Por Ricardo
Alcântara (*)
A
gente torce – já torcemos em anos piores (1970) – mas a seleção brasileira hoje
é isto: um presidente desmoralizado, um técnico ultrapassado e meia dúzia de
armadores incapazes de liderar o time como maestros da bola.
Antes
produtores de gênios, hoje o futebol brasileiro se destaca lá fora mais pelo
talento de seus defensores (Dante, Tiago Silva, André Luiz) do que pela conhecida
capacidade ofensiva que fez desta tradição uma referência da nacionalidade.
Vai
cair tudo nas costas do jovem Neymar? Quem diz que Pelé brilhou na Copa do
Mundo aos 17 anos, se esquece de que ele não carregava essa responsabilidade
nas costas: jogava ao lado de cobras criadas, como Didi, Nilton Santos e
Zagalo.
Por
outro lado, vocês viram o bolão que os times alemães estão jogando? E olha que
aquilo lá foi em cima dos espanhóis, atuais campeões de tudo. Sei não... a
gente bem que podia ir disputar essa na Argentina. Derrota “em casa” é para
sempre.
(*) Jornalista e
escritor. Publicado In: Pauta Livre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário