Por Fabiana Arrais (*)
A segunda região
urbana de maior expressão do Estado tem um dinamismo produtivo que possibilita
que as três cidades principais (Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha) cresçam
economicamente de forma interdependentes, ao mesmo tempo em que promove
autonomia nas ações do poder público, que impactam diretamente na captação de
novos empreendedores e na geração de empregos e renda.
Barbalha, a terra
dos verdes canaviais, com uma população de 75.033 habitantes (IBGE, 2022)
conseguiu pós-pandemia uma ascensão econômica de destaque no Estado. Dados
divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nos
períodos de 2022 e 2023 já demonstravam a constância na geração de empregos,
fator determinante para o aumento da demanda local.
É importante
pontuar que o cenário econômico nacional fortalece a confiança dos
empreendedores a investirem no mercado barbalhense. Há outros pontos a serem
considerados que atraem investidores, como: Barbalha é o polo de excelência em
saúde para 45 municípios; tem a Universidade Federal de Medicina do Cariri; é
um dos berços da cultural popular cearense e destaque nacional no ecoturismo.
Considerando esse
contexto, compreende-se por que Barbalha tem avançado economicamente. Segundo a
Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Barbalha (SDE), no primeiro
trimestre do ano registrou-se um total de 215 consultas finalizadas de
viabilidade para instalação de novos empreendimentos. Se comparado com o mesmo
período do ano anterior (2023), em que foram finalizadas 174 consultas, pode-se
constatar um aumento considerável de 23,5%.
A escolha por
Barbalha é resultado de ações pontuais no campo da valorização e
aperfeiçoamento do capital humano, assim como no suporte de conhecimentos para
os empreendedores nas áreas de gestão de negócios, finanças, vendas e mercado,
conforme destaca Matheus Cruz, que é secretário adjunto de Desenvolvimento
Econômico de Barbalha.
A consulta de
viabilidade é o primeiro passo burocrático iniciado pelo empreendedor para que
ocorra a instalação física de um negócio. Logo, é preciso contar com a
intervenção do poder público para que os próximos passos sigam mais
resolutivos.
(*) Economista.
Fonte:
O Povo,
de 12/04/24. Opinião. p.19.
Nenhum comentário:
Postar um comentário