Por Desirée
Mota (*)
Em março de 2020 surgiu a pandemia do coronavírus e
em detrimento dela vários setores econômicos sofreram devido ao isolamento
social: pequenos produtores menos inseridos nas grandes cadeias produtivas,
varejo de bens não essenciais, turismo e sua cadeia produtiva, municípios
menores e o setor informal.
E houve a necessidade de incorporação e impactos de
novas tecnologias como: Investimentos em novas tecnologias e ferramentas
online, investimentos em qualificação de pessoal, nova cultura de gestão,
vendas e consumo, conexões mais ágeis e de maior alcance, redução de custos com
escritórios, insumos e combustíveis, atração dos jovens pela produção rural
tecnologizada, aumento na comunicação e novas demandas por mecanismos de
entregas.
A pandemia trouxe alguns efeitos na vida das pessoas
como perda de renda pessoal, impacto no emprego, na renda do domicílio e com o
trabalho remoto houve necessidade de uma adaptação a essa nova realidade. As
empresas tiveram que melhorar seus processos de trabalho em detrimento da
jornada flexível. E houveram alguns benefícios para o trabalho remoto: redução
de custos, possibilidade de contratar talentos em qualquer parte do mundo,
ajuda de custos para os colaboradores arcarem com a energia e internet em suas
residências e uma relação de confiança, que importa em entregar as tarefas,
cumprir metas.
E o mercado de trabalho pós-pandemia modificou os
padrões de consumo, diminuiu a quantidade de funcionários, mudança na postura
da liderança e a transformação digital se tornou essencial nessa era
virtualizada com tecnologias e aplicativos. Estimular a competitividade por
meio do desenvolvimento dos seus diferenciais como: mudança de atitude, adoção
de práticas sustentáveis, estimular o desenvolvimento de tecnologia, implantar
uma gestão sustentável, desenvolvimento territorial e procurar um resultado não
só econômico, mas também sócio ambiental se faz essencial para os tempos
atuais.
Finalmente, as transformações do mercado de trabalho
pós-pandemia intensificou o home office que veio para ficar. É uma tendência
mundial. Trouxe para as empresas uma maior flexibilidade, segurança, melhoria
na qualidade de vida, maior produtividade, acordo de resultados com base em
metas e um espírito de cooperação.
(*)
Economista.
Fonte: Publicado In: O Povo, de 12/11/21. Opinião, p.21.
Nenhum comentário:
Postar um comentário