Asas dos Anjos
Por Pedro Salgueiro
(*)
Em
homenagem ao Padre Pitombeira, o amigo poeta Majela Colares
verseja seu belo:
Sob asas de
anjos
Vai
amigo vento, vai / mirando a luz cósmica infinita / e divulgue em todos os campos
/ de lírios celestias, por todo o Universo possível, / pensado-possível / que o
Padre faleceu / - agora é essência em luz - / O nosso Padre, o Pitombeira / o
Padre Poeta... do Diocesano/latim / Evangelizador da Ribeira / do Jaguaribe,
Rio das Onças / hoje tresmalhadas no passado / tempo/verbo pretérito / semeador
do verso divino / do Reino do filho do homem / - Cordeiro de Deus - / Pai que
nos ama e nos / enche de Graça e fé / E nos guarda / em infindável e ampla
misericórdia... // O nosso querido Padre se foi / Em busca do Paraíso / de
sonhos e poesia / Paraíso sagrado de luz / (de Virgilio, Beatriz e Dante) /
Onde reside a mais pura e envolvente / Luz, profundamente alumirante / Reino de
Nosso Senhor Jesus Cristo... // Vai amigo vento, vai... / Pegue com seus leves
/ tão leves braços, / Francisco de Assis, o Pitombeira / E envolto na mais
refinada luz / repouse-o no Santíssimo / E eterno Colo de Deus / Para em
seguida ele, o Padre Pitombeira, rezar / sua primeira homilia / No templo
Celestial."
(*)
Escritor. Cronista de O Povo.
Fonte: Publicado In: O Povo, de 5/08/22. Vida & Arte, p.2.
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