Os
amigos do Instituto do Câncer do Ceará se despediram de Dona Elsie, como era
chamada carinhosamente, no dia 25 de julho. Elsie Studart Gurgel de Oliveira,
que dedicou 22 anos de sua vida à instituição, faleceu depois de três meses de
enfermidade. Ela era membro do Comitê de Ética em Pesquisa, participava do
Conselho Editorial da Revista Conexão ICC e integrava a Rede Feminina do ICC.
Ainda emprestava sua experiência como escritora e redatora nas demandas
institucionais e dos funcionários da casa, sendo responsável pela redação da
maioria dos discursos oficiais da Instituição.
Companheiro
de trabalho de Dona Elsie durante todo o tempo em que ela trabalhou no ICC, o
Dr. Marcelo Gurgel,
também presidente do Comitê de Ética em Pesquisa do ICC, lamentou a partida da
grande amiga. “A professora Elsie era uma pessoa de invejável cultura, cultora
das letras, detentora de uma memória prodigiosa, exibia o dom da escrita, com
inegável primor e aguçada sensibilidade, com incursões em deferentes gêneros
literários”, relata ele. Ao lado dela, Dr. Marcelo publicou vários livros e foi
seu editor. “Ainda tenho sob custódia alguns dos seus trabalhos que podem ser
divulgados em caráter póstumo, oportunamente. A Elsie participou das
comemorações dos 50 anos do ICC, que aconteceu em 1994, dos 60 anos, em 2004, e
dos 65 anos, em 2009. Ela fará muita falta na comemoração dos 70, que será 2014”.
Ele
lembra ainda que a professora Elsie participou da criação da Escola Cearense de
Oncologia, inclusive elaborando projetos apresentados ao Ministério da
Educação, para fins de autorização de funcionamento.
Sua
sede pelos livros era tão grande que Elsie publicou dez livros e deixou dois
prontos: um sobre o Dr. Haroldo Juaçaba e o outro, de contos. No próximo dia 30
de agosto, após a Sessão Clínica da data, por volta das 8 horas, o ICC fará uma
homenagem a Dona Elsie como uma última despedida e convida a todos a
participarem desse momento de saudade.
(Depoimentos resumidos)
GRATIDÃO E RECONHECIMENTO
Uma história viva feita de muita fraternidade, ternura,
compreensão, disponibilidade, competência; tudo envolto numa aura de
simplicidade e delicadeza. Foi assim que viveu a “Dona Elsie”. E nós,
conhecidos, amigos e colegas, caminhantes de uma mesma direção, queremos
respeitosamente fazer memória e registrar nosso reconhecimento e gratidão. Nas
nossas mentes e nos santuários de nossos corações deixemos ecoar nosso muito
obrigado e a nossa saudade.
Marcos Venício Alves Lima
SAUDADE
Perdemos a D. Elsie, uma grande mulher que parecia
pequena. Perdemos a mãezona, a amiga incondicional, a confidente, a testemunha,
aquela que era “pau pra toda obra”. Nosso planeta Terra ficou “capenga” com sua
partida, mas, em compensação, a alma do universo ficou mais bonita com a sua chegada.
D. Elsie, até que voltemos a nos encontrar novamente, e também não tenho a
menor dúvida disso, que Deus do nosso coração e da nossa compreensão a guarde
em seus braços. Restará, até lá, uma ENORME saudade.
Victor Hugo Medeiros de Alencar
É DIFÍCIL DIZER ADEUS PARA QUEM
AMAMOS
Querida amiga Dona Elsie, falar da senhora, parece fácil,
diante das qualidades inatas que a senhora trazia consigo, em abundância, tais
como: generosidade, humildade, simplicidade, compaixão e solidariedade com
qualquer pessoa que tivesse a oportunidade de se aproximar da senhora. Apesar
da dor da perda de nossa querida dona Elsie, sigamos o exemplo do Papa
Francisco quando nos estimula a conservar a esperança, deixar-se surpreender
por Deus e viver na alegria.
Inês Tavares Vale e Melo
Extraído de: ICC Comunica. Agosto/2013. p.3.
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