Por Roberto
Macedo (*)
Um dos eventos religiosos mais importantes do planeta,
acontecido no início de agosto em Portugal, a 37ª Jornada Mundial da Juventude
2023, reuniu um milhão e meio de jovens sedentos de espiritualidade, em face
ao clima que o mundo vive de descuido dos valores religiosos. Com foco no
catolicismo, essa jornada nos mostrou que a fé cristã está viva no coração dos
jovens e que o momento é propício para contar com as crenças que movem a
juvenilidade.
O Papa Francisco, com o espírito jovial que carrega, tem sido
vez por outra acusado de comunista por certos atores mundiais, mídias e redes
sociais e, também, em conversas privadas. Inclusive, em alguns momentos tenho
ouvido essa maledicência dirigida à Sua Santidade, como se o exercício da
solidariedade humana, da compaixão e do amor, fosse coisa de comunista.
Olhando para o papado de Bento XVI, que se retirou
prematuramente, e comparando-o ao de Francisco, a surpresa em sido realmente
geral desde o momento de sua eleição em 2013. Escolhido por grande maioria, com
uma cabeça atualizada para os desafios de hoje, e com muita coragem para
iniciar grandes reformas na igreja católica, era de se esperar que algumas
incompreensões e desvios de percepção surgissem a seu respeito.
Procuro ouvir diariamente, em determinados horários da noite, a
palavra do Papa Francisco. Ele sempre traz mensagens simples, mas que nos levam
a meditar e adotar seus ensinamentos para as nossas vidas. Foi isso que ele fez
no seu encontro com jovens peregrinos na Jornada Mundial da Juventude, levando
energia e encorajamento para que se aperfeiçoem mais na consolidação da fé de
cada um, de modo que possam transformar a palavra do evangelho em atitudes e
ações de amor por onde vivem.
Foram momentos de grande alegria, de interação entre povos,
países do mundo inteiro, numa demonstração clara de que Deus estava presente,
principalmente através do Espírito Santo, inspirando o Papa e transmitindo
inspirações a todos os participantes. A esperança de um mundo melhor passa pela
renovação da fé católica e pela vibração da juventude.
(*) Economista. Empresário.
Fonte: O Povo, 4/09/2023. Opinião. p.18.
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