terça-feira, 7 de dezembro de 2021

AS TRANSFORMAÇÕES DO TRABALHO PÓS-PANDEMIA

Por Desirée Mota (*)

Em março de 2020 surgiu a pandemia do coronavírus e em detrimento dela vários setores econômicos sofreram devido ao isolamento social: pequenos produtores menos inseridos nas grandes cadeias produtivas, varejo de bens não essenciais, turismo e sua cadeia produtiva, municípios menores e o setor informal.

E houve a necessidade de incorporação e impactos de novas tecnologias como: Investimentos em novas tecnologias e ferramentas online, investimentos em qualificação de pessoal, nova cultura de gestão, vendas e consumo, conexões mais ágeis e de maior alcance, redução de custos com escritórios, insumos e combustíveis, atração dos jovens pela produção rural tecnologizada, aumento na comunicação e novas demandas por mecanismos de entregas.

A pandemia trouxe alguns efeitos na vida das pessoas como perda de renda pessoal, impacto no emprego, na renda do domicílio e com o trabalho remoto houve necessidade de uma adaptação a essa nova realidade. As empresas tiveram que melhorar seus processos de trabalho em detrimento da jornada flexível. E houveram alguns benefícios para o trabalho remoto: redução de custos, possibilidade de contratar talentos em qualquer parte do mundo, ajuda de custos para os colaboradores arcarem com a energia e internet em suas residências e uma relação de confiança, que importa em entregar as tarefas, cumprir metas.

E o mercado de trabalho pós-pandemia modificou os padrões de consumo, diminuiu a quantidade de funcionários, mudança na postura da liderança e a transformação digital se tornou essencial nessa era virtualizada com tecnologias e aplicativos. Estimular a competitividade por meio do desenvolvimento dos seus diferenciais como: mudança de atitude, adoção de práticas sustentáveis, estimular o desenvolvimento de tecnologia, implantar uma gestão sustentável, desenvolvimento territorial e procurar um resultado não só econômico, mas também sócio ambiental se faz essencial para os tempos atuais.

Finalmente, as transformações do mercado de trabalho pós-pandemia intensificou o home office que veio para ficar. É uma tendência mundial. Trouxe para as empresas uma maior flexibilidade, segurança, melhoria na qualidade de vida, maior produtividade, acordo de resultados com base em metas e um espírito de cooperação. 

(*) Economista.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 12/11/21. Opinião, p.21.


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