quarta-feira, 17 de agosto de 2022

O POETA MAJELA COLARES EM PEDAÇOS I

Asas dos Anjos

Por Pedro Salgueiro (*)

Em homenagem ao Padre Pitombeira, o amigo poeta Majela Colares verseja seu belo:

Sob asas de anjos

Vai amigo vento, vai / mirando a luz cósmica infinita / e divulgue em todos os campos / de lírios celestias, por todo o Universo possível, / pensado-possível / que o Padre faleceu / - agora é essência em luz - / O nosso Padre, o Pitombeira / o Padre Poeta... do Diocesano/latim / Evangelizador da Ribeira / do Jaguaribe, Rio das Onças / hoje tresmalhadas no passado / tempo/verbo pretérito / semeador do verso divino / do Reino do filho do homem / - Cordeiro de Deus - / Pai que nos ama e nos / enche de Graça e fé / E nos guarda / em infindável e ampla misericórdia... // O nosso querido Padre se foi / Em busca do Paraíso / de sonhos e poesia / Paraíso sagrado de luz / (de Virgilio, Beatriz e Dante) / Onde reside a mais pura e envolvente / Luz, profundamente alumirante / Reino de Nosso Senhor Jesus Cristo... // Vai amigo vento, vai... / Pegue com seus leves / tão leves braços, / Francisco de Assis, o Pitombeira / E envolto na mais refinada luz / repouse-o no Santíssimo / E eterno Colo de Deus / Para em seguida ele, o Padre Pitombeira, rezar / sua primeira homilia / No templo Celestial."

(*) Escritor. Cronista de O Povo.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 5/08/22. Vida & Arte, p.2.

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