleta de incidentes. O piloto errou duas vezes a rota de
Arumanduba, de onde partiriam. Somente ao chegarem ao rio descobriram que era
raso, encachoeirado e pedregoso, inviabilizando o uso da aeronave. O jeito foi
seguir a pé e de barcos, com a contratação de caboclos para fazer o trabalho
braçal.
A
expedição, porém, continuava azarada. Um dos alemães, Joseph Greiner, contraiu
malária e morreu poucos dias depois. Foi enterrado ali mesmo, numa ilha do Rio
Jari, onde está a cruz com a suástica. A expedição prosseguiu por mais um ano,
até fevereiro de 1937, com ajuda de caboclos e índios. Malária, repetidos
acidentes e apendicite atacaram os alemães. Otto quase perdeu a vida ao tentar
subir as violentas corredeiras do rio.
Para
os índios, os alemães estavam sendo castigados por terem matado uma sucuri de
sete metros, animal sagrado cuja morte traz azar. A expedição terminou e os
sobreviventes retornaram à Alemanha."
Fonte: Internet (circulando por e-mails e i-phones sem
autoria definida).
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