Por Luiz Gonzaga Fonseca
Mota (*)
Todos sabem que uma
estrutura de ensino adequada é fundamental para melhorar as condições de vida
de um povo, nos aspectos do emprego, da saúde, da violência, dentre outros.
Segundo o professor Albert Fishlow, “investir
na educação é a forma mais eficiente para se conseguir uma melhor e mais justa
distribuição de renda”. É importante
eliminar a prioridade retórica e realizar investimentos nas múltiplas dimensões
do acesso, equidade e qualidade. Uma pessoa com melhor formação educacional,
tanto cognitiva como comportamental, possui melhores condições de acesso ao
mercado de trabalho. De fato, a educação melhora a qualidade de vida de uma
pessoa, permitindo-lhe alcançar a verdadeira cidadania. Com o progresso
tecnológico são requeridas, cada vez mais, novas aptidões. Não basta acompanhar
as transformações, deve-se ter a capacidade de antecipá-las. Vale ressaltar, no
entanto, não se pode ser indiferente ao avanço da tecnologia, como também à
marginalização do processo de relações humanas. Assim, para reflexão, seguem-se
dois pensamentos: a) “Tenho medo do dia em
que a tecnologia vai se sobrepor à interação humana. O mundo terá uma geração
de idiotas” (Albert Einstein) e b) “Meus filhos terão computadores sim, mas antes terão livros.
Sem livros, sem leitura, nossos filhos serão incapazes de escrever inclusive a
sua própria história” (Bill Gates). A
educação racional permite o verdadeiro desenvolvimento humano abrangendo a
consciência crítica, a solidariedade, a liberdade e a igualdade de
oportunidades. É fundamental que as nações entendam que uma boa educação é um
investimento, sem dúvida, o mais importante, para se alcançar um Estado
Democrático de Direito. Como disse Kant: “O
homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Portanto, é urgente ações e programas voltados para o
ensino nas várias categorias educacionais.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do
Ceará.
Fonte:
Diário do Nordeste, Ideias. 5/7/2019.
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