Abro a coluna com Franco Montoro
Depois
de deixar governo e Parlamento, Franco Montoro passou a se dedicar ao Instituto
Latino-Americano – ILAM. Na condição de presidente, foi a um almoço organizado
por grupo de professores da USP no restaurante do campus. Como se sabe, Montoro
tinha dislexia, momentos em que confundia nomes. A conversa fluía bem. A certa
altura, ele se surpreendeu ao saber que este consultor era potiguar e parente
de queridos amigos dele, João Faustino e Sônia. Montoro e dona Lucy foram
padrinhos de casamento de uma das filhas do casal. De repente, lá vem a
pergunta:
– Como está o Agrário?
Passo a
lupa na mente e lamento ignorar a identidade da figura. Mudamos de assunto. O
Agrário continua a frequentar a minha cuca. De repente, Eureka. Agrário?
Agrário? Não seria o Urbano?
Tomo a
iniciativa:
– Governador, será que o senhor não confundiu o
Agrário com o Urbano?
– Ah, é claro, é claro. Desculpe. Como vai o
Urbano?
Francisco
Urbano era presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
– CONTAG. Um potiguar muito conhecido nos universos sindicalista e político.
Montoro havia confundido o espaço rural com a geografia urbana.
Franco
Montoro: exemplo de Honradez e Dignidade.
Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).
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