Pe. Orlando
Gambi
Já virou tradição celebrar o pai no segundo domingo de
agosto. Ótimo! Faça com que seu pai, nesse dia, prove algo especial.
Ofereça-lhe o que há de melhor em você; sobretudo, mostre-lhe respeito e
gratidão. Não passe esse dia só com oferta de presentes, com abraços e palavras
bonitas. Nunca seremos devidamente gratos a nosso pai pelo dom da vida que ele
nos transmitiu.
Nas escrituras
encontramos o verdadeiro conceito de pai. Ele é o chefe de família, é o princípio
de uma descendência e elo de uma linhagem. É também nas escrituras que vemos um
conceito mais amplo de pai com o significado de chefe de uma parte do povo,
chefe de diversos grupos e até mesmo chefe de todo um povo.
Em determinados
momentos a palavra pai é atribuída ao rei, aos sacerdotes, aos profetas e aos sábios,
em virtude de sua autoridade e missão de educadores.
Abençoar é o que
mais importa na missão de pai. A energia para punir nunca pode dissociar-se da
obrigação de abençoar. O pai sempre deve abençoar, mesmo no caso em que os
filhos se mostrem maus, rebeldes e ingratos.
O bom pai não é
aquele que faz todas as vontades dos filhos. É aquele que busca o melhor para
eles, que procura ensinar-lhes sobre a vida com palavras e exemplos, que
procura ensinar-lhes a viver com retidão e dignidade, que procura ensinar-lhes
o sentido da vida.
Bom é o pai que,
por amar, sabe o tempo de dizer “sim” e o tempo de dizer “não” aos filhos.
Esqueça os
defeitos que seu pai possa ter; esqueças as vezes em que ele falhou, as vezes
em que ele não foi ta bom quanto você esperava. Deixe que Deus julgue os casos
de suas fraquezas e misérias.
Deus é o único
que conhece a fundo os corações e as intenções. De mais a mais, sua misericórdia
é infinita e ele está sempre pronto a perdoar.
(*) Orlando Gambi foi um missionário
redentorista da Província da São Paulo. Nasceu em 17/05/1925, professou seus votos
em 02/02/1946 e recebeu o sacerdócio em 27/12/1950. Faleceu em 22/11/2005.
Esse padre redentorista foi
autor de vários livros publicados pela Editora Santuário: “Paz & Bem”, “Gosto
que me falem de amor”, “Ver a vida com amor”, “Como eu dizia, Senhor”, “Fique
de bem com a vida”, “Vida de Santa Teresinha”, entre outros.
Em cada livro seu ele sempre
desejou que o leitor acreditasse firmemente no amor de Deus e acreditasse,
sobretudo, que o amor de Deus é, ao mesmo tempo, um convite para amar. Em suas
mensagens ele também procurou transmitir o mesmo sentimento.
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