Giselda Medeiros (*)
Natal!
Bimbalha o sino! E o povo ainda
parece
não cuidar de seu sentido
e vai,
de loja em loja, em busca infinda,
comprar
presentes, vinho envelhecido...
Natal!
Na manjedoura a Criança linda,
nascendo,
ergue Seus braços no sentido
do
abraço à humanidade e a ela brinda
com a
taça do Amor recém-nascido...
Natal!
Luzes e enfeites coloridos,
perfumes,
ceias... Mas, na estrebaria,
José,
Jesus, Maria, entre mugidos...
Natal!
Ah... Que contraste! Insanidade!
O
menos festejado é O que devia
Ser
adorado pela humanidade!
(*) Da Academia Cearense de
Letras. Princesa dos poetas cearenses.
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