Por Rodrigo Marinho (*)
A afirmação de março de 2020 era a
seguinte: "fique em casa para achatarmos a curva, ter tempo de prepararmos
o sistema de saúde e, com isso, não entrar em colapso" e agora a afirmação
é esta: "fique em casa porque o sistema entrou em colapso", e com
isso houve a decretação do lockdown.
Nada foi feito de concreto, o dinheiro foi usado da pior maneira possível,
seja nos hospitais de campanha desmantelados pelo País, seja nos diversos casos
de corrupção, além da clara
demora em adquirir vacinas, que, só agora, a iniciativa privada teve
autorização de comprar.
Porém, para os gestores da pandemia, a culpa é sua, que
sempre pagou a conta e terá que pagar novamente, só que o preço agora é ainda
maior.
Temos mais de catorze milhões de desempregados, mais de um milhão de empresas
foram fechadas e não houve um único
desconto nos salários de governadores e prefeitos que decretaram o fechamento
dessas empresas.
Nenhum centavo foi descontado dos parlamentares,
muito menos do Judiciário, que chegou a criar auxílios, aqueles famosos penduricalhos, neste período de pandemia,
um escárnio contra aqueles que sempre
sustentaram este País.
Enquanto empresas são fechadas, os milhares de
trabalhadores, dos serviços que são considerados essenciais pelos
governantes, aglomeram-se nos ônibus que fazem o seu transporte.
Lembro que o serviço de transporte público é controlado pelo município
e que já deveria ter sido aberto completamente para que essa situação acabasse.
Obviamente, o Estado não resolve esse problema, o
que só confirma a afirmativa de Milton Friedman, "se o estado administrasse
o deserto do Saara em cinco anos faltaria areia."
Apesar disso tudo, seguimos firmes na batalha de
sustentar nossa família, de melhorar a condição de vida dos brasileiros, de demonstrar, todos
os dias, que todo serviço que coloca a comida na mesa é essencial.
Caminhamos firmes na busca por um país mais livre e
próspero, que queremos sim a vacina ou um medicamento que possa salvar vidas. Iremos, todos os dias, seguir lutando pelo
empreendedorismo e pela Liberdade! Nós somos a resistência!
(*) Advogado.
Fonte: Publicado In: O Povo, de 19/3/2021. Opinião. p.24.
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