Na ação, o ex-pastor informou que
trabalhou na igreja entre 1995 e 1997, em Itapevi (SP), com salário que chegava
a R$ 1 mil, com comissões. Em reuniões na cúpula da instituição, disse ter
recebido a promessa de promoção ao cargo de bispo na África. Só que para isso
teria de fazer a vasectomia. Segundo ele, o motivo da exigência era que o novo
cargo exigiria total dedicação, e seu desempenho poderia ser prejudicado se
tivesse filhos.
Ainda conforme relato, a condição
era sempre lembrada, inclusive com promessas de salário maior, apartamento e
carro de luxo. Assim, em 1996, submeteu-se à cirurgia, às custas da Universal.
Depois disso, conta que a “imposição” teria frustrado o projeto de maternidade
de sua ex-esposa, acarretando o divórcio do casal em 1997.
A Universal se defendeu lembrando
que na Igreja a maioria dos pastores e bispos casados possui filhos, e que o
grau de zelo para com o ministério religioso não é avaliado pela ausência de
prole. “Esta não é condição para o seu exercício”. Ainda segundo a igreja, a
opção de submeter-se à referida cirurgia e a escolha do momento decorreu da
manifestação de vontade do ex-pastor.”
(Consultor Jurídico)
Fonte: Blog do Eliomar
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