quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

O SERMÃO DO MONTE

Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
Nosso objetivo em apresentar esse resumido texto é o de estimular a leitura e a interpretação do “Sermão da Montanha”, evidenciado no Evangelho de Mateus capítulos 5 a 7 da Bíblia Sagrada. Nesse Evangelho Jesus é o Messias, Salvador do mundo, enviado por Deus. Ao perceber uma multidão que o acompanhava, ao lado dos seus 12 discípulos, subiu a um Monte e passou a ensinar os princípios básicos do Cristianismo, em busca do caminho, da verdade e da vida. “Quid ergo dicit”? (E que diz?). É evidente que destacamos alguns itens, deixando a exegese bíblica a critério e pesquisa do leitor. As bem-aventuranças são sentenças refletindo a procura da verdadeira felicidade. Nelas podemos identificar o orgulho e a vaidade de espírito, a esperança, a alegria, a justiça, a misericórdia, a simplicidade de coração, a paz, etc., enfim citações para análise profunda, visando a seleção de sentimentos que nos conduzam ao amor, ao “Reino do Céu”. Outros ensinamentos significativos: “O sal da terra e a luz do mundo”; e a oração do Pai-Nosso. Ademais, disse Jesus que não veio para acabar com a “Lei de Moisés”, bem como com as revelações dos verdadeiros Profetas, mas para que ocorra uma interpretação completa. Ainda pediu para que se tenha cuidado com os falsos profetas: chegam disfarçados de ovelhas, no entanto são lobos perigosos. Quando Ele acabou de falar as multidões ficaram admiradas e felizes. No século XX, por exemplo, disse Gandhi: “Se se perdessem todos os livros sacros da humanidade, e só se salvasse o “Sermão da Montanha”, nada estaria perdido”.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste, Ideias. 8/12/2017.

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