Por Davi Pontes (*)
Com a
crescente busca pela estética e o aumento da aceitação social das intervenções
cirúrgicas, o mercado da cirurgia plástica no Brasil tem apresentado tendências e perspectivas interessantes em 2024. Observa-se
uma demanda crescente por procedimentos menos invasivos e mais naturais. A
busca por resultados sutis e menos perceptíveis têm levado os pacientes a
optarem por técnicas como a lipoaspiração a laser, a rinoplastia não cirúrgica
e os preenchimentos faciais com ácido hialurônico. A tendência é uma guinada na
percepção da beleza, priorizando a harmonia e a individualidade.
A
tecnologia, por sua vez, tem desempenhado um papel fundamental no avanço da
cirurgia plástica. Equipamentos de última geração, como os simuladores de imagem em 3D e os robôs cirúrgicos, estão possibilitando uma
precisão e uma personalização maior. As ferramentas permitem aos cirurgiões
planejar procedimentos de forma mais detalhada e oferecer resultados mais
satisfatórios aos pacientes.
Atualmente,
na lista das cirurgias mais procuradas estão: lipo bodytite,
rinoplastia, facetite, prótese glútea, mastopexia, com ou sem prótese, bem como
procedimentos que envolvem face, glúteo, botox, enzimas, retirada de sinal e
laser íntimo.
Outro
aspecto é a preocupação crescente com a segurança e a ética na prática da
cirurgia plástica. O aumento da fiscalização por parte dos órgãos reguladores e
a maior conscientização dos pacientes sobre os riscos envolvidos nos
procedimentos têm levado os profissionais a adotarem práticas mais transparentes
e responsáveis. A busca por
certificações e a
atualização constante são cada vez mais valorizadas no mercado. O mercado da
cirurgia plástica no Brasil segue em transformação, impulsionado por uma
demanda crescente por procedimentos estéticos e pela evolução tecnológica.
No
entanto, para se manterem competitivos
e sustentáveis, os
profissionais da área precisam estar atentos às tendências, investir em
capacitação e ética profissional, e adaptar-se às mudanças do ambiente
econômico e social.
(*) Médico cirurgião plástico.
Fonte: Publicado In: O Povo, de 29/04/2024. Opinião. p.20.
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