Por Mateus Facundo, de O Povo
A história peculiar sobre este dia vem de uma troca de calendários e remonta ao século XVI
Antigamente,
para comemorar a chegada de um novo ano, as festividades começavam no dia 25 de
março e duravam até o primeiro dia de abril
Um novo mês começa e, com ele, as brincadeiras de 1º de
abril, conhecido também como Dia da Mentira, Dia dos Tolos ou Dia dos Bobos,
dependendo do País. Quem nunca acreditou em um caso muito bem contado por
amigos ou até desconhecidos, e que poderia ser verdade, mas depois olhou o
calendário e viu que era o 1º dia de abril?
A história da peculiaridade deste dia vem de uma troca de
calendários e remonta ao século XVI, na França, durante o reinado de Carlos IX,
que durou de 1560 a 1574. Até 1562, era utilizado o calendário juliano, onde o
começo do ano era comemorado no dia 1º de abril. Para celebrar a chegada de um
novo ano, as festividades começavam no dia 25 de março e duravam até o primeiro
dia de abril.
Em 1564, o rei da França institui um novo calendário, que
dura até hoje, o gregoriano, em que o ano se iniciava no dia 1º de janeiro. Com
a mudança, houve quem não se acostumou com a ideia e continuou celebrando a
data no começo de abril. Quem já tinha se adaptado e sabia do novo dia passou a
pregar peças em quem resistia ao novo calendário. Essas pessoas eram chamadas
de "bobos de abril" (como o Dia da Mentira é conhecido atualmente nos
Estados Unidos, tradução de "April Fool's Day") e recebiam presentes
inusitados e convites falso para festas de Ano Novo.
A tradição se espalhou pelo mundo e cada País tem suas
brincadeiras de Dia da Mentira. Na Irlanda, por exemplo, a tradição é entregar
uma "carta importante" em um envelope selado para alguém e pedir que
ela repasse para outras pessoas. A ideia é que o papel passe por várias
pessoas. Aquele que não resistir e abrir vai ler a mensagem "mande o bobo
mais longe".
No
Brasil
A mais famosa, e uma das primeiras piadas de 1º de abril
aconteceu em 1848. Um jornal, coincidente chamado "A Mentira",
noticiou a morte do então imperador do Brasil Dom Pedro II. O fato era uma
brincadeira e a publicação desmentiu o falecimento dois dias depois. Dom Pedro
II morreu somente em 1891.
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