Não tô morto, não
O caso
deu-se em São Bento do Una/PE, nos idos de 60. O caminhão, entupido de gente,
voltava de um jogo de futebol, corria muito, virou na curva da estrada. Foram
todos para o hospital. Uma dúzia de mortos. Lívio Valença, médico e deputado
estadual do MDB, foi chamado às pressas. Pegou a carona de um cabo eleitoral,
entrou na sala de emergência do hospital e foi examinando os corpos:
-
Este está morto.
Examinava
outro:
-
Este também está morto.
O cabo
eleitoral se empolgava:
- Já está até frio.
De um em
um, passaram de 10. Lá para o fim, dr. Lívio examinou, reexaminou, decretou:
-
Mais um morto.
O morto
gritou:
- Não
estou morto não, doutor, estou só arrebentado.
O cabo
eleitoral botou a mão na cabeça dele:
- Cala a boca, rapaz. Quer saber
mais do que o dr. Lívio?
(Historinha
do incomparável Sebastião Nery)
Fonte: Gaudêncio
Torquato (GT Marketing Comunicação).
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