Médico-Psicoterapeuta
Aprendi no “chrónos” biográfico, que professor
e aluno, se juntos não caminharem, desarranjam o Saber Acumulado, cujos
somatórios constituem a Cultura. Delicado mecanismo, resultante da associação
da experiência do mestre com o entusiasmo do aluno.
A vida jamais deixará de ser uma estrada.
Caminhar sozinho não é bom para nenhuma pessoa. Acredito ser no cultivo da
amizade e da solidariedade, onde reside a melhor vacina contra a doença da
Solidão.
Existem momentos na vida, em que me dispo da
vaidade, na qualidade do que é vão, ilusório, instável ou pouco duradouro.
Permito então que o meu amor ao próximo se desnude, dentro da argila divina da
qual eu, e todos nós, fomos constituídos.
E assim, convenço-me, definitivamente, do que
sei: que na concavidade da mão cabe toda a beleza da vida.
(*) Professor Titular da Pediatria
da Universidade de Pernambuco. Psicoterapeuta. Membro da Sobrames/PE, da União
Brasileira de Escritores (UBE) e da Academia Brasileira de Escritores Médicos
(ABRAMES). Consultante
Honorário da Universidade de Oxford (Grã-Bretanha). Foi um dos primeiros
neonatologistas brasileiros.
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