Por Joana Angélica
Paiva Maciel (*)
A Prefeitura de Fortaleza avança, mais
uma vez, na assistência à saúde da população por meio do Programa Melhor em
Casa. Em parceria com o Ministério da Saúde, fortalece um serviço que vai
atender pacientes com dificuldades temporárias ou definitivas de locomoção. Se
não puder sair de casa para ir a uma unidade de saúde, receberá a atenção
domiciliar para o seu tratamento.
Cuidar das pessoas com um programa de
atenção domiciliar proporciona ao paciente uma assistência mais próxima à rotina
da família, evita hospitalizações desnecessárias e diminui o risco de
infecções, além de estar no aconchego do lar. Essa estratégia é amparada por
estudos científicos que apontam o bem-estar, o carinho e a atenção familiar,
aliados à adequada assistência em saúde como elementos importantes para a
recuperação.
O Melhor em Casa atende desde a atenção
básica até pacientes com necessidades de procedimentos mais complexos, com uso
de recursos/insumos contínuos ou temporários, até estabilização do quadro, e
necessidade de acompanhamento no mínimo semanal.
Além das equipes de Estratégia de Saúde
da Família, o serviço já conta com 16 equipes, formadas por profissionais
especializados em Atenção Domiciliar. São médicos, enfermeiros, técnicos de
enfermagem e fisioterapeutas, além de assistentes sociais, terapeutas
ocupacionais, nutricionistas, farmacêuticos, dentistas e fonoaudiólogos.
O objetivo é melhorar e ampliar a
assistência a pacientes com agravos de saúde que possam receber atendimento
humanizado em casa e perto da família. Essa é uma das vantagens do programa que
também ajuda a pacientes submetidos a cirurgias que possam fazer a recuperação
em casa, o que reduz o risco de contaminação e infecção.
Para o atendimento domiciliar, a
Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza estabeleceu alguns critérios
administrativos, clínicos e socio-assistenciais para atendimento das equipes,
como também critérios para desligamento dos pacientes do programa e para
desospitalização. Espera-se, desta forma, dar mais qualidade de vida a
pacientes, evitando uma hospitalização desnecessária.
Esse serviço representa um avanço para a
gestão de todo o sistema público de saúde, já que otimizará custos e ajudará a
desocupar os leitos hospitalares, proporcionando um melhor atendimento e
regulação dos serviços de urgência dos hospitais municipais.
(*) Médica
e professor de Medicina da UniChristus. Secretária Municipal da Saúde de
Fortaleza
Fonte: Publicado In: O Povo, de 28/2/2020. Opinião. p.17.
Nenhum comentário:
Postar um comentário