Por Lauro Chaves Neto (*)
Constante leitura e atualização são tarefas obrigatórias dos economistas que desejam obter sucesso profissional
Para
homenagear o Dia do Economista, 13 de agosto, é pertinente refletir, junto com
a sociedade, sobre o verdadeiro papel do economista e o seu protagonismo
profissional com a atuação nas esferas pública e privada.
Na área pública, o economista contribui para a promoção
do desenvolvimento sustentável, com a formulação de planos estratégicos, de
orçamentos, de concessões e de parcerias público-privada. Governo Federal,
governos estaduais e Prefeituras possuem maiores probabilidades de sucesso
quando se apoiam no conhecimento técnico de economistas na formulação e
implantação das políticas públicas.
Já no setor privado, a atuação do economista vai desde a
elaboração e análise do plano de negócio, a gestão do fluxo de caixa, a
apuração dos custos, a formação do preço de venda, a análise de viabilidade dos
investimentos, a elaboração de cenários alternativos até as estratégias
competitivas.
A complexidade da formação acadêmica do economista
aliando métodos quantitativos, ciências sociais, gestão empresarial, finanças,
visão territorial e economia política explicam a diversidade dos seus campos de
atuação profissional.
Fazendo-se uma analogia com outras profissões, pode-se
afirmar que o economista (de boa formação, ressalte-se!) possui a capacidade de
gestão dos administradores, a familiaridade com os números dos contadores, o
raciocínio lógico dos engenheiros, a capacidade de argumentação dos advogados,
a análise crítica dos sociólogos, o entendimento da raiz dos fenômenos como os
historiadores, além da visão territorial e espacial dos arquitetos e geógrafos.
Constante leitura e atualização são tarefas obrigatórias
dos economistas que desejam obter sucesso profissional. Acompanhar e avaliar a
evolução das variáveis socioeconômicas, do ambiente empresarial, do contexto
legal, da geopolítica, da sustentabilidade, sobretudo da qualidade de vida das
pessoas são atividades diárias e rotineiras desses profissionais.
Essa diversidade de habilidades, ao mesmo tempo em que
amplia as oportunidades profissionais, impõe aos professores e estudantes de
Economia um pacto pela melhoria contínua das condições de ensino, tendo como
foco o mercado de trabalho, sem descuidar dos pilares fundamentais da
excelência na formação teórica.
(*) Presidente
do Conselho Regional de Economia, consultor, professor da Uece e doutor em
Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona.
Fonte: O Povo, de 12/08/2017. Opinião.
p.11.
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