Por Artur Bruno (*)
O
tema definido pela ONU do Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano é a
Restauração de Ecossistemas. Em 5 de junho, ocorrerá o lançamento da Década das
Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas. Tudo é válido: plantar árvores,
tornar as cidades verdes, restaurar florestas, mudar a alimentação, limpar rios
e litorais.
São
os ecossistemas que garantem a riqueza da nossa biodiversidade, que, pela ação
predatória do homem, vem se perdendo em todo o mundo, em especial nas regiões
tropicais. A diminuição desta variedade pode trazer consequências graves, uma
vez que uma espécie extinta coloca em risco várias outras.
No
Ceará, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA) está investindo no aumento
do número de unidades de conservação (UCs). Até o final da gestão Camilo
Santana passaremos de 24 para 41 UCs estaduais. Nenhuma destas unidades tinha
Plano de Manejo. Ao final de 2022, 17 UCs já possuirão Planos.
Temos
apostado na valorização de nossa flora e da fauna. A Lei Estadual nº
16.002/2016, criou o Programa de Valorização das Espécies Nativas, incentivando
o plantio e a recuperação de áreas com espécies nossas. Em 2019, foi criada a
Coordenadoria de Proteção Animal e, desde então, a SEMA desenvolve promove a
Semana Estadual de Proteção Animal.
Lançamos
também os Inventários da Fauna e da Flora do Ceará. O Inventário da Fauna
listou 1.287 espécies de animais no Estado. Nossa Flora, por sua vez, conta com
2.465 espécies de plantas. Além do registro, os Inventários servirão de base
para a elaboração da lista vermelha de nossas espécies ameaçadas.
Em
relação ao florestamento e reflorestamento, a SEMA realizou o plantio, até
2020, de 71 mil mudas, em áreas degradadas. Os viveiros da SEMA apresentaram
excelente média de produção anual, a saber: Parque Estadual Botânico (90 mil),
APA da Serra de Baturité (40 mil) e Parque Estadual do Cocó (40 mil). No Ceará,
natureza é prioridade!
(*) Secretário do
Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMA) do Estado do Ceará. Sócio do Instituto do
Ceará.
Fonte: Publicado In: O Povo, de 5/6/21. Opinião, p.18.
Nenhum comentário:
Postar um comentário