Por Antônio Vasques (*)
Após
mais de 2 anos está chegando ao final a pandemia de Covid19 em
Fortaleza. Cada família fortalezense atingida pela periculosidade do vírus tem
uma história dramática para contar às gerações futuras. No âmbito do setor
público as ações de enfrentamento ao vírus foram muito bem coordenadas entre
governo do Estado e a Prefeitura Municipal.
Diferentemente
de algumas outras capitais, Fortaleza teve a sorte e o privilégio de contar com
rápida ampliação da infraestrutura de leitos hospitalares, evitando-se cenas
dramáticas oriundas da falta de pronto atendimento.
No
setor privado, destaque-se o desenvolvimento do capacete Elmo -
mecanismo de respiração artificial não invasivo - que diminuiu em até 60% a
necessidade de internação em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os
protótipos foram desenvolvidos no Instituto SENAI de Tecnologia (IST) com o
decisivo apoio do diretor regional do Senai engenheiro Paulo André Holanda.
Ainda
no setor privado destaco a atuação do dr Elias Leite que, como presidente da
Unimed Fortaleza, tornou-se conhecido pela divulgação de vídeos diários sempre
com a positividade da hashtag "#vai dar certo".
Destaco,
também, o sucesso da campanha de doação e distribuição de capacetes Elmo
liderada pelo dr Ricardo Pessoa, da clínica Progastro. O panorama futuro aponta
para a Covid19 em Fortaleza entrar em um processo endêmico a
partir de abril próximo, com o gráfico em forma de sino da curva do vírus
pararelo ao eixo X onde permanecerá até o infinito.
Por
isso há a necessidade de vacinação periódica..com ampla
possibilidade de termos, ainda neste ano, a vacina única contra influenza e
Covid19, já em fase de desenvolvimento pelo Instituto Butantan. Não prevejo
quadro de maior gravidade para os próximos meses, salvo o surgimento aleatório
de novas variantes. Cuide-se! Que Deus proteja a nossa bela cidade.
(*)
Professor associado da Uece. Pós-Doutor em Educação.
Fonte: Publicado In: O Povo, de 27/04/22. Opinião, p.18.
Nenhum comentário:
Postar um comentário