Abro a
coluna com uma historinha das Alagoas.
Jesus Cristo
Era
aniversário de um bravo coronel de polícia de Palmeira dos Índios. Contrataram
dois cantores para animar a festa. Os homens chegaram, violas em punho:
-
Coronel, vamos cantar a sua vida.
– Nada
disso, cantador de verdade não prepara, improvisa. Vou dar um mote, vocês
cantam. E nada de minha vida. Quem vai ser cantado, hoje, é Jesus Cristo. E o
mote é: – “Jesus Cristo veio ao mundo nos livrar das injustiças”.
Um
cantador olhou para o outro, cada qual mais branco. O coronel estava nervoso. O
jeito era começar.
Um
tirou: - Jesus Cristo veio ao mundo nos livrá das injustiça.
O outro
respondeu: - Quando ele tinha 15 anos rezou a primeira missa.
O
primeiro engasgou. E foi em frente: - Quando completou 18, sentou praça na
poliça.
O
coronel não gostou. Meteu os dois no xadrez.
Um vácuo no jornalismo
A morte
de Ricardo Boechat abre um imenso vácuo no jornalismo. A frase é mais uma entre
as milhares que circulam por ocasião do desaparecimento de celebridades,
pessoas famosas. Mas, no caso de Boechat, a verdade do argumento está no fato
de que ele era exceção na galeria dos âncoras de TV e comentaristas de rádio.
Desenvolveu forte identidade. Inigualável. Discorria sobre temas que dominava
de forma exemplar, informava, interpretava, opinava e até fazia humor,
exercendo, assim, as quatro funções básicas do jornalismo: informar,
interpretar, opinar e divertir.
Fonte: Gaudêncio
Torquato (GT Marketing Comunicação).
Nenhum comentário:
Postar um comentário